Avaliação da funcionalidade a partir do escore de perme na unidade de terapia intensiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cavalli, Ana Carolina Zanchet
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/205406
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2018.
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spelling Universidade Federal de Santa CatarinaCavalli, Ana Carolina ZanchetSchoeller, Soraia Dornelles2020-03-31T13:39:47Z2020-03-31T13:39:47Z2018360257https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/205406Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2018.INtrodução : A mobilização precoce em pacientes críticos é segura e viável, e é eficaz na redução do tempo de ventilação mecânica, tempo de permanência na UTI e internação hospitalar, ainda na redução do tempo de uso de sedação, incidência de delirium, e diminuição de custos hospitalares, além da melhora dos desfechos clínicos e funcionais na alta hospitalar. O escore de Perme, mede, de forma objetiva, a condição de mobilidade do paciente internado na UTI, e foi desenvolvido, levandoem conta a percepção da equipe multiprofissional. Sabendo da importância de se avaliar a mobilidade, torna-se viável a utilização do Escore de Perme, com o intuito de avaliar a sua aplicação na UTI adulto.Objetivos: analisar e determinar a aplicabilidade e a utilização do Escore de Perme na UTI adulto. Metodologia: estudo de abordagem quantitativa, de delineamento transversal, do tipo descritivo, que foi realizado na UTI adulto do Hospital Municipal Ruth Cardoso, Balneário Camboriú/SC. Participaram deste estudo todas as pessoas que internaram na UTI adulto do referido Hospital no período de fevereiro a julho de 2018. Foram incluídas pessoas que internaram na UTI adulto no período da coleta dos dados que possuíam idade = 18 anos de ambos os sexos. Resultados: A amostra deste estudo contou com 288 pessoas, sendo 62,5% do sexo masculino. O valor médio no escore de SAPS 3 foi de 62,42 ± 17,63 pontos. Com a pontuação do Escore de Perme inicial médio de 4,48 ± 7,17. Do total de pessoas internadas, 73,3% foram por aspectos clínicos. A necessidade de ventilação mecânica esteve presente em 63,9%. A presença do uso de droga vasoativa ocorreu em 60,4% e a utilização de sedação foi de 57,6% nos participantes. O tempo médio de dias internação na UTI foi de 5,76 dias, e o tempo médio de internação hospitalar de 11,2 dias. Houve relevância significativa quando correlacionados o escore de Perme inicial com o escore de SAPS 3 (p < 0,0001), e o tempo de UTI (p < 0,0001). Não houve diferença 12 significativa (p = 0,123) entre os desfechos com a mobilidade prévia, demostrando que a mobilidade prévia das pessoas internadas na UTI, nesta amostra, não mostrou influência no desfecho alta/óbito. Foi evidenciado que pessoas com pontuações mais elevadas na data de internação da UTI tiveram maior desfecho alta (p < 0,001), quando comparados as pessoas com baixas pontuações, estas obtiveramdesfecho óbito. Nota-se também, que quanto maior o período de utilização de ventilação mecânica é maior a incidência de óbito (p < 0,001). Conclusão: pontuações baixas no escore de Perme na UTI, estiveram associadas sempre ao desfecho óbito, a uma pontuação elevada no escore de SAPS 3, utilização de DVA, sedação e o tempo de ventilação mecânica. Neste estudo a mobilidade prévia dos participantes não mostrou influência no desfecho alta/óbito.Abstract : Introduction : Early mobilization in critically ill patients is safe and feasible, and is effective in reducing mechanical ventilation time, length of ICU stay and hospital stay, while reducing sedation use time, delirium incidence, and hospital costs, in addition to improving clinical and functional outcomes at hospital discharge. The Perme score measures, objectively, the mobility condition of the hospitalized patient in the ICU, and was developed, taking into account the perception of the multiprofessional team. Knowing the importance of evaluating mobility, it is feasible to use the Perme score, in order to evaluate its application in the adult ICU. Objectives: To analyze and determine the applicability and the use of Perme's Score in the adult ICU. Methodology: a quantitative, cross - sectional, descriptive study that was carried out in the adult ICU of the Municipal Hospital Ruth Cardoso, Balneário Camboriú/SC. All persons hospitalized in the adult ICU of the referred Hospital during the period from February to July 2018 were included in this study. Persons hospitalized in the adult ICU were included in the period of data collection that were aged = 18 years of both sexes. Results: The sample of this study counted on 288 people, being 62.5% male. The mean value in the SAPS 3 score was 62.42 ± 17.63 points. With the score of the initial Perme score of 4.48 ± 7.17. Of the total number of hospitalized patients, 73.3% were due to clinical aspects. The need for mechanical ventilation was present in 63.9%. The presence of vasoactive drug use occurred in 60.4% and the use of sedation was 57.6% in the participants. The mean time of ICU stay was 5.76 days and the mean hospital stay was 11.2 days. There was significant relevance when correlating the initial Perme score with the SAPS 3 score (p <0.0001), and the ICU time (p < 0.0001). There was no significant difference (p = 0.123) between the outcomes with the previous mobility, showing that the previous mobility of the people hospitalized in the ICU 14 in this sample did not show influence on the discharge/death outcome. It was evidenced that people with higher scores on the date of ICU stay had a higher discharge outcome (p < 0.001), when compared with people with low scores, they had a death outcome. It is also noted that the longer the period of mechanical ventilation use, the greater the incidence of death (p < 0.001). Final considerations: low scores in the ICU Perme score were always associated with death outcome, a high score in the SAPS 3 score, use of DVA, sedation, and mechanical ventilation time. In this study the participants' previous mobility showed no influence on the discharge/death outcome.119 p.| il., tabs.porEnfermagemUnidade de tratamento intensivoAvaliação da funcionalidade a partir do escore de perme na unidade de terapia intensivainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALPNFR1077-D.pdfPNFR1077-D.pdfapplication/pdf1499120https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/205406/-1/PNFR1077-D.pdf31a29c067ca2f756ef15f41c2efd03b5MD5-1123456789/2054062020-03-31 10:39:47.863oai:repositorio.ufsc.br:123456789/205406Repositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732020-03-31T13:39:47Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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