A nasalidade vocálica do português brasileiro: contribuições de um análise acústica e aerodinâmica da fala

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendonça, Clara Simone Ignácio de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/182743
Resumo: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2017.
id UFSC_ad42a1ea9ea68db50384caec146716fa
oai_identifier_str oai:repositorio.ufsc.br:123456789/182743
network_acronym_str UFSC
network_name_str Repositório Institucional da UFSC
repository_id_str 2373
spelling Universidade Federal de Santa CatarinaMendonça, Clara Simone Ignácio deSeara, Izabel Christine2018-01-16T03:23:56Z2018-01-16T03:23:56Z2017348939https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/182743Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2017.Esta pesquisa teve como objetivo realizar uma caracterização acústica e aerodinâmica da nasalidade vocálica do português brasileiro, variedade dialetal florianopolitana. Investigamos os parâmetros acústicos de duração, frequências orais e nasais das vogais nasalizadas do PB. Realizamos um estudo aerodinâmico, utilizando dois dispositivos: o piezoelétrico e o microfone nasal. O uso conjunto das técnicas acústicas e aerodinâmicas fornecem informações indiretas sobre o movimento do esfíncter velofaríngeo. A partir das informações acústicas e aerodinâmicas, realizamos um estudo qualitativo das vogais nasais e nasalizadas do PB, a fim de identificar semelhanças e diferenças entre esses tipos de vogais. Realizamos também um estudo quantitativo de duração, frequência e de mensuração dos índices de fluxo aéreo nasal e oral. O corpus de pesquisa foi formado por logatomas, o que permitiu testar as cinco vogais do PB, em contextos anteriores e posteriores diversos, bem como de tonicidade e o sexo. Concluímos que as vogais nasais apresentam maior duração do que as orais e nasalizadas. As frequências F1 e F2 da vogal nasal baixa [a] são as mais afetadas pelo efeito da nasalidade. F1 abaixa, o que indica a elevação da língua, e F2 aumenta, o que indica a anteriorização da língua na emissão dessa vogal nasal. Nas vogais nasalizadas, a consoante palatal é a que mais coarticula com as vogais que a antecedem, seguida da alveolar e por último da bilabial. O fluxo aéreo nasal (FAN) é mais elevado nas vogais altas. No PB, a nasalização é regressiva e progressiva. Além das contribuições para o campo linguístico, essa pesquisa pode ser útil também para a área de Fonoaudiologia, pois de posse dos padrões de normalidade da nasalidade vocálica, é possível avaliar a disfunção velofaríngea, bem como monitorar as terapias de reabilitação através de dois dispositivos de uso simples e não invasivo, que são o piezoelétrico e o microfone nasalAbstract : The objective of this research was to make an acoustic and aerodynamic characterization of the Brazilian Portuguese, dialectical Florianopolitan variety. We investigated the acoustic parameters of duration, oral and nasal frequencies of the nasalized vowels of the Brazilian Portuguese.We conducted an aerodynamic study, using two devices: the piezoelectric and the nasal microphone. The conjunct use of acoustic and aerodynamic techniques provides indirect information on the movement of the velopharyngeal sphincter. Based on the acoustic and aerodynamic information, we conducted a qualitative study of the nasal and nasalized vowels of the Brazilian Portuguese, in order to identify similarities and differences between these types of vowels. We also conducted a quantitative study of the measurement of nasal and oral airflow rates. The corpus of investigation was formed by nonsense words, which allowed testing the five vowels of Brazilian Portuguese in different contexts before and after, as well as of tonicity and sex. We conclude that nasal vowels are longer than oral and nasal vowels. The frequencies F1 and F2 of the low nasal vowel [a] are the most altered by the effect of nasality. F1 falls, indicating the elevation of the tongue, and F2 increases, indicating the anteriorization of the tongue in the emission of that nasal vowel. In nasalized vowels, the palatal consonant is the one that articulates the most with the vowels that precede it, followed by the alveolar vowels and finally the bilabial vowels. The nasal airflow is higher in high vowels. In Brazilian Portuguese, nasalization is regressive and progressive. Beyond the contributions for the linguistic field, this research may be useful for the area of Speech Therapy, because of the property patterns, it is possible to assess velopharyngeal dysfunction, as well as to monitor rehabilitation therapies through two devices of simple and little invasive use, which are the piezoelectric and the nasal microphone.334 p.| il., gráfs., tabs.porLingüísticaNasalidade (Fonética)Língua portuguesaFonéticaA nasalidade vocálica do português brasileiro: contribuições de um análise acústica e aerodinâmica da falainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINAL348939.pdfapplication/pdf8700262https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/182743/1/348939.pdf5ff6cd56bf0fdfec80922f84da1ef814MD51123456789/1827432018-01-16 01:23:56.943oai:repositorio.ufsc.br:123456789/182743Repositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732018-01-16T03:23:56Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A nasalidade vocálica do português brasileiro: contribuições de um análise acústica e aerodinâmica da fala
title A nasalidade vocálica do português brasileiro: contribuições de um análise acústica e aerodinâmica da fala
spellingShingle A nasalidade vocálica do português brasileiro: contribuições de um análise acústica e aerodinâmica da fala
Mendonça, Clara Simone Ignácio de
Lingüística
Nasalidade (Fonética)
Língua portuguesa
Fonética
title_short A nasalidade vocálica do português brasileiro: contribuições de um análise acústica e aerodinâmica da fala
title_full A nasalidade vocálica do português brasileiro: contribuições de um análise acústica e aerodinâmica da fala
title_fullStr A nasalidade vocálica do português brasileiro: contribuições de um análise acústica e aerodinâmica da fala
title_full_unstemmed A nasalidade vocálica do português brasileiro: contribuições de um análise acústica e aerodinâmica da fala
title_sort A nasalidade vocálica do português brasileiro: contribuições de um análise acústica e aerodinâmica da fala
author Mendonça, Clara Simone Ignácio de
author_facet Mendonça, Clara Simone Ignácio de
author_role author
dc.contributor.pt_BR.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.author.fl_str_mv Mendonça, Clara Simone Ignácio de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Seara, Izabel Christine
contributor_str_mv Seara, Izabel Christine
dc.subject.classification.pt_BR.fl_str_mv Lingüística
Nasalidade (Fonética)
Língua portuguesa
Fonética
topic Lingüística
Nasalidade (Fonética)
Língua portuguesa
Fonética
description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2017.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-01-16T03:23:56Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-01-16T03:23:56Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/182743
dc.identifier.other.pt_BR.fl_str_mv 348939
identifier_str_mv 348939
url https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/182743
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 334 p.| il., gráfs., tabs.
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFSC
instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron:UFSC
instname_str Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron_str UFSC
institution UFSC
reponame_str Repositório Institucional da UFSC
collection Repositório Institucional da UFSC
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/182743/1/348939.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 5ff6cd56bf0fdfec80922f84da1ef814
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1766805294523875328