Contribuições da arquitetura sobre o acolhimento de crianças e adolescentes em abrigos institucionais
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/193463 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Florianópolis, 2018. |
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Contribuições da arquitetura sobre o acolhimento de crianças e adolescentes em abrigos institucionaisArquiteturaFundações e instituições beneficentesAssistência a menoresTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Florianópolis, 2018.O Estatuto da Criança e do Adolescente promoveu mudanças na assistência da infância e adolescência em situação de vulnerabilidade social e estabeleceu novas formas de atendimento, entre elas: o abrigo institucional, que salvaguarda a saúde, educação e moradia, e assiste ambos os sexos, entre zero e dezoito anos, em processo ou não de adoção, com ou sem família direta ou estendida. Entretanto, a institucionalização, que deveria ser transitória, pode levar meses ou anos. A legislação brasileira controla o atendimento, mas é generalista quanto ao ambiente construído. As edificações são geralmente alugadas e adaptadas, sem considerar fatores que compõem a ambiência do habitar doméstico. Em razão desse cenário, o objetivo geral da pesquisa é: formular diretrizes projetuais de ordem qualitativa que considerem as dimensões física e comportamental para a elaboração de programas e projetos de arquiteturas que permitam o acolhimento na modalidade de abrigo institucional, dentro da realidade brasileira. Para isso, além de revisão bibliográfica, os procedimentos metodológicos utilizados no estudo de caso para pesquisar a percepção do ambiente construído foram: a Observação Participante e o Roteiro de Caracterização com foco na compreensão do pesquisador; o Jogo de Imagem e Palavras e a Representação Gráfica para aceder à percepção das crianças e adolescentes; e o Grupo Focal para os funcionários. Reconhece-se assim, o papel relevante dos usuários para a produção de uma Arquitetura capaz de elaborar uma estrutura espaço-temporal mais adequada à ação humana. O estudo de caso e a discussão dos resultados valorizam a humanização do ambiente construído e tiveram como ponto de partida a seleção de patterns relacionados ao tema do habitar, originalmente identificados por Christopher Alexander. As diretrizes formuladas são estruturadas a partir de dois reguladores espaciais: privacidade e territorialidade, compreendidos como fomentadores da construção de ambiência humanizada. Os resultados reforçam ainda a necessidade do abrigo institucional tornar-se um modelo possível de habitar doméstico - lugar de apego e intimidade protegida, carregado de significados e lembranças - capaz de tornar-se um instrumento positivo ao desenvolvimento humano. A pesquisa contribui assim para a reflexão sobre a necessidade de práticas projetuais que visem a melhoria da qualidade dos ambientes vivenciados em abrigos institucionais e atendam as necessidades ambientais e psicossociais de crianças e adolescentes.Abstract : The Child and Adolescent Statute promoted changes in the care of children and adolescents in situations of social vulnerability and established new forms of care, among them the institutional shelter. It safeguards health, education and housing, and assists both sexes, between zero and eighteen years, in process or not of adoption, with or without direct or extended family. Institutionalization, which should be transient, can take months or years. The Brazilian legislation controls the service, but is generalist concerning the built environment. The buildings are generally rented and adapted, without considering factors that compose the ambience of the domestic dwelling. Due to this scenario, the research general objective is: to propose qualitative design guidelines that consider the physical category and the behavioral dimension for the elaboration of architectural programs and projects that allow care in the modality of institutional shelter within the Brazilian reality. Hence, in addition to a bibliographical review, the designed study case methodological procedures to examine the perception of the built environment were the following: Participant Observation and Characterization Roadmap focusing on the researcher understanding; Image and Words' Game and Graphic Representation to capture children's perception; and Focus Group regarding employees' percept. Thus, it is recognized the relevant role of users for the production of an architecture capable of creating space-time structures adequate to human action. The study case and the results discussion value the built environment humanization and had as their starting point the selection of patterns related to the theme of domestic living, originally identified by Christopher Alexander. There are two spatial regulators that structure the proposed guidelines, they are: privacy and territoriality, understood as instigators for the construction of humanized ambience. The results reinforced the perception of the institutional shelter as a possible model of domestic living, a place of attachment and protected intimacy, full of meanings and memories, capable of becoming a positive tool for human development. Thus, the research contributes for the reflection over the design practices aiming to improve the domestic dwelling quality of institutional shelters, attending children's and adolescents' psychosocial and environmental needs.Dischinger, MartaSavi, Aline Eyng2019-02-22T04:01:31Z2019-02-22T04:01:31Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis301 p.| il., gráfs.application/pdf355867https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/193463porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-07-13T14:58:59Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/193463Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732022-07-13T14:58:59Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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