Pode o cinema matar?: sobre a violência explícita em Laranja Mecânica, Holocausto Canibal e Assassinos por Natureza

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Everson Antunes
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/216428
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2020.
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spelling Pode o cinema matar?: sobre a violência explícita em Laranja Mecânica, Holocausto Canibal e Assassinos por NaturezaViolência no cinemaCinemaCinemaCinemaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2020.Neste estudo analiso os filmes Laranja Mecânica, Holocausto Canibal e Assassinos por Natureza, e seus diferentes contextos, a partir das leituras sobre a imagem e a violência, relacionando a maneira como as imagens destes três filmes se tornaram referências no cinema; tendo repercussão no público mesmo sofrendo censura. Os filmes foram escolhidos pela temática metalinguística da exploração da violência pelo próprio audiovisual, e por terem sido inspiração de crimes copycat (Laranja Mecânica e Assassinos por Natureza) ou por ter simulado tão bem a violência que tiveram que provar que não era verdade (no caso de Holocausto Canibal). A partir das análises dos filmes, das respostas da crítica e ações de censura em variados países, relacionando conceitos de autores das áreas de História, Arte e Cinema; disserto sobre os vários recursos estilísticos e técnicos utilizados na montagem dessas obras, que ajudaram a falsear a noção entre o real e a ficção. Termino a dissertação me posicionando contra toda a forma de proibição de qualquer imagem, mas defendo uma classificação etária e um acompanhamento crítico na exibição dessas e outras obras semelhantes; afim de criar uma educação do olhar, da maneira como é proposta pela autora Marie-Jose Monzain.Abstract: In this study I analyze the films A Clockwork Orange, Cannibal Holocaust and Natural Born Killers, and their different contexts, from the readings on the image and the violence, relating the way the images of violence of these three films eventually became references in cinema; having repercussions on the mass public despite being censored. The films were chosen because of the metalinguistic theme of the exploitation of violence by the audiovisual itself, and because they were the inspiration for copycat crimes (A Clockwork Orange and Natural Born Killers) or because they simulated the violence so well that they had to prove it was not true (in the case of Cannibal Holocaust). From the analysis of the films, the critical responses and censorship actions in various countries, mainly Brazil, relating to concepts of authors of areas History, Art and Cinema; I talk about the various stylistic and technical resources used in the editing of these works, which helped to falsify the notion between reality and fiction. I conclude by disserting myself against any form of prohibition of any image, but I advocate an age rating and critical accompaniment in the exhibition of these and similar works; in order to create a look education, as proposed by author Marie-Jose Monzain.Flores, Maria Bernardete RamosUniversidade Federal de Santa CatarinaCosta, Everson Antunes2020-10-21T21:29:34Z2020-10-21T21:29:34Z2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis131 p.| il.application/pdf369391https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/216428porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-10-21T21:29:34Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/216428Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732020-10-21T21:29:34Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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