Socialização organizacional de servidores técnico-administrativos com e sem deficiência na UFSC
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/240984 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2022. |
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Socialização organizacional de servidores técnico-administrativos com e sem deficiência na UFSCPsicologiaSocialização profissionalPessoas com deficiênciaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2022.A socialização organizacional compreende o processo pelo qual uma pessoa passa a ser membro de determinada instituição ou grupo. Esse processo considera tanto o comportamento proativo do trabalhador para sua integração, quanto as táticas adotadas pelas organizações para conduzi-lo. Pessoas com deficiência podem se deparar com barreiras que impactam sua atividade e participação, inclusive nas atividades de trabalho. O processo de socialização de servidores de universidades federais tem sido estudado no Brasil, porém são escassas evidências que comparem a percepção de servidores com e sem deficiência nesse âmbito. Assim, o objetivo do presente estudo foi analisar as diferenças e semelhanças na socialização organizacional de servidores técnico-administrativos em educação (STAEs) com e sem deficiência na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Realizou-se um estudo de caso, tendo como unidade de análise a UFSC, com delineamento quantitativo, descritivo e transversal. Os dados foram coletados por meio de questionário sociodemográfico e do Inventário de Socialização Organizacional Reformulado (ISO-R). Informações sobre as táticas de socialização da instituição foram obtidas por meio de pesquisa em documentos e mídias oficiais, Serviço de Informação ao Cidadão e contato direto com departamentos da Administração Central da UFSC por e-mail. Participaram da pesquisa 188 STAEs, entre eles 20,7% (n=39) com deficiência. Foram levantadas cinco táticas de socialização organizacional adotadas pela UFSC: cursos de iniciação ao ambiente institucional e integração ao estágio probatório, entrevistas de admissão e movimentação, cerimônias de posse, estágio probatório, e a Equipe de Acompanhamento aos Servidores da UFSC com Deficiência (EMAPCD). Em consonância com evidências encontradas em estudos realizados em outras universidades, identificou-se que, de modo geral, os STAEs da UFSC se consideraram bem socializados, com bom domínio sobre as atividades que lhe são demandadas, competentes e proativos no desempenho de suas funções. Ao contrário da hipótese inicial, não foram encontradas diferenças significativas no escore de socialização organizacional entre os grupos de servidores com e sem deficiência. No caso do grupo de STAEs com deficiência, não foram encontradas correlações significativas entre essas variáveis. Por outro lado, as evidências indicaram diferenças no padrão de socialização dos STAEs com e sem deficiência em relação ao tempo de trabalho na instituição. Para o grupo de servidores sem deficiência observou-se que, quanto maior o tempo de trabalho na instituição, maior o escore de socialização nos fatores do ISO-R. Aspectos como a existência de tática voltada ao acompanhamento dos servidores com deficiência, a proatividade desses no processo de socialização e as diferentes táticas adotadas nas equipes podem estar associados a esses resultados. Discute-se também que a variável tempo de trabalho na instituição, enquanto período cronológico mensurável, não permite a análise qualitativa das experiências ofertadas pela organização e vividas pelos servidores nesse intervalo. Sugere-se a realização de estudos que investiguem se há equidade nas experiências oferecidas aos servidores durante a vida funcional, avaliem as condições de acessibilidade, considerem indicadores de inclusão e se aprofundem nas táticas de socialização adotadas nos diferentes setores da instituição.Abstract: Organizational socialization comprises the process by which a person becomes a member of a particular institution or group. This process considers both the worker's proactive behavior, and the organizational tactics adopted to lead it. People with disabilities may face barriers that impact their activity and participation, including work. The process of socialization of public servants of federal universities has been studied in Brazil, but there is no evidence that compares the perception of servants with and without disabilities in this context. Thus, the aim of the present study was to analyze the differences and similarities in the organizational socialization of technical-administrative education workers (STAEs) with and without disabilities at the Federal University of Santa Catarina (UFSC). A case study was carried out, and UFSC was the unit of analysis. A quantitative, descriptive and cross-sectional design was used. Data were collected using a sociodemographic questionnaire and the Reformulated Organizational Socialization Inventory (ISO-R). Information about the institution's socialization tactics was obtained in official documents and media, Citizen Information Service and contact with departments of the Central Administration of the University by email. A total of 188 STAEs participated in the survey, including 20.7% (n=39) with disabilities. Five organizational socialization tactics adopted by UFSC were raised: initiation and integration courses, admission and transfer interviews, inauguration ceremonies, probationary internship, and the Monitoring Team for UFSC Servants with Disabilities (EMAPCD). Similar with evidence found in studies conducted at other national universities, it was identified that, in general, UFSC STAEs considered themselves to be well socialized, with good domain of work activities, competent and proactive in their functions. No significant differences were found in the organizational socialization score between groups of servants with and without disabilities. In the case of STAEs with disabilities, no significant correlations were found between these variables. On the other hand, evidence indicated differences in the socialization pattern of STAEs with and without disabilities in relation to the time they worked in the institution. For the group of civil servants without disabilities, it was observed that longer the time of work in the institution, the higher the socialization score in ISO-R factors. Factors such as the existence of a tactic for monitoring employees with disabilities, their proactivity behaviour and the socialization tactics adopted by differtent teams may be associated with these results. It is also discussed that the variable working time in the institution, as a measurable chronological period, does not allow the qualitative analysis of the experiences offered by the organization and lived by the servants in this interval. It is suggested to carry out studies that investigate whether there is equity in the experiences offered to servants during their working life, assess accessibility conditions, consider inclusion indicators and delve deeper into the socialization tactics adopted by the different sectors of the institution.Steil, Andrea ValériaUniversidade Federal de Santa CatarinaStoffel, Diane Priscila2022-10-21T17:00:08Z2022-10-21T17:00:08Z2022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis93 p.| il.application/pdf378663https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/240984porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-10-21T17:00:08Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/240984Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732022-10-21T17:00:08Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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