Algas pardas como aditivo alimentar para camarão-branco-do-pacífico cultivado em sistema de bioflocos em diferentes fases de cultivo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rezende, Priscila Costa
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/229138
Resumo: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2021.
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spelling Algas pardas como aditivo alimentar para camarão-branco-do-pacífico cultivado em sistema de bioflocos em diferentes fases de cultivoAquiculturaLitopenaeus vannameiFeófitasBioflocosTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2021.O objetivo desta tese foi avaliar o uso da biomassa seca das algas pardas Sargassum filipendula (S) e Undaria pinnatifida (U) como aditivo alimentar em dietas para o camarão-branco-do-pacífico criado em sistema de bioflocos nas fases de berçário e engorda. Foram realizados dois experimentos, no primeiro foram avaliados os parâmetros zootécnicos, a quantificação de bactérias heterotróficas totais e vibrionácea das pós-larvas e a resistência ao estresse térmico agudo (choque térmico) dos camarões na fase de berçário. Os animais foram alimentados com quatro combinações da biomassa seca das algas pardas 0,5%:2%, 0,5%:4%, 1%:2% e 1%:4% (S:U) e um controle, sem a adição das algas, por 6 semanas (de PL 20 até ± 1g). No segundo experimento, foram avaliados o desempenho zootécnico dos camarões na fase de engorda, a contagem bacteriana do trato digestório, os parâmetros hemato-imunológicos, a resistência ao choque térmico e à infecção com vírus da Síndrome da Mancha Branca (WSSV) em associação com flutuação térmica. Os camarões, pesando 3,8 ± 0,04g, foram alimentados durante cinco semanas com duas dietas contendo combinações da biomassa seca das algas pardas 1%:2% e 1%:4% (S:U) e uma controle, sem a adição das algas, até atingirem 10,9 ± 0,06g. De forma geral, os camarões alimentados com diferentes dietas contendo 4U apresentaram menor concentração de vibrionácea e aqueles alimentados com a dieta 1S:2U apresentaram menor mortalidade frente ao choque térmico, em ambas as fases de cultivo. Na fase de engorda, os camarões alimentados com a combinação 1S:4U, apresentaram uma melhora geral nos parâmetros hemato-imunológicos. Os camarões que receberam as dietas 1S:2U e 1S:4U, apresentaram menor mortalidade ao WSSV em associação com flutuação térmica. Portanto, o uso combinado de S. filipendula e U. pinnatifida na dieta causou efeitos fisiológicos benéficos para o camarão L. vannamei, sem prejudicar seu o desempenho zootécnico nas fases de cultivo avaliadas. Estes resultados revelam um enorme potencial para a utilização de algas marrons nas dietas do camarão Litopenaeus vannamei criado em regiões subtropicais afetadas pela doença da Mancha Branca.Abstract: This work aimed to evaluate the combined use of the brown seaweeds Sargassum filipendula (S) and Undaria pinnatifida (U) dry biomass as feed additive to Pacific white shrimp reared in biofloc system during nursery and fattening phase. Two experiments were carried out, in the first one growth performance, quantification of total heterotrophic and vibrionacea bacteria of the PLs and acute thermal stress (thermal shock) resistance were evaluated shrimp in the nursery phase. Four combinations of seaweeds were evaluated, 0.5%: 2%, 0.5%: 4%, 1%: 2% and 1%: 4% (S: U), and one control diet (without seaweed addition), shrimp post-larvae (PLs) were grown for 6 weeks (in PL 20 the ± 1g). The second experiment, growth performance, bacterial count of digestive tract, hemato-immunological parameters, thermal shock and infection with the White Spot Syndrome virus (WSSV) in association with thermal fluctuation, of the shrimp fattening phase were evaluated. Fed with two diets containing combinations of dry biomass seaweeds 1%: 2% and 1%: 4% (S: U) and control, without the addition seaweeds, for five weeks (3.8 ± 0.04g the 10.9 ± 0.06g). Shrimp fed with different diets containing 4U the vibrionacea count was significantly lower concentration in PLs fed diets containing 4% (U) and those fed the 1S: 2U diet showed less mortality in the face of thermal shock in both phases of cultivation. The fattening phase, the shrimp fed with 1S: 4U, showed general improvement in hemato-immunological parameters and that received the diets 1S: 2U and 1S: 4U, showed lower mortality to WSSV in association with thermal fluctuation.Therefore, combined use S. filipendula and U. pinnatifida in the diet caused beneficial physiological effects for L. vannamei, without impairing its growth performance in the different stages of cultivation, revealing enormous potential use in subtropical regions with incidence of White Spot disease.Vieira, Felipe do NascimentoSchleder, Delano DiasUniversidade Federal de Santa CatarinaRezende, Priscila Costa2021-10-14T19:29:03Z2021-10-14T19:29:03Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis77 p.| il., gráfs.application/pdf373282https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/229138porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-10-14T19:29:03Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/229138Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732021-10-14T19:29:03Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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