Determinants of participation in youth basketball: multidimension analysis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares, André Luiz de Almeida
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/215969
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2020.
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spelling Determinants of participation in youth basketball: multidimension analysisEducação físicaBasquetebolJogadores de basquetebolAptidão física do atletaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2020.Programas esportivos de jovens são frequentemente baseados em modelos de ?academias de elite?, em que aqueles que são considerados ?talentosos? têm acesso a melhores oportunidades e infraestruturas para seu próprio desenvolvimento. O engajamento deliberado na prática e no treinamento têm sido reconhecidos como uma das características indispensáveis para que se atinja a expertise em diversos domínios, e pode ser determinante para diferenciar aqueles que terão maiores chances de atingir os mais altos níveis de desempenho. Dadas diversas mudanças que ocorrem nos jovens durante sua infância e adolescência, esses modelos de seleção podem estar superestimando alguns atletas por suas características pessoais. Especialmente no basquetebol, o tamanho corporal e as capacidades funcionais podem proporcionar algumas vantagens no jogo. Sendo assim, a maturação biológica é um dos fatores que causam maiores divergências no processo de seleção. Treinadores e outros agentes do sistema esportivo podem estar sobrevalorizando jogadores de maturação precoce, ao invés de considerar os diferentes ritmos de crescimento de cada atleta. Essa variabilidade pode influenciar na progressão e no engajamento de atletas na prática esportiva formal. Além disso, características psicológicas podem ser afetas por essa abordagem, e sua relação com as mudanças ao longo do crescimento também deveriam ser consideradas no esporte de jovens. Portanto, treinadores e pesquisadores deveriam considerar abordagens multidimensionais e holísticas na avaliação de jovens atletas. Uma compreensão multidimensional, e o tratamento analítico adequado, dos fatores que influenciam no desenvolvimento de jovens atletas podem favorecer melhores intervenções de treinadores e outros agentes do esporte. Dada a escassez de evidências empíricas acerca de jovens jogadores de basquetebol, esse estudo teve como objetivos: (i) examinar as contribuições relativas à idade cronológica, experiência acumulada no esporte, desenvolvimento físico e biológico (tamanho corporal e estágio maturacional), capacidades funcionais (desempenho funcional específico) e domínios psicológicos e comportamentais (motivação e orientação) para a progressão ou abandono de programas de basquetebol de jovens; e, (ii) verificar quais são as determinantes para a decisão de treinadores quando selecionam atletas para competir em seleções estaduais organizadas formalmente. Duas diferentes amostras compuseram esse estudo. A primeira amostra considerou 57 jovens jogadores de basquetebol (10,5 a 15,5 anos) engajados no treino e competição formal, medidos durante a temporada competitiva. Através de uma abordagem interdisciplinar, examinamos a variação do estágio maturacional, do tempo de experiência de treino, tamanho corporal, capacidades funcionais (Line Drill test e Yo-Yo Intermittent Recovery level 1 test) e motivação para a realização, competitividade e prática deliberada de jovens jogadores de basquetebol, de acordo com seu status de participação no esporte, dois anos depois das avaliações. Dois anos depois, verificamos se os jogadores deixaram a prática (drop-out), ou permaneceram jogando em programas estruturados de treinamento de basquetebol. Jogadores adolescentes mais altos tiveram maior propensão de serem selecionados/promovidos em jovens jogadores de basquetebol, apesar de sua menor capacidade funcional. Motivação para realização e competitividade (vontade de se destacar e competitividade) estiveram relacionadas à condição de (des)continuidade nessa amostra de jovens jogadores. De forma geral, há a necessidade de serem consideradas as interações entre o crescimento físico, a maturação biológica, capacidades funcionais e características comportamentais, especialmente entre jogadores na trajetória em busca da expertise. A segunda amostra considerou a variação da experiência acumulada no treino de basquetebol, o tamanho corporal, o desempenho funcional, a motivação para a prática deliberada, para a realização e competitividade e as fontes de apreciação de jovens jogadoras de basquetebol, dividindo a potencial variação entre as características biológicas individuais (status da menarca) e características contextuais (categoria etária competitiva e o nível competitivo, i. e. nível de estado, n = 30; e clube, n = 84). Consideramos 114 jogadoras adolescentes de basquetebol (10,0 a 17,9 anos). Utilizamos a regressão multinível e estimativas de pós-estratificação para examinar a variação por nível competitivo, considerando o grupo etário e o estágio da menarca. As jogadoras selecionadas para o nível de estado tiveram maior experiência acumulada, eram mais altas e com melhores desempenhos funcionais. Considerando os dados, treinadores(as) de jovens atletas do sexo feminino tenderam a valorizar (provavelmente sobrevalorizar) o tamanho e a funcionalidade ao selecionar/promover jogadoras, mesmo em idades precoces, possivelmente contribuindo para uma maior representação de garotas maturadas precocemente nos grupos etários mais baixos. Jogadoras dos níveis de clube e estado estavam altamente motivadas para a prática deliberada e para a realização. Apenas para a competitividade, jogadoras do nível de estado tiveram maiores valores tiveram maiores valores que jogadoras de nível de clube. As fontes de apreciação foram influenciadas pelo contexto (níveis competitivos) para competências auto referenciadas e competências referenciadas pelos outros. Programas de treinamento e competição estruturados em jovens jogadoras de basquetebol proporcionaram um ambiente estimulantes para o desenvolvimento do engajamento e comprometimento ao treino e alcance da excelência das jogadoras.<br>Youth sports programs are commonly based on ?elite academies? models, where those who are considered ?talented? have access to better opportunities and facilities for their own development. It has been recognized that deliberate engagement in practice is one of the indispensable characteristics to expertise achievement in many domains, and it may be determinant to differ those who will have greater chances to achieve higher levels of performance. Given the high number of changes that occur in youth during their childhood and adolescence, these selection models may be overestimating some athletes by their personal characteristics. Especially in basketball, body size and functional capacities may favor some advantages in-game. Thus, biological maturation is a major confounding in the selection process. Coaches and sports stakeholders may be overvaluing early maturing players, besides considering different timing and tempo of growth for each athlete. This variability may influence athletes? progression and engagement in formal sports practice. Moreover, psychological characteristics may be affected by this approach, and its relation to growth changes should be considered in youth sports. Therefore, coaches and researchers should consider multidimensional and holistic approaches in youth assessments. A multidimensional comprehension and adequate analysis treatment of the factors that influence young athletes? development could favor better interventions from coaches and stakeholders. Due the lack of empirical evidences about young basketball players, this study aimed to (i) examine relative contributions of chronological age, accumulated experience in sports, physical and biological development (body size and maturity status), functional capacities (specific functional performance) and psychological and behavior (motivation and orientation) domains to youth progression or dropping out basketball programs; and to (ii) verify what are the determinants for coaches decision when selecting players to compete in a formal organizational selected state team. Two different samples compose this study. The first sample was composed of 57 male basketball players (10,5 to 15,5 years) engaged in formal training and competition measured during the competitive season. Using an interdisciplinary approach, we examined the baseline variation in biological maturity status, training experience, body size, functional capacities (Line Drill test and Yo-Yo Intermittent Recovery Level 1 test) and motivation for achievement, competitiveness and deliberate practice of youth basketball players according to their participation status in the sport two years after assessment. Two years later we ascertained whether players discontinued participation (dropout), or remained engaged within a structured basketball training program. Taller adolescent players were more likely to be selected/promoted in youth basketball regardless of their lower functional capacity. Achievement and competitiveness motivation (will to excel and competitiveness) were related to dropping out or persisting in this sample of youth basketball players. Overall, there is a need to consider the interaction between physical growth, biological maturation, functional capacities, and behavioral characteristics, specifically among players on the path to sport expertise. The second sample considered variation in accumulated basketball training experience, body size, functional performance, deliberate practice motivation, achievement and competitiveness motivation and sources of enjoyment among young female basketball players, partitioning the potential variation by individuals´ biological characteristics (menarche status) and contextual characteristics (competitive age group and competitive level, i.e. state, n = 30; club level, n = 84). We considered 114 adolescent female basketball players (10,0 to 17,9 years). We used multilevel regression and poststratification estimations to examine variation by competitive level, accounting for age group and menarcheal status. The adolescent female basketball players selected for the state-level had more accumulated experience, were taller and with better functional performance. Conditional on the data, youth female coaches tend to value (probably overvalue) size and function when selecting/promoting players, even at early age groups, likely contributing to an overrepresentation of early maturing girls at early age groups. Players from club and state levels were similarly highly motivated for deliberate practice and achievement. Only for competitiveness, state-level players had higher values than club level players. The sources of enjoyment were influenced by context (competitive levels) for self-referenced competencies and others referenced competencies. Structured programs of training and competition in youth female basketball provide a nurturing environment for the development of players´ engagement and commitment to training and excellence attainment.Carvalho, Humberto MoreiraUniversidade Federal de Santa CatarinaSoares, André Luiz de Almeida2020-10-21T21:24:11Z2020-10-21T21:24:11Z2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis81 p.| il., tabs.application/pdf369330https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/215969porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-10-21T21:24:11Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/215969Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732020-10-21T21:24:11Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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