Quem vigia os vigilantes?: o ombudsman e a teoria da crítica de imprensa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rosas, Juliana de Amorim
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/242579
Resumo: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Jornalismo, Florianópolis, 2021.
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spelling Quem vigia os vigilantes?: o ombudsman e a teoria da crítica de imprensaJornalismoImprensaDemocraciaTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Jornalismo, Florianópolis, 2021.Esta tese examina a crítica de ombudsman no jornalismo à luz da Teoria da Crítica de Imprensa (WYATT, 2007). É investigada a crítica jornalística brasileira em colunas de ombudsman em dois períodos distintos ? 1995 e 2019, nos jornais Correio da Paraíba, Folha de S. Paulo e O Povo do Ceará, confrontando tais descobertas com a Teoria da Crítica de Imprensa e suas implicações para o jornalismo e a democracia. O ombudsman de imprensa tradicionalmente está incumbido de atender os leitores e realizar crítica jornalística do veículo onde trabalha. A pesquisa aponta características textuais e da função nos três jornais analisados; e semelhanças e diferenças entre os dois momentos temporais: meados dos anos 1990 ? década de maior influência e proliferação do profissional, e em 2019 ? quando se comemorou 30 anos do surgimento do ombudsman no país. Realiza-se, em primeira etapa, investigação da crítica jornalística no ano de 1995 nos veículos Correio da Paraíba, Folha de S. Paulo e O Povo, escolhidos pela permanência, pioneirismo e representatividade (jornalística e regional) e pelo ano coincidente de atuação do ombudsman nos três jornais. Na segunda etapa, este resultado é confrontado com as experiências de ombudsman remanescentes no país (Folha e O Povo), examinando mudanças e/ou permanências no estilo e sua relevância frente à pulverização da crítica contemporânea e o papel da deliberação jornalística pela perspectiva da Teoria da Crítica de Imprensa. São examinadas no total, 216 colunas de ombudsman, publicadas no Brasil pelos jornais supracitados nos anos 1995 e 2019. A metodologia da pesquisa é amparada pela Análise de Conteúdo traçada por Laurence Bardin (2011), auxiliada pelo software Iramuteq e complementada por interpretação textual, considerando os domínios da crítica descritos por Wendy Wyatt (2007), os modelos de democracia e suas implicações normativas para o jornalismo de acordo com Jesper Strömbäck (2005). A pergunta que se tenta responder é se a crítica do ombudsman ajuda o jornalismo a promover uma democracia deliberativa, como defende a Teoria da Crítica de Imprensa. Conclui-se que preponderantemente veículos noticiosos e ombudsmans possuem visão distinta de modelos democráticos no jornalismo e poucas vezes a crítica alcança o ideal deliberativo proposto pela teoria utilizada.Abstract: This dissertation examines ombudsman?s press criticism based on the Theory of Press Criticism (WYATT, 2007). The corpus consists on ombudsman?s articles published in Brazilian newspapers in two different time periods: 1995 and 2019. The press ombudsman is traditionally responsible for listening to readers and carrying out journalistic criticism of the medium they work for. The research points out textual and position characteristics of three newspapers in 1995: Correio da Paraíba, Folha de S. Paulo and O Povo; and again in 2019 in the two remaining newspapers with press ombudsmen in Brazil: Folha de S. Paulo and O Povo. The media choice considered permanence, pioneering and representativeness (journalistic and regional), besides the coincidental year in the mid-1990s ? a decade of greater influence and proliferation of press ombudsmen. In 2019, it was the 30th anniversary of the first ombudsman in a Brazilian newspaper. The result of the analysis is confronted with the perspective of the Theory of Press Criticism and the four models of democracy and their normative implications for journalism (STRÖMBÄCK, 2005). A total of 216 press ombudsman articles, published in Brazil by the aforementioned newspapers in 1995 and 2019, are examined. The research methodology consists on Content Analysis (BARDIN, 2011) and text analysis by Iramuteq software. Textual analysis considered the domains of criticism described by Wendy Wyatt (2007). The research question (RQ) is: do press ombudsman?s critics help journalism to support a deliberative democracy, as endorsed by the Theory of Press Criticism? Conclusions show that news media and ombudsmen recurrently have a different view of democratic models in journalism and criticism rarely reaches the deliberative ideal proposed by the Wyatt?s theory.Christofoletti, RogérioUniversidade Federal de Santa CatarinaRosas, Juliana de Amorim2022-12-13T11:47:32Z2022-12-13T11:47:32Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis274 p.| il., gráfs.application/pdf379543https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/242579porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-12-13T11:47:32Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/242579Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732022-12-13T11:47:32Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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