Iniquidades em saúde bucal na atenção básica das regiões metropolitanas do Brasil
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/176748 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Florianópolis, 2017. |
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Iniquidades em saúde bucal na atenção básica das regiões metropolitanas do BrasilOdontologiaSaúde bucalDesigualdades em SaúdeAtenção Primária à SaúdeDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Florianópolis, 2017.As Regiões Metropolitanas (RMs) brasileiras constituem-se em complexos urbanos caracterizados por complementaridade funcional e integração das dinâmicas geográficas, ambientais, políticas e socioeconômicas. O Brasil possui 39 RMs oficialmente constituídas e distribuídas por 22 estados e 631 municípios. As particularidades inerentes a cada RM fomentam desigualdades na forma como se desenvolvem e nas relações que estabelecem com a sociedade. As desigualdades podem relacionar-se a naturezas distintas, podendo ser tipificadas em iniquidades quando evitáveis, inaceitáveis e injustas. As iniquidades assolam e disseminam-se pela estrutura societária, restringindo as escolhas e oportunidades de acesso e usufruto dos bens essenciais à vida, dentre estes a saúde e, especialmente, a saúde bucal. O presente estudo objetivou analisar as iniquidades no acesso à saúde bucal na Atenção Básica (AB) de RMs brasileiras, subdividindo-se na apresentação de dois Artigos. O primeiro Artigo, por meio de metodologia quantitativa, objetivou descrever e correlacionar os níveis de desenvolvimento socioeconômico de 19 RMs, com a expressão de indicadores de acesso à saúde bucal na AB. O segundo Artigo utilizou Método Misto (quantitativo-qualitativo) objetivando a identificação de iniquidades em saúde bucal, a partir da expressão de indicadores de acesso e assistência, e da perspectiva do trabalho de profissionais das Equipes de Saúde Bucal (ESB) da Estratégia Saúde da Família (ESF) de municípios de três RMs brasileiras socioeconomicamente distintas. Os resultados do primeiro Artigo apontam para a existência de diferenças nos indicadores de acesso à saúde bucal na AB, correlacionadas, com os diferentes níveis de desenvolvimento socioeconômico das 19 RMs. O segundo Artigo, em sua fase quantitativa, confirmou as correlações encontradas no primeiro Artigo, evidenciando diferenças no desempenho dos indicadores de acesso à saúde bucal entre RMs de diferentes níveis de desenvolvimento socioeconômico, com parte dos indicadores de assistência seguindo nesta direção. Adicionalmente, a fase qualitativa apontou diferenças na organização e práticas do trabalho das ESBs com potencial explicativo às iniquidades no acesso e assistência da saúde bucal na AB das três RMs e respectivos municípios do estudo. A evidenciação das iniquidades entre as regiões do estudo, exige a reorientação das lógicas e rotinas da atenção, a avaliação da efetividade das políticas indutoras, bem como, a ampliação de suas frentes vislumbrando a promoção de práticas pró-equidade, com qualificação do acesso e assistência à saúde bucal, de acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).<br>Abstract : Brazilian Metropolitan Regions (RMs) are urban complexes characterized by functional complementarity and integration of geographic, environmental, political and socioeconomic dynamics. The particularities inherent to each RM promote inequalities in the way they are developed and in the relationships they establish with society. Inequalities can relate to distinct kinds, and can be typified in iniquities when avoidable, unacceptable, and unjust. Iniquities are rampant and widespread in the corporate structure, restricting the choices and opportunities of access and usufruct of essential goods to life, among them health and especially oral health. The present study aims to analyze the inequities in access to oral health in Primary Care (AB) of Brazilian RMs, subdividing the presentation of two articles. The first, through a quantitative methodology, aimed to describe and correlate the levels of socioeconomic development of 19 RMs, with the expression of indicators of access to oral health in AB. The second method used the Mixed Method to identify the iniquities in oral health, based on the expression of indicators of access and care, and the perspective of the work of professionals of the Oral Health Teams (ESB) of the Family Health Strategy (FHS) of municipalities Of three socioeconomically distinct Brazilian RMs. The results of the first article indicate to the existence of differences in the indicators of access to oral health in AB correlated with the different levels of socioeconomic development of the 19 RMs. The second article confirmed the correlations found in the first article, evidencing differences in the performance of indicators of access to oral health among RMs of different levels of socioeconomic development, in the quantitative phase, with some of the indicators of care moving in this direction. Additionally, the qualitative phase pointed out differences in the organization and work practices of the ESBs with explanatory potential to the inquiries in the access and assistance of oral health in the AB of the three RMs and respective municipalities of the study.Carcereri, Daniela LemosUniversidade Federal de Santa CatarinaAgnoletto, Igor Greik2017-06-27T04:18:05Z2017-06-27T04:18:05Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis136 p.| il., gráfs.application/pdf346671https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/176748porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-06-27T04:18:05Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/176748Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732017-06-27T04:18:05Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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