Do movimento à teoria: investigando a construção e a aplicabilidade da Museologia LGBT em espaços de memórias dissidentes.
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/234151 |
Resumo: | TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Museologia |
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Do movimento à teoria: investigando a construção e a aplicabilidade da Museologia LGBT em espaços de memórias dissidentes.Teoria MuseológicaMuseologia LGBTMovimento LGBTMuseologia DissidenteTCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. MuseologiaEmbora o campo museológico e as instituições de memória comecem a demonstrar um interesse tímido, mas crescente em questões diretamente ligadas à memória da comunidade LGBT+ brasileira, ele foi e é responsável direto na manutenção das violências cotidianas a que corpos de pessoas de sexualidades dissidentes são submetidos no país, visto que viabilizam as suas ações através de conceitos e práticas colonialistas e universalizantes, ou seja, práticas pautadas pelo olhar eurocentrado, branco, cisgênero, heterossexual que acabam por reproduzir no espaço dos museus as hierarquias experimentadas na sociedade, promovendo um apagamento sistemático da diversidade de memórias encontradadas no nosso território e consequente não reconhecimento por parte dessa comunidade ao que está implícito nos discursos elaborados por estes espaços. Contudo, a Museologia Social trouxe para o campo a possibilidade analisar criticamente a sua atuação, colocando o sujeito que detém a memória como protagonista da mesma, e indicando caminhos mais éticos na construção diária do fazer museológico, permitindo assim que outros usos sociais da memória fossem legitimados e reconhecidos. Esse movimento de legitimar memórias dá e na margem, contribuiu para que nós, pessoas LGBTs pudéssemos pensar sobre qual museologia queremos, e como reflexo dessas questões, podemos observar a criação de museus e espaços destinados à memória LGBT+ brasileira surgirem nos últimos anos. A partir deste cenário, seria possível observar a existência de uma Museologia LGBT e verificar a sua aplicabilidade em espaços destinados às memórias da comunidade LGBT+ brasileira? Para responder tal questão, o presente trabalho pretende analisar a partir do viés teórico e metodológico a existência do campo conceitual compreendido como Museologia LGBT e a sua aplicabilidade. Os métodos utilizados no desenvolvimento dessa pesquisa qualitativa foram revisão bibliográfica investigativa, entrevista e tabulação de dados. Com isso foi possível verificar e identificar a existência de uma Museologia LGBT, comprovando a sua aplicabilidade a partir da investigação das práticas desenvolvidas em três espaços de memórias dissidentes destinados à comunidade LGBT brasileira: A Rede LGBT de Memória e Museologia Social, O Museu da Diversidade Sexual de São Paulo e o Museu Transgênero de História e ArteAlthough the museological field and the memory institutions are beginning to show a shy, but growing interest in issues directly related to the memory of the Brazilian LGBT+ community, it was and is directly responsible for maintaining the daily violence to which bodies of people of dissident sexualities are submitted in the country, since they make their actions possible through colonialist and universalizing concepts and practices, That is, practices based on the Eurocentered, white, cisgender, heterosexual look that end up reproducing in the museum space the hierarchies experienced in society, promoting a systematic erasure of the diversity of memories found in our territory and the consequent non-recognition by this community to what is implicit in the discourses developed by these spaces. However, Social Museology brought to the field the possibility to critically analyze its performance, placing the subject that holds the memory as the protagonist of it, and indicating more ethical paths in the daily construction of museological making, thus allowing other social uses of memory to be legitimized and recognized. This movement of legitimizing memories from/on the margin has contributed to us, LGBT people, being able to think about what museology we want, and as a reflection of these issues, we can observe the creation of museums and spaces destined to Brazilian LGBT+ memory emerging in recent years. From this scenario, would it be possible to observe the existence of an LGBT Museology and verify its applicability in spaces destined to the memories of the Brazilian LGBT+ community? To answer this question, the present work aims to analyze from a theoretical and methodological perspective the existence of the conceptual field understood as LGBT Museology and its applicability. The methods used in the development of this qualitative research were investigative bibliographic review, interviews and data tabulation. With this it was possible to verify and identify the existence of an LGBT Museology, proving its applicability from the investigation of the practices developed in three dissident memorial spaces for the Brazilian LGBT community: The LGBT Network of Memory and Social Museology, The Museum of Sexual Diversity of São Paulo and the Transgender Museum of History and Art.FlorianópolisLopes, Thainá Castro Costa FigueiredoUniversidade Federal de Santa CatarinaLadeia, Mayara Lacal Cunha2022-04-26T14:42:45Z2022-04-26T14:42:45Z2022-03-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis146 f.application/pdfapplication/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/234151porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-04-26T14:42:45Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/234151Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732022-04-26T14:42:45Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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