Uma cartografia da infância como linha de força: experimentações do conceito de geração como intersecção rizomática no encontro com o ?outro-geracional?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Serpa, Débora Maian
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/220485
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2020.
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spelling Uma cartografia da infância como linha de força: experimentações do conceito de geração como intersecção rizomática no encontro com o ?outro-geracional?EducaçãoInfânciaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2020.Esta pesquisa consiste em uma cartografia, compreendida como uma estratégia de construção de conhecimento, a partir de um mergulho na experiência. O cartógrafo e o fenômeno estudado se encontram em coemergência e coprodução, no movimento processual da pesquisa. Tal mergulho trouxe a problemática de pensar o conceito de geração, a partir da Sociologia da Infância, em interlocução com o conceito de rizoma, assim como com o pensamento da infância enquanto condição da experiência. Assim, perspectiva-se contribuir para criações de pistas teórico-metodológicas sobre outros modos de pensar o conceito de geração como possibilidade de resistência às relações dicotômicas, binárias e estruturais produtoras de contextos desiguais e discriminatórios. O problema justifica-se pela necessidade de pensar o conceito de geração para além da compreensão de estrutura e sistema, apoiados pelas críticas de Prout. Nesse sentido, tem-se como objetivo geral criar pistas teóricometodológicas que contribuam para pensar a composição do conceito de geração como intersecção rizomática, a partir da infância como linha de força produtora da geração. Aqui, a infância é compreendida como linha de força produtora da geração, que interroga e movimenta o conceito de geração para outros modos de pensamento e composição, em que produz a geração como possibilidade de encontro (afecção), como coexistência de temporalidades, como elo histórico e descontínuo e também movimento de ruptura, resistência e revolução. Os entrelaçamentos entre os conceitos de geração (interpelado e impulsionado pela infância como condição da experiência) e de rizoma na criação da geração como intersecção rizomática ratifica a infância como possibilidade de movimentar o conceito e, assim, revela com maior intensidade as relações da geração como multiplicidade, heterogeneidade e conexão. Portanto, o conceito de geração é perspectivado por vias da multiplicidade, como diferença, ruptura, promotora de linhas de fuga aos movimentos que fomentam os processos de desigualdades e discriminações. Compreende-se que não há geração sem a existência do outro. Alicerçados nesses estudos, são indicadas pistas sobre a produção da geração como intersecção rizomática com os estudos que se debruçam sobre as relações de alteridade. Isso posto, considera-se o contexto da América Latina como um dos contextos mais desiguais do mundo, o que afirma a necessidade do entrelaçamento entre esses estudos, os quais provocam a criação do ?outro-geracional?, provocando a necessidade do desentendimento de si, da importância da sensibilidade e do estar-com. Todos esses movimentos resultam na produção de linhas-geracionais na construção de mapas-geracionais, como expressão dos agenciamentos geracionais.Abstract: This is a cartography, understood as a strategy of knowledge construction, as a dive into experience. The cartographer and the phenomenon studied are in co-emergence and coproduction, in the research movement process. This dive evokes the problem of thinking about the concept of generation, elaborated in the Sociology of Childhood, in interlocution with the concept of rhizome, and with the philosophy of thinking. It is expected to contribute to the creation of theoretical-methodological clues about other ways of thinking about the concept of generation, as a possibility of resistance to the dichotomous, binary and structural relations that produce unequal and discriminatory contexts. The problem is justified by the need to think the concept of generation beyond the understanding of structure and system, supported by Prout's criticism. Its general objective is to create theoretical-methodological clues that contribute to think about the concept of generation as a rhizomatic intersection, from childhood as a line of productive force of generation. Childhood is understood as the productive force line of the generation; it questions and moves the concept of generation to other ways of thinking and composition, where it produces the generation as a possibility of encounter (affection); as the coexistence of temporalities; as a historical and discontinuous link; as a movement of rupture, resistance and revolution. The interlacing between the concept of generation (challenged and driven by childhood) and the concept of rhizome in the creation of generation as rhizomatic intersection, ratifies childhood as a possibility of movement in the concept; reveals with greater intensity the relations of generation as multiplicity, heterogeneity and connection. The concept of generation is looked at through multiplicity, as difference, as rupture, as a promoter of lines of escape from movements that foster the processes of inequality and discrimination. It is understood that there is no generation without the existence of another person. Based on these studies, we indicate clues about the production of generation as rhizomatic intersection with studies that focus on the perspective of relationships of otherness between people. Latin America is one of the most unequal contexts in the world, which reaffirms the need for the intertwining of these studies, which provoke the creation of the \"other-generational\", through the discussions on otherness, by means of representation, in which the generation, as rhizomatic intersection, loses strength and closes itself. And by means of difference it expands, always asking for space, and for this it evokes the need for self-understanding, the importance of sensitivity and being-with. All these movements result in the production of generational lines in the construction of generational maps, as an expression of generational agencies.Schlindwein, Luciane MariaRosa, Rogério MachadoUniversidade Federal de Santa CatarinaSerpa, Débora Maian2021-02-26T14:53:02Z2021-02-26T14:53:02Z2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis190 p.| il., gráfs.application/pdf371122https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/220485porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-02-26T14:53:02Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/220485Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732021-02-26T14:53:02Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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