Proficiência do método alternativo ao uso de animais OECD TG 491 para avaliação de irritação e corrosão ocular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Alessandra Marques dos
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/202038
Resumo: TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Farmácia.
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spelling Proficiência do método alternativo ao uso de animais OECD TG 491 para avaliação de irritação e corrosão ocularMétodos alternativos. Irritação ocular. OECD TG 491.TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Farmácia.Os métodos alternativos ao uso de animais na pesquisa científica são utilizados na busca do melhoramento aos problemas éticos envolvidos e objetivam fornecer resultados que mimetizem com mais especificidade as reações que ocorrem no corpo humano. Muitas substâncias precisam passar por testes de toxicidade, que por serem feitos em animais, acarretam altos custos, tempo de ensaio prolongado e frequentemente o sofrimento animal. Além disso, os testes in vivo nem sempre são capazes de classificar todas as substâncias existentes, visto que novas moléculas são desenvolvidos a cada ano. O teste de Draize tem mais de 50 anos e ainda é considerado o método padrão ouro para avaliação do potencial de irritação e corrosão ocular. Métodos alternativos desenvolvidos e validados, que utilizam modelos in vitro de córnea podem ser utilizados visando substituir ou diminuir o uso do teste de Draize. Combinações estratégicas de vários métodos de testes alternativos em uma abordagem integrada de teste chamada IATA (Integrated Approach on Testing and Assessment) podem substituir o teste de Draize. Um dos métodos in vitro para estudo de irritação e corrosão ocular descrita pela OECD TG 491 é o STE (Short Time Exposure). O STE permite medir a viabilidade das células da córnea de coelho SIRC cultivadas in vitro, após 5 minutos de exposição a soluções de teste diluídas a 5% e 0,05%, permitindo categorizar os produtos químicos em Categoria 1 (Cat 1) e Sem Categoria (No Cat). Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo realizar a proficiência intralaboratorial do método in vitro STE. Cinco substancias de proficiência já estabelecidas no protocolo OECD TG 491 foram testadas frente à cultura de células de coelho SIRC e categorizadas conforme o protocolo. As substâncias controle foram validadas de acordo com os critérios de aceitação e as substancias de proficiência foram classificadas de acordo com a capacidade de gerar danos oculares. A partir dos resultados obtidos, verificou-se que o método foi capaz de classificar de maneira correta as substâncias teste chegando à classificação adequada especificada pela TG 491, a cultura celular foi estabelecida, os critérios de validação foram cumpridos, os resultados foram válidos e houve reprodutibilidade intralaboratorial. Foi constatado que a metodologia tende a validar corretamente substâncias de acordo com a respectiva capacidade de gerar ou não dano ocular dentro do limite de classificação, podendo disponibilizar o teste para estudos da toxicidade ocular de fármacos e cosméticos no Laboratório de estudos de Protozoários Emergentes e Oportunistas (LAPEO).Alternative in vitro methods to the use of animals in scientific research are used to improve the ethical problems involved in animal use and aim to provide results that mimic more specifically the reactions that occur in the human body. Many substances need to pass for toxicity tests that are made in animals which carry high costs, prolonged testing time and often animal suffering. Besides that, the tests in vivo are not always able to classify all existing substances as new chemicals are developed each year. The Draize test developed over 50 years ago is still considered the gold standard for assessing eye irritation and corrosion potential. Alternative methods developed and validated using in vitro corneal models can be used to replace or decrease the use of the Draize test. Strategic combinations of alternative tests methods within an Integrated Approach on Testing and Assessment (IATA) can replace Draize testing on animals. One of the in vitro methods for studying eye irritation and corrosion described by OECD TG 491 is STE (Short Time Exposure). STE allows measure the viability of an in vitro rabbit corneal cells SIRC, after 5 minutes of exposure to 5% and 0.05% diluted test solutions, allowing categorization of chemicals into Category 1 (Cat 1) and Sem Category (No Cat). In this context, the present work ained to perform the intra-laboratory proficiency of the in vitro STE method. Five proficiency substances already established in the OECD TG 491 protocol were tested in SIRC rabbit cell culture and categorized according to the protocol. Control substances were validated according to acceptance criteria and proficiency substances were classified according to their ability to generate eye damage. From the results obtained it was found that the method was able to correctly classify the test substances reaching the appropriate classification specified by TG 491. The cell culture was established, the validation criteria were met, the results were valid and there was intra-laboratory reproducibility. Showing that the methodology tends to correctly validate substances according to their ability to generate or not eye damage within their classification limit, can made the test available for drug and cosmetic eye toxicity studies at Laboratório de estudos de Protozoários Emergentes e Oportunistas (LAPEO).Florianópolis, SCCaumo, Karin SilvaBüchele, Maria Luiza CarneiroUniversidade Federal de Santa CatarinaSantos, Alessandra Marques dos2019-12-02T18:05:56Z2019-12-02T18:05:56Z2019-11-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis50application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/202038info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2019-12-02T18:05:57Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/202038Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732019-12-02T18:05:57Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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