A nasalidade vocálica do português brasileiro: contribuições de um análise acústica e aerodinâmica da fala
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/182743 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2017. |
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A nasalidade vocálica do português brasileiro: contribuições de um análise acústica e aerodinâmica da falaLingüísticaNasalidade (Fonética)Língua portuguesaFonéticaTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2017.Esta pesquisa teve como objetivo realizar uma caracterização acústica e aerodinâmica da nasalidade vocálica do português brasileiro, variedade dialetal florianopolitana. Investigamos os parâmetros acústicos de duração, frequências orais e nasais das vogais nasalizadas do PB. Realizamos um estudo aerodinâmico, utilizando dois dispositivos: o piezoelétrico e o microfone nasal. O uso conjunto das técnicas acústicas e aerodinâmicas fornecem informações indiretas sobre o movimento do esfíncter velofaríngeo. A partir das informações acústicas e aerodinâmicas, realizamos um estudo qualitativo das vogais nasais e nasalizadas do PB, a fim de identificar semelhanças e diferenças entre esses tipos de vogais. Realizamos também um estudo quantitativo de duração, frequência e de mensuração dos índices de fluxo aéreo nasal e oral. O corpus de pesquisa foi formado por logatomas, o que permitiu testar as cinco vogais do PB, em contextos anteriores e posteriores diversos, bem como de tonicidade e o sexo. Concluímos que as vogais nasais apresentam maior duração do que as orais e nasalizadas. As frequências F1 e F2 da vogal nasal baixa [a] são as mais afetadas pelo efeito da nasalidade. F1 abaixa, o que indica a elevação da língua, e F2 aumenta, o que indica a anteriorização da língua na emissão dessa vogal nasal. Nas vogais nasalizadas, a consoante palatal é a que mais coarticula com as vogais que a antecedem, seguida da alveolar e por último da bilabial. O fluxo aéreo nasal (FAN) é mais elevado nas vogais altas. No PB, a nasalização é regressiva e progressiva. Além das contribuições para o campo linguístico, essa pesquisa pode ser útil também para a área de Fonoaudiologia, pois de posse dos padrões de normalidade da nasalidade vocálica, é possível avaliar a disfunção velofaríngea, bem como monitorar as terapias de reabilitação através de dois dispositivos de uso simples e não invasivo, que são o piezoelétrico e o microfone nasalAbstract : The objective of this research was to make an acoustic and aerodynamic characterization of the Brazilian Portuguese, dialectical Florianopolitan variety. We investigated the acoustic parameters of duration, oral and nasal frequencies of the nasalized vowels of the Brazilian Portuguese.We conducted an aerodynamic study, using two devices: the piezoelectric and the nasal microphone. The conjunct use of acoustic and aerodynamic techniques provides indirect information on the movement of the velopharyngeal sphincter. Based on the acoustic and aerodynamic information, we conducted a qualitative study of the nasal and nasalized vowels of the Brazilian Portuguese, in order to identify similarities and differences between these types of vowels. We also conducted a quantitative study of the measurement of nasal and oral airflow rates. The corpus of investigation was formed by nonsense words, which allowed testing the five vowels of Brazilian Portuguese in different contexts before and after, as well as of tonicity and sex. We conclude that nasal vowels are longer than oral and nasal vowels. The frequencies F1 and F2 of the low nasal vowel [a] are the most altered by the effect of nasality. F1 falls, indicating the elevation of the tongue, and F2 increases, indicating the anteriorization of the tongue in the emission of that nasal vowel. In nasalized vowels, the palatal consonant is the one that articulates the most with the vowels that precede it, followed by the alveolar vowels and finally the bilabial vowels. The nasal airflow is higher in high vowels. In Brazilian Portuguese, nasalization is regressive and progressive. Beyond the contributions for the linguistic field, this research may be useful for the area of Speech Therapy, because of the property patterns, it is possible to assess velopharyngeal dysfunction, as well as to monitor rehabilitation therapies through two devices of simple and little invasive use, which are the piezoelectric and the nasal microphone.Seara, Izabel ChristineUniversidade Federal de Santa CatarinaMendonça, Clara Simone Ignácio de2018-01-16T03:23:56Z2018-01-16T03:23:56Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis334 p.| il., gráfs., tabs.application/pdf348939https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/182743porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-01-16T03:23:56Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/182743Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732018-01-16T03:23:56Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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