Mané beat - coletividade e identidade musicais em Florianópolis (1994-2016)
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/205773 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2018. |
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Mané beat - coletividade e identidade musicais em Florianópolis (1994-2016)HistóriaMúsicaIdentidade culturalTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2018.Esta tese é um estudo sobre o Mané Beat, coletividade de algumas bandas, denominado como um movimento musical ocorrido no final da última década do século XX e primeiros anos do século XXI na cidade de Florianópolis. Desse modo, objetiva-se identificar se foi mesmo um movimento musical e quais as consequências disso, se é um coletivo de bandas e músicos ou apenas uma nomenclatura mercadológica. Indiferente do conceito escolhido, posicionaram-se de alguma forma, como pertencente ao Mané Beat, os músicos das bandas Dazaranha, Iriê, John Bala Jones (ex-Rococó), Phunky Buddha, Primavera nos Dentes, Sallamantra, Stonkas Y Congas, Tijuquera e o cantor e artista plástico Valdir Agostinho. Uma das características que remete o nome Mané Beat é falar da cidade de Florianópolis, e o Manezinho da Ilha, denominação para moradores que possuem características ditas tradicionais. Dessa forma, pesquisa-se, através das canções, como a cidade é retratada nas letras, nos ritmos, nas melodias e harmonias e como estão relacionadas à tradição inventada da cidade, além de ritmos considerados globais como rock, reggae, funk e blues. Pesquisar canções de bandas que têm como uma das características se identificar com o local, que se agrupam para se fortalecerem contra imposições de outras localidades, pode ser percebido, a partir de estudos pós-coloniais, uma forma de proteger sua identidade, ou de sua origem . Assim, o pós-colonialismo será abordado, principalmente, com base na perspectiva da utilização da música e da língua como uma defesa da cultura, avaliadas pela etnomusicóloga Susana Sardo e dos estudos de Staurt Hall para compreender a identidade. Como forma de interpretar as construções culturais da cidade, serão utilizadas as considerações da historiadora Maria Bernadete Ramos Flores, sobre a invenção das tradições, e do historiador Durval Muniz de Albuquerque Júnior, sobre as invenções de identidade, que são a base para historicizar e compreender como essas bandas constroem as identidades e sonoridades. Para perceber a monumentalização de algumas canções na memória da cidade, Le Goff será fundamental para discutir essas questões. Mesmo o Mané Beat não se desenvolvendo como um movimento, para, assim, alcançar o mercado nacional, percebe-se que conseguiu se monumentalizar, ou hinificar , na cidade de Florianópolis, influenciando compositores posteriores.Abstract : This thesis is a study about Mané Beat, the collective of some bands, known at the time as a musical movement occurred at the end of the last decade of the twentieth century and the first years of the 21st century in the city of Florianópolis. One of the objectives of the present work is to identify if it was in fact, a musical movement and, what the consequences of it, if it was a collective of bands and musicians or just a marketing nomenclature. Regardless of the chosen concept, the musicians of the bands Dazaranha, Iriê, John Bala Jones (ex-Rococó), Phunky Buddha, Primavera nos Dentes, Sallamantra, Stonkas Y Kongas, Tijuquera and singer and plastic artist Valdir Agostinho have identifind themselves as belonging to the Mané Beat. One of the characteristics that refers to the name Mané Beat is to speak of the city of Florianópolis, and the Manezinho da Ilha, denomination for locals that have characteristics called traditional. In this way, it will be searched through the songs, how this city is portrayed in the lyrics, rhythms, melodies and harmonies and, how they are related to the invented tradition of the city, besides global rhythms such as rock, reggae, funk, blues. To find songs that have as one of the characteristics to identify with the place, of bands that, moreover, group to strengthen themselves against impositions of other localities, can be perceived through the postcolonial studies, that is to say, a way to protect its identity, or its \"origin\", against external impositions. Postcolonialism will be approached mainly through the perspectives on the use of music and language as a defense of culture, evaluated by the ethnomusicologist Susana Sardo, and Staurt Hall's studies to understand identity. As a way of interpreting the cultural constructions of the city will be used the considerations by Maria Bernadete Ramos Flores about the invention of the traditions as well as discussions about \"inventions\" of identity, by Durval Muniz de Albuquerque Júnior will ground historicizar and to understand how these bands build identities and sonorities. Just as Le Goff will be instrumental in perceiving the monumentalization of some songs in the memory of the city.Silva, Janine Gomes daUniversidade Federal de Santa CatarinaMota, Rodrigo de Souza2020-03-31T14:06:02Z2020-03-31T14:06:02Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis397 p.| il.application/pdf358689https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/205773porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-03-31T14:06:02Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/205773Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732020-03-31T14:06:02Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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