Composição florística e riqueza de Monilófitas e Licófitas ao longo de gradiente altitudinal no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, Santa Catarina, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carmes, Amanda Angélica
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/132798
Resumo: TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.
id UFSC_900f4bf86ec27bbe1e888f6dfaecf469
oai_identifier_str oai:repositorio.ufsc.br:123456789/132798
network_acronym_str UFSC
network_name_str Repositório Institucional da UFSC
repository_id_str 2373
spelling Universidade Federal de Santa CatarinaCarmes, Amanda AngélicaFiaschi, Pedro2015-05-12T16:39:07Z2015-05-12T16:39:07Z2014https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/132798TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.O presente estudo teve como objetivo caracterizar e comparar a composição florística de monilófitas e licófitas ao longo de um gradiente de altitude em um segmento de floresta ombrófila densa montana. O local escolhido foi a trilha do Pico do Tabuleiro, localizada nos limites do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, município de Santo Amaro da Imperatriz/SC. O levantamento foi realizado entre 2013 e 2014, no qual foram estabelecidas quinze parcelas de 100m², distribuídas em três intervalos de altitude, com aproximadamente 150 metros de distância entre si. Cinco parcelas foram alocadas entre 450 e 500m, cinco entre 650 e 700m e cinco entre 850 e 900m, totalizando uma área de 0,15ha. Amostraram-se todos os indivíduos férteis e estéreis localizados a até 1,50m do chão. A estimativa da riqueza em cada cota altitudinal foi obtida utilizando o estimador Chao 1 e apresentada mediante curvas de rarefação. O índice de Bray- Curtis foi utilizado para comparar a dissimilaridade da composição florística entre as diferentes cotas. A significância da relação entre riqueza e altitude por parcela foi verificada calculando-se o coeficiente de Pearson, representados em diagrama de dispersão. Foram registrados 694 indivíduos, divididos em 35 espécies, 25 gêneros e 13 famílias. Polypodiaceae foi a mais representativa, abrangendo 37% das espécies amostradas, seguido por Hymenophyllaceae (14%). Houve predomínio de indivíduos com hábito terrestre na cota 1 e de holoepífitos nas cotas 2 e 3. A curva de rarefação apresentou pequena diferença de riqueza estimada entre as cotas altitudinais, onde a cota 1 apresentou maior riqueza estimada e a cota 3 a menor. A correlação entre riqueza e altitude demonstra relação linear negativa entre as variáveis, indicando que a riqueza de espécies diminui com o aumento da altitude, no entanto tal relação não foi significativa (p>0,05). Na análise de dissimilaridade florística detectou-se a formação de dois grupos distintos, reforçando a existência de heterogeneidade em montanhas e sua influência na distribuição das espécies de monilófitas ao longo do gradiente de altitude.The objective of this study was to characterize and compare the monilophyte and lycophyte flora along a montane ombrophilous dense forest altitudinal gradient. The study site was the trail to Pico do Tabuleiro, located in the Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, Santo Amaro da Imperatriz/SC. The study was carried out between 2013 and 2014, by establishing fifteen 100m² sample units distributed at three elevational ranges separated by 150 meters among each other. Five sample units were placed between 450 and 500m, five between 650 and 700m, and five between 850 and 900m, giving a total sampling area of 0,15ha. All individuals to 1,50m from the ground were sampled. The estimated richness at each elevation was obtained using Chao 1 estimator, and presented using rarefaction curves. Bray-Curtis index was used to compare the floristic dissimilarity among diferent elevation ranges. The significance of the relationship between richness and altitude was checked by calculating the Pearson coefficient from each sample unit, and represented in dispersion diagrams. We recorded 694 individuals from 35 species, 25 genera and 13 families. Polypodiaceae was the most representative family, comprising about 37% of the sampled species, followed by Hymenophyllaceae, with 14%. Individuals with terrestrial habit predominated at elevation 1, and holoepiphytes at higher elevations (2 and 3). The rarefaction curve presented a small richness difference among the elevations, with the elevation 1 having higher estimated richness than elevation 3. The correlation between richness and elevation showed a negative linear relationship between the variables, indicating that species richness decreases at higher elevations, but this por parcela (p>0,05). The floristic dissimilarity analysis detected the formation of two distinct groups, reinforcing the existence of heterogeneity in mountains and its influence on the distribution of monilophytes along an altitudinal gradient.49Florianópolis, SC.floresta ombrófila densagradiente altitudinalMata AtlânticasamambaiaComposição florística e riqueza de Monilófitas e Licófitas ao longo de gradiente altitudinal no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, Santa Catarina, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALTCCAmandaAngélicaCarmes.pdfTCCAmandaAngélicaCarmes.pdfapplication/pdf1217281https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/132798/1/TCCAmandaAng%c3%a9licaCarmes.pdf081d267a4fde29c94480bb735b3a65e1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81383https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/132798/2/license.txt11ee89cd31d893362820eab7c4d46734MD52123456789/1327982015-05-12 13:39:07.186oai:repositorio.ufsc.br:123456789/132798Vm9jw6ogdGVtIGEgbGliZXJkYWRlIGRlOiBDb21wYXJ0aWxoYXIg4oCUIGNvcGlhciwgZGlzdHJpYnVpciBlIHRyYW5zbWl0aXIgYSBvYnJhLiBSZW1peGFyIOKAlCBjcmlhciBvYnJhcyBkZXJpdmFkYXMuClNvYiBhcyBzZWd1aW50ZXMgY29uZGnDp8O1ZXM6IEF0cmlidWnDp8OjbyDigJQgVm9jw6ogZGV2ZSBjcmVkaXRhciBhIG9icmEgZGEgZm9ybWEgZXNwZWNpZmljYWRhIHBlbG8gYXV0b3Igb3UgbGljZW5jaWFudGUgKG1hcyBuw6NvIGRlIG1hbmVpcmEgcXVlIHN1Z2lyYSBxdWUgZXN0ZXMgY29uY2VkZW0gcXVhbHF1ZXIgYXZhbCBhIHZvY8OqIG91IGFvIHNldSB1c28gZGEgb2JyYSkuIFVzbyBuw6NvLWNvbWVyY2lhbCDigJQgVm9jw6ogbsOjbyBwb2RlIHVzYXIgZXN0YSBvYnJhIHBhcmEgZmlucyBjb21lcmNpYWlzLgpGaWNhbmRvIGNsYXJvIHF1ZTogUmVuw7puY2lhIOKAlCBRdWFscXVlciBkYXMgY29uZGnDp8O1ZXMgYWNpbWEgcG9kZSBzZXIgcmVudW5jaWFkYSBzZSB2b2PDqiBvYnRpdmVyIHBlcm1pc3PDo28gZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMuIERvbcOtbmlvIFDDumJsaWNvIOKAlCBPbmRlIGEgb2JyYSBvdSBxdWFscXVlciBkZSBzZXVzIGVsZW1lbnRvcyBlc3RpdmVyIGVtIGRvbcOtbmlvIHDDumJsaWNvIHNvYiBvIGRpcmVpdG8gYXBsaWPDoXZlbCwgZXN0YSBjb25kacOnw6NvIG7Do28gw6ksIGRlIG1hbmVpcmEgYWxndW1hLCBhZmV0YWRhIHBlbGEgbGljZW7Dp2EuIE91dHJvcyBEaXJlaXRvcyDigJQgT3Mgc2VndWludGVzIGRpcmVpdG9zIG7Do28gc8OjbywgZGUgbWFuZWlyYSBhbGd1bWEsIGFmZXRhZG9zIHBlbGEgbGljZW7Dp2E6IExpbWl0YcOnw7VlcyBlIGV4Y2XDp8O1ZXMgYW9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91IHF1YWlzcXVlciB1c29zIGxpdnJlcyBhcGxpY8OhdmVpczsgT3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGRvIGF1dG9yOyBEaXJlaXRvcyBxdWUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgcG9kZW0gdGVyIHNvYnJlIGEgb2JyYSBvdSBzb2JyZSBhIHV0aWxpemHDp8OjbyBkYSBvYnJhLCB0YWlzIGNvbW8gZGlyZWl0b3MgZGUgaW1hZ2VtIG91IHByaXZhY2lkYWRlLiBBdmlzbyDigJQgUGFyYSBxdWFscXVlciByZXV0aWxpemHDp8OjbyBvdSBkaXN0cmlidWnDp8Ojbywgdm9jw6ogZGV2ZSBkZWl4YXIgY2xhcm8gYSB0ZXJjZWlyb3Mgb3MgdGVybW9zIGRhIGxpY2Vuw6dhIGEgcXVlIHNlIGVuY29udHJhIHN1Ym1ldGlkYSBlc3RhIG9icmEuIEEgbWVsaG9yIG1hbmVpcmEgZGUgZmF6ZXIgaXNzbyDDqSBjb20gdW0gbGluayBwYXJhIGVzdGEgcMOhZ2luYS4KTGljZW7Dp2EgQ3JlYXRpdmUgQ29tbW9ucyAtIGh0dHA6Ly9jcmVhdGl2ZWNvbW1vbnMub3JnL2xpY2Vuc2VzL2J5LW5jLzMuMC9ici8KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732015-05-12T16:39:07Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Composição florística e riqueza de Monilófitas e Licófitas ao longo de gradiente altitudinal no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, Santa Catarina, Brasil
title Composição florística e riqueza de Monilófitas e Licófitas ao longo de gradiente altitudinal no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, Santa Catarina, Brasil
spellingShingle Composição florística e riqueza de Monilófitas e Licófitas ao longo de gradiente altitudinal no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, Santa Catarina, Brasil
Carmes, Amanda Angélica
floresta ombrófila densa
gradiente altitudinal
Mata Atlântica
samambaia
title_short Composição florística e riqueza de Monilófitas e Licófitas ao longo de gradiente altitudinal no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, Santa Catarina, Brasil
title_full Composição florística e riqueza de Monilófitas e Licófitas ao longo de gradiente altitudinal no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, Santa Catarina, Brasil
title_fullStr Composição florística e riqueza de Monilófitas e Licófitas ao longo de gradiente altitudinal no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, Santa Catarina, Brasil
title_full_unstemmed Composição florística e riqueza de Monilófitas e Licófitas ao longo de gradiente altitudinal no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, Santa Catarina, Brasil
title_sort Composição florística e riqueza de Monilófitas e Licófitas ao longo de gradiente altitudinal no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, Santa Catarina, Brasil
author Carmes, Amanda Angélica
author_facet Carmes, Amanda Angélica
author_role author
dc.contributor.pt_BR.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.author.fl_str_mv Carmes, Amanda Angélica
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Fiaschi, Pedro
contributor_str_mv Fiaschi, Pedro
dc.subject.por.fl_str_mv floresta ombrófila densa
gradiente altitudinal
Mata Atlântica
samambaia
topic floresta ombrófila densa
gradiente altitudinal
Mata Atlântica
samambaia
description TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-05-12T16:39:07Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-05-12T16:39:07Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/132798
url https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/132798
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 49
dc.publisher.none.fl_str_mv Florianópolis, SC.
publisher.none.fl_str_mv Florianópolis, SC.
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFSC
instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron:UFSC
instname_str Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron_str UFSC
institution UFSC
reponame_str Repositório Institucional da UFSC
collection Repositório Institucional da UFSC
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/132798/1/TCCAmandaAng%c3%a9licaCarmes.pdf
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/132798/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 081d267a4fde29c94480bb735b3a65e1
11ee89cd31d893362820eab7c4d46734
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1766805348195237888