Infecções sexualmente transmissíveis (IST): Análise de dados epidemiológicos entre os anos 2007 e 2017 com enfoque no município de Florianópolis, Santa Catarina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vaz, Juliana da Cruz
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/204035
Resumo: TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.
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spelling Infecções sexualmente transmissíveis (IST): Análise de dados epidemiológicos entre os anos 2007 e 2017 com enfoque no município de Florianópolis, Santa CatarinaAIDSHIVSífilisDados epidemiológicosSaúdeTCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.As infecções sexualmente transmissíveis (IST) são um grave problema de saúde pública no mundo inteiro. Muitos casos são anotados por diversos sistemas de notificações, como os Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), os quais vêm contribuindo com os órgãos governamentais a obter um melhor panorama de como as doenças presentes na Lista Nacional de Notificação Compulsória estão distribuídas na população brasileira. Dentre as diversas IST existentes, somente estão presentes nessa Lista, as infecções pelo HIV, os casos de AIDS e as infecções por Sífilis. Em 2017, o Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV) do Ministério da Saúde (MS) classificou a capital do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, na 1ª posição do ranking das capitais com maior incidência de Sífilis do Brasil. A obtenção desses dados permite a criação de programas e campanhas que visam diminuir a incidência de contaminações, e ainda subsidiar estudos sobre o desenvolvimento destas infecções na população. Além disso, a recente mudança na terminologia de Doença Sexualmente Transmissível (DST) para IST, teve por objetivo destacar as fases assintomáticas das infecções, sendo este momento o mais propício à disseminação da infecção. Desta maneira, o presente trabalho teve por objetivo analisar os dados disponibilizados pelo MS sobre as IST presentes na Lista Nacional de Notificação Compulsória, no período de 2007 a 2017, comparando os dados de Florianópolis com os dados do estado de Santa Catarina, Região Sul e do Brasil. Para a análise, utilizou-se o número de casos novos por ano por região brasileira, por estado da região sul, por macrorregião de saúde em Santa Catarina e para Florianópolis. Os dados do município de Florianópolis foram ainda organizados por faixa etária, grau de escolaridade e sexo. Esta análise mostra que os números de casos em geral, crescem a cada ano. Este aumento pode ser explicado pela melhora nos sistemas de notificação, bem como pela desinformação da população, falta de prevenção e cuidados sexuais, permitindo que as infecções se alastrem sem o devido acompanhamento. Contudo, consideramos que os dados analisados ajudam a entender esses padrões e podem contribuir para que sejam feitas ações que busquem diminuir a incidência de contaminações das IST.Sexually transmitted infections (STI) are a serious public health problem in the world. Many cases are noted by various notification systems, such as the Notification Disease Information System (SINAN) and the Mortality Information System (SIM), which have been contributing to the government agencies to get a better overview of how the diseases present in the National List of Compulsory Notification are distributed in the Brazilian population. Among the many existing STI, only HIV infections, AIDS cases, and syphilis infections are present on this List. In 2017, the Department of Surveillance, Prevention and Control of STI, HIV/AIDS and Viral Hepatitis (DIAHV) of the Ministry of Health (MS) classified the state capital of Santa Catarina, Florianópolis, in the 1st position of the ranking of the capitals with the highest incidence of syphilis in Brazil. The obtention of these data allows the creation of programs and campaigns that objective at reducing the incidence of contamination, and also subsidize studies on the development of these infections in the population. In addition, the recent change in the terminology of sexually transmitted disease (STD) to STI aimed to highlight the asymptomatic phases of infections, and this moment is the most conducive to the spread of infection. Therefore, the present study intended to analyze the data provided by the MS on STI present in the National List of Compulsory Notification, from 2007 to 2017, comparing the data from Florianópolis with the data from Santa Catarina State, South Region and of Brazil. For the analysis, the number of new cases per year by Brazilian region, by state of the southern region, by health macroregion in Santa Catarina and Florianópolis was used. The data from Florianópolis municipality were also organized by age group, education level and age range. This analysis shows that case numbers in general grow each year. This increase may be explained by improved reporting systems, as well as population misinformation, lack of prevention and sexual care allowing infections to spread without proper follow-up. However, we consider that the data analyzed helps to understand these patterns and may contribute to actions that seek to reduce the incidence of STI contamination.Florianópolis, SC.Nazari, Evalise MariaUniversidade Federal de Santa CatarinaVaz, Juliana da Cruz2020-01-30T12:59:41Z2020-01-30T12:59:41Z2019-12-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis61application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/204035info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2020-01-30T12:59:41Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/204035Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732020-01-30T12:59:41Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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