Alterações do Exame de Urina de Rotina Sugestivas de Infecções urinárias e sua associação com a sazonalidade e temperatura atmosférica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: dos Santos, Alicia Aparecida
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/243143
Resumo: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Farmácia.
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spelling Alterações do Exame de Urina de Rotina Sugestivas de Infecções urinárias e sua associação com a sazonalidade e temperatura atmosféricaurinálise; variação sazonal; bacteriúria; leucocitúria.TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Farmácia.O exame de urina de rotina (ERU), também conhecido como exame dos Elementos Anormais do Sedimento (EAS), é um dos exames mais solicitados pelos médicos para identificar alterações no sistema urinário e renal. O ERU é composto por três etapas: exame físico, químico e microscópico. O ERU é um aliado para diagnóstico, monitoramento e acompanhamento de diversas doenças do trato urinário, como a infecção do trato urinário (ITU). A ITU é uma patologia comum, que ocorre em todas as idades, do neonato ao idoso, sendo considerada uma infecção que acomete de forma frequente o ser humano. Este estudo teve como objetivo analisar a frequência de alterações dos parâmetros do exame de urina de rotina, sugestivas de infecções do trato urinário em pacientes atendidos na Unidade de Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Universitário (ULAC/HU-UFSC/EBSERH), situado em Florianópolis – Santa Catarina – Brasil, no período do inverno e verão de 2019. As análises estatísticas foram realizadas pelo MedCalc® v.12.7.5.0 (Bélgica). Os resultados tiveram como valores de referência aqueles padronizados pela ULAC/HU-UFSC/EBSERH. A análise dos dados dos 4227 ERUs, naquele período, apresentou os seguintes resultados para os parâmetros físicos: amarelo citrino e amarelo claro foram as cores mais encontradas nas amostras e o odor predominante foi sui generis, bem como o depósito “Pequeno” (P) e o aspecto “Ligeiramente Turvo” (LT) prevaleceram. Já em relação aos aspectos químicos, o pH teve valor máximo de 8,0 e mínimo de 5,0, a glicosúria foi observada em 5,7% das amostras e cetonúria em 0,7%. A hemoglobinúria esteve presente em 6,8%, e o nitrito foi positivo em 4,2%. Além disso, 1,6% e 2,7% das amostras apresentaram presença acima dos valores de referência de bilirrubina e urobilinogênio, respectivamente. A proteinúria foi observada em 15,6% dos ERUs avaliados neste período. Em relação análise do sedimento urinário, 28,4% e 6,8% das amostras apresentaram leucocitúria e hematúria, respectivamente. Quanto à flora bacteriana, 46,6% foram classificadas com “Escassa”, 28,5%, “Discreta”, 12% “Moderada’ e 12,9% “Intensa”. Um total de 129 amostras tiveram a presença de cristais, os mais observados foram os cristais de ácido úrico, fosfatos e oxalato de cálcio. Para cilindrúria, 17,4% das amostras apresentaram presença principalmente de cilindros hialinos, granulosos e leucocitários. O coeficiente de Spearman permitiu correlacionar leucocitúria e bacteriúria com a temperatura atmosférica, das 4227 amostras analisadas, 3004 obtiveram resultados de contagem de leucócitos abaixo do valor de referência, enquanto a temperatura atmosférica no período analisado esteve com intervalo de 16,5°C a 26,7°C. Em contrapartida, 1194 amostras apresentaram leucocitúria, e neste caso, a temperatura atmosférica variou de 20,6°C a 27°C. Com isso, foi possível verificar que o aumento de temperatura atmosférica está associado à leucocitúria e bacteriúria. Dados do projeto mostram que quando a temperatura ambiental é maior do que 30°C, a razão de chances (OR) foi de 1,79, ou seja, nesta temperatura há 1,79 vezes maior a possibilidade de ocorrência de alterações no ERU sugestivas de infecções urinárias. Diante dos resultados obtidos, para esta amostra analisada, nestes períodos sazonais, é possível concluir que houveram mais resultados sugestivos de infecções urinárias durante o verão do que no inverno.Florianópolis, SC.Buss, Ziliani da SilvaUniversidade Federal de Santa Catarina.dos Santos, Alicia Aparecida2022-12-20T12:17:49Z2022-12-20T12:17:49Z2022-12-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfapplication/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/243143Open Access.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2022-12-20T12:17:50Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/243143Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732022-12-20T12:17:50Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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