A influência das Convenções Internacionais e do proibicionismo na política de drogas incorporada pela legislação penal brasileira
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/187981 |
Resumo: | TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Jurídicas. Direito. |
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A influência das Convenções Internacionais e do proibicionismo na política de drogas incorporada pela legislação penal brasileiraConvenções InternacionaisPolítica de drogasProibicionismoLei 11.343/2006TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Jurídicas. Direito.O presente trabalho tem como objetivo principal analisar a influência das Convenções Internacionais na formulação da política brasileira de drogas. Antes do controle exercido pelo direito penal, o uso de drogas era difundido com os mais diversos propósitos industriais, terapêuticos, espirituais e recreativos. Pressões políticas de grupos conservadores dos EUA influenciaram a construção do primeiro Sistema Internacional para o controle do uso e do comércio destas substâncias por meio da repressão penal. Neste cenário, não resta dúvida de que as Convenções Internacionais tiveram papel importante para que a política antidrogas fosse incorporada ao direito penal interno. Essa constatação implicou na seguinte indagação: Em que se fundamenta a política de drogas adotada pela legislação penal 11.343/06 para o controle e uso de entorpecentes no Brasil? Supõe-se que a política de drogas adotada pela legislação penal 11.343/06 para o controle e o uso de entorpecentes está fundamentada na ideologia do proibicionismo, presente em diversos documentos internacionais. Nesta direção, o primeiro capítulo apresenta aspectos históricos relevantes em termos de política de drogas desde à antiguidade até as primeiras normativas internacionais. No segundo capítulo, os efeitos decorrentes das diretrizes internacionais introduzidas na legislação brasileira foram observados. No terceiro capítulo, as principais características da lei 11.343/2006 foram abordadas para, ao final, apontar a necessidade de assumir uma política de redução de danos em detrimento da política de abstinência que marca a legislação. Por fim, este trabalho concluiu que a política de drogas adotada pelo Brasil, de fato, motivou-se pelo proibicionismo conforme as diretrizes previstas em Convenções internacionais. Ao internalizar estes ideais, o Brasil, desde então, vem perpetuando o preconceito em torno do usuário devido à sua criminalização. Ademais, a lei não apresenta critérios objetivos para distinção entre tráfico e porte para uso pessoal, dando azo às subjetividades policiais e judiciais. A política proibicionista incorporada à legislação brasileira incentiva a prisão de pequenos traficantes sem nenhuma relevância na cadeia hierárquica do tráfico. Essa política produz superpopulação carcerária e não reduz a demanda e nem a oferta de drogas. Pois bem, é imperativa a necessidade de uma reforma na política de drogas que vise a redução de danos em substituição à abstinência.Florianópolis, SCSouza, Cláudio Macedo deUniversidade Federal de Santa CatarinaPerfeito, Nicolas2018-07-10T18:24:26Z2018-07-10T18:24:26Z2018-06-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis85 f.application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/187981porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-07-10T18:24:26Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/187981Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732018-07-10T18:24:26Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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