Mapeamento, regeneração e proteção da cobertura vegetal da Ilha de Santa Catarina ? Florianópolis/SC
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/229784 |
Resumo: | Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Perícias Criminais Ambientais, Florianópolis, 2021. |
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Mapeamento, regeneração e proteção da cobertura vegetal da Ilha de Santa Catarina ? Florianópolis/SCPerícia (Exame técnico)Sensoriamento remotoInterpretação fotográficaMeio ambienteConservação da naturezaDissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Perícias Criminais Ambientais, Florianópolis, 2021.O presente trabalho teve como objetivo elaborar um mapeamento detalhado, com alta resolução e grande escala (1:1000) da cobertura vegetal de Ilha de Santa Catarina, e a partir deste mapeamento comparar com estudos pretéritos e produzir mapas de restrições legais como subsídio para um melhor planejamento e ordenamento do uso do solo no município de Florianópolis. A metodologia utilizada consistiu na análise e interpretação visual de ortofoto obtida a partir de voo realizado em 2016, com resolução de 1:1000, através do software QGis 3.10. Foram escolhidas oito categorias para mapeamento das diferentes fitofisionomias existentes na ilha. Mapas temáticos de altimetria, áreas inundáveis, terrenos de marinha e Geologia foram utilizados como ferramentas auxiliares. A comparação com mapeamentos pretéritos foi feita de forma visual e com adequação de algumas categorias de classificação utilizadas. A geração mapas de restrições legais levou em consideração as características da vegetação que condicionam a incidência de Áreas de Preservação Permanente ? APPs conforme a Lei Federal 12.651/2012 e Lei Complementar 482/2014, além da sobreposição com Unidades de Conservação. Os resultados mostraram que a Floresta Ombrófila Densa ? FOD é a fitofisionomia de maior representatividade na ilha, compondo 71% da cobertura vegetal nativa (218,19 km²). Restingas representaram 13% da cobertura vegetal, subdivididas em Restinga Arbustiva Arbórea em planícies (21,79 km²), Restinga fixadora de Dunas (13,45 km²) e Restinga estabilizadora de Mangue (6,18 km²). O Manguezal e Associações (transições) recobriram 9% (27,30 km²) do território insular vegetado. Já a vegetação herbácea em áreas úmidas (higrófila) representou 7% das áreas mapeadas (20,92 km²). A Vegetação Antropizada correspondeu a 4% da cobertura vegetal (7,82 km² de Reflorestamento e 5,56 km² de herbáceas/pastagens). Comparando-se as mudanças temporais observadas do mapeamento do presente estudo com o trabalho de Marileia Caruso de mapas de 1938 e 1978, observou-se perda considerável de cobertura vegetal nas áreas de planícies e algumas áreas úmidas, especialmente em função do avanço da urbanização. Porém, nas encostas foi possível observar uma maior regeneração natural nas bordas das florestas. Foi possível constatar a grande efetividade que as Unidades de Conservação possuem na manutenção de porcentagens significativas de cobertura vegetal no território insular, uma vez que estas estão situadas especialmente sobre os Manguezais e áreas de Dunas, que foram as áreas que sofreram menor perda de área. As Unidades de Conservação também tiveram papel fundamental na regeneração dos fragmentos florestais nas encostas das morrarias, especialmente na porção central e sul ilha. Assim, a cobertura vegetal da Ilha de Santa Catarina vem seguindo diferentes processos de regeneração natural de acordo com os diferentes graus e formas de intervenções antrópicas, ou substituídas por ocupações e usos urbanos. A mudança de uso do solo de atividades rurais para usos atuais totalmente urbanos voltados especialmente para moradia e turismo, mudaram completamente o cenário e as tendências para a cobertura vegetal. A atual ameaça à preservação da cobertura vegetal já mostra seus efeitos de fragmentação na paisagem: a expansão urbana.Abstract: The objective of the work was to develop a detailed mapping of the vegetation cover of Santa Catarina Island in high resolution and large scale (1:1000), and in the sequence conduct a comparison with previous studies and elaborate maps with the legal restrictions as a subside for a better planning and organization of land use in the city of Florianópolis. The method consisted in the visual analysis and interpretation of an orthophoto obtained in a flight in 2016, with resolution of 1:1000, using the software QGis 3.10. Eight categories were defined for the mapping of different phytophysiognomies of the island. Tematic maps of altimetry, floodable areas, marine lands and Geology were used as auxiliars. The comparison with earlier mappings was conducted visually and through adjustment in some of the categories of classification adopted. Elaboration of legal restrictions maps took into consideration the characteristics of the vegetation that generate the incidence of Permanent Preserved Areas ? PPAs according the Federal Law 12.651/2012 and Complimentary Law 482/2014, and the overlapping with Conservation Units. The results showed that Dense Ombrophylous Florest ? DOF is the largest phytophysiognomy of the island, representing 71% of the native vegetation cover (218,19 km²). Restingas covered 13% of vegetated areas, divided in ?Arboreal Shrubby Restinga? in flat lands (21,79 km²), ?Restinga over Sand Dunes? (13,45 km²) and ?Restinga stabilizing Mangrooves? (6,18 km²). Mangrooves and Associations (transitional areas) covered 9% (27,30 km²) of vegetated insular lands. Herbaceous vegetation in humid areas (hygrophilic) represented 7% of the mapped areas (20,92 km²). Anthropic vegetation corresponded to 4% of the vegetation cover (7,82 km² of Reforestation and 5,56 km² of herbaceous pastures). Comparing the temporal changes in the present mapping and in the work of Marileia Caruso of 1938 e 1978 images, a considerable loss is observed in the vegetation cover in flat lands and in some humid areas, especially due to the increase in urbanization. However, a good natural regeneration process was observed in the edges of the slopes. It was also possible to note the great effectiveness of the Conservation Units in the maintenance of significant percentages of vegetation land cover in the island, since the Mangrooves and Dunes they largely cover were the categories that showed the smallest area loss. Conservation Units also had a fundamental role in the regeneration of forest fragments in the slope of the hills, especially in the central and south parts of the island. Thus, vegetation land cover in Santa Catarina Island is going through different processes of natural regeneration according to the different levels and forms of anthropic disturbs in the past, or being replaced by urban settlements and uses. The changes in the vocation of the city from rural uses of the land to current totally urban uses associated mainly with settlements and tourism shifted completely the scenery and tendencies of the vegetation cover. The current threat for the preservation of the vegetation is already showing its effects in the fragmentation of the landscape: the urban expansion.Leite, Nei KavaguichiSilva, Aurea Luiza Lemes daUniversidade Federal de Santa CatarinaHennemann, Mariana Coutinho2021-11-11T19:24:17Z2021-11-11T19:24:17Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis155 p.| il.application/pdf373464https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/229784porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-11-11T19:24:17Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/229784Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732021-11-11T19:24:17Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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