Perfil de segurança e atividade antinociceptiva e anti-inflamatória das folhas de Eugenia brasiliensis Lam. (Myrtaceae) em camundongos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Jeane Bachi
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/249136
Resumo: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Farmácia.
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spelling Perfil de segurança e atividade antinociceptiva e anti-inflamatória das folhas de Eugenia brasiliensis Lam. (Myrtaceae) em camundongosPlantas medicinaisDorEugenia brasiliensisInflamaçãoTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Farmácia.Relevância etnofarmacológica: Eugenia brasiliensis Lam. é popularmente conhecida como “grumixama” ou “cereja brasileira” e é amplamente utilizada na medicina popular com propriedades adstringentes, diuréticas, energizantes, antirreumáticas e anti-inflamatórias. Embora seu uso tradicional seja amplamente propagado, são poucos os estudos que avaliam sua eficácia e, principalmente, seu potencial efeito toxicológico. Objetivo: O presente estudo buscou avaliar os efeitos toxicológicos do extrato hidroalcóolico de Eugenia brasiliensis (EHEb) e a sua atividade antinociceptiva e antiinflamatória. Materiais e métodos: Foram utilizados camundongos Swiss machos e fêmeas. O estudo da toxicidade aguda foi realizado de acordo com o guia 425 da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD), e a toxicidade subaguda foi avaliada de acordo com o guia 407 da OECD. Foram observadas as respostas comportamentais em conjunto com as avaliações hematológicas, bioquímicas e histológicas. A atividade antinociceptiva e anti-inflamatória do EHEb foi verificada utilizando o modelo de alodinia mecânica e edema de pata induzidos por Carragenina. A alodinia mecânica foi avaliada com uso de filamentos de von Frey e o edema de pata foi avaliado com uso de micrometro. Além disso, os níveis de citocinas inflamatórias e o dano oxidativo foram avaliados nas patas dos animais. Resultados: O tratamento com EHEb não foi capaz de gerar alterações toxicológicas relevantes, tanto nos testes agudos como subagudos. Além disso, as doses de 100 e 300 mg/kg do EHEb reduziram a alodinia mecânica (p<0,001) induzida por carragenina. A dose de 100 mg/kg foi capaz de reduzir citocinas inflamatórias (fator de necrose tumoral - TNF-α, e interleucina - IL-1β), além de aumentar a atividade da enzima superóxido dismutase na pata. Contudo, a dose de 300 mg/kg foi capaz de reduzir o edema da pata, reduzir as citocinas inflamatórias (TNF-α, IL-1β, e IL-6) e os níveis de malondialdeído na pata dos animais. Conclusões: Esse estudo demonstrou que o EHEb não apresenta efeitos tóxicos relevantes. Ademais, também apresenta um importante potencial antinociceptivo, antiinflamatório e antioxidante.Florianópolis, SC.Silva, Morgana Duarte daKraus, Scheila IriaUniversidade Federal de Santa Catarina.Ferreira, Jeane Bachi2023-07-27T13:18:58Z2023-07-27T13:18:58Z2023-06-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis26application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/249136Open Access.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2023-07-27T13:18:58Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/249136Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732023-07-27T13:18:58Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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