Força muscular em adultos e idosos jovens: associação com fatores sociodemográficos e estilo de vida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Tiago Rodrigues de
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/171706
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2016.
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O objetivo geral do estudo foi analisar a associação entre a força de preensão manual e fatores sociodemográficos e do estilo de vida em adultos e idosos jovens. Para identificar lacunas científicas do objeto de estudo, inicialmente foi realizada revisão sistemática nas bases de dados Pubmed, Ebsco, Scielo, Web of Science, Lilacs e Scopus. Em seguida, realizou-se um estudo analítico de base populacional com 852 participantes (25 a 65 anos) de Florianópolis, SC, Brasil. A força de preensão manual (FPM) foi avaliada por meio de dinamometria manual de maneira contínua e posteriormente distribuída em tercis, classificada como baixa força (primeiro tercil) e força adequada (segundo e terceiro tercil). As variáveis independentes analisadas foram sexo, idade, renda per capita, tabagismo, horas de sono/dia e atividade física. Utilizou-se regressão linear múltipla para identificação das variáveis preditoras da FPM e regressão logística binária para estimar as razões de chances e intervalos de confiança de 95%. Como resultado da revisão sistemática, se identificou que os adultos de idade mais avançada, sexo feminino e não praticantes de atividade física apresentaram menores níveis de força de preensão manual. A pesquisa de campo encontrou que as mulheres, indivíduos de maior faixa etária, e baixos níveis de atividade física no lazer foram os fatores associados a menores valores de força de preensão manual (p<0,05). Além disso, identificou-se que a diferença entre os valores de força de preensão manual de pessoas mais novas em comparação as mais velhas foi mais acentuada nos homens do que nas mulheres (p<0,05). Ainda, se verificou que em comparação aos investigados mais novos, aqueles com faixa etária igual ou superior aos 50 anos tiveram respectivamente 154% (OR: 2,54; IC: 1,13-5,66) e 260% (OR: 3,60; IC: 1,65-7,89) de chances a mais de apresentar baixos níveis de FPM. Esforços para aumentar níveis de força de preensão manual devem ser enfatizados nas mulheres, indivíduos de faixa etária elevada, e não praticantes de atividade física no lazer.<br>Abstract : Muscle strength is a physical valence required for carrying out daily activities, whether in the leisure, work or physical performance. Low levels of muscle strength are associated with worse clinical outcomes, physical dependence and non-communicable diseases. To measure muscular strength levels of individuals has great relevance in the field of public health, since besides the low cost and ease of data collection, the results help to prevent health problems. The overall objective of the study was to analyze the association between handgrip strength and sociodemographic factors and lifestyle in young adults and the elderly. To identify gaps in scientific object of study was initially conducted systematic review in Pubmed, Ebsco, Scielo, Web of Science, Scopus, and Lilacs. The analytical population-based study was developed with 852 participants (25-65 years) from Florianópolis, SC, Brazil. The handgrip strength (HGS) was assessed by handgrip continuously and subsequently distributed into tertiles, classified as a low force (first tertile) and adequate strength (second and third tertile). The independent variables were gender, age, per capita income, smoking, sleep/day and physical activity in leisure, locomotion, work and domestic activities. It is used multiple linear regression to identify the predictors of HGS and binary logistic regression to estimate the odds ratios and 95% confidence intervals. As a result of the systematic review, it was found that the older adult, female and not physically active had lower handgrip strength levels. The survey of adults and young aged from Florianópolis / SC, found that women, older age individuals, increase the years of life in men and being inactive or insufficiently physically active during leisure time were the factors associated with lower handgrip values. It was found that compared to the investigated young, those aged greater than or equal to 50 had respectively 154% (OR: 2.54; CI: 1.13 to 5.66) and 260% (OR: 3.60 CI: 1.65 to 7.89) more likely to have low levels of FPM. Considering direct association with health diseases, efforts to increase grip strength levels should be emphasized in women, high age of individuals and not physically active.Silva, Diego Augusto SantosUniversidade Federal de Santa CatarinaLima, Tiago Rodrigues de2016-12-20T03:13:58Z2016-12-20T03:13:58Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis123 p.| il., grafs., tabs.application/pdf343041https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/171706porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-12-20T03:13:59Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/171706Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732016-12-20T03:13:59Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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