Autocuidado na obesidade em pessoas com e sem compulsão alimentar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Raquel Vieira Costa de
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/240932
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2022.
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spelling Autocuidado na obesidade em pessoas com e sem compulsão alimentarPsicologiaAutocuidadoObesidadeDistúrbios alimentaresTranstorno da compulsão alimentarDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2022.O cuidado é um comportamento humano essencial à sobrevivência e ao bem-estar. Em uma perspectiva ampla, o autocuidado pode ser definido como comportamentos que buscam promover o bem-estar, prevenir doenças, limitar seus efeitos incapacitantes e restaurar a saúde. Esses comportamentos incluem não só ações que o indivíduo realiza para si mesmo, mas também aquelas que ele delega a outras pessoas em seu benefício e as que ele executa em prol dos seus familiares e da sua comunidade. O autocuidado é, portanto, um aspecto importante a ser considerado quando se trata de condições de saúde das pessoas, em especial nos casos de acometimento de doenças crônicas e transtornos psicológicos, tais como obesidade e o Transtorno de Compulsão Alimentar (TCA). No entanto, uma associação entre o autocuidado e a obesidade ou o TCA ainda não é estabelecida na literatura. Objetivo: avaliar o comportamento de autocuidado em pessoas com obesidade e/ou Transtorno de Compulsão Alimentar. Método: Essa pesquisa foi dividida em dois estudos. O primeiro é uma revisão integrativa da literatura que buscou identificar os aspectos teóricos e conceituais do autocuidado em outras revisões de literatura. O segundo é um estudo descritivo-correlacional, de abordagem quantitativa e de corte transversal que buscou construir um instrumento de avaliação do comportamento de autocuidado, identificar evidências de validade e precisão desse instrumento em 108 participantes e utilizá-lo para identificar evidências da associação entre autocuidado e obesidade e entre autocuidado e TCA. Além do instrumento construído, chamado Instrumento de Autocuidado Integral (IAI), a Escala de Avaliação da Capacidade de Autocuidado - Reduzida (ASAS-R, versão brasileira), a Binge Eating Scale (BES, versão brasileira) e o Eating Attitudes Test (EAT-26, versão brasileira) foram utilizados. Análises estatísticas foram realizadas para a busca de evidências de validade de conteúdo, de precisão, e evidências preliminares de validade baseadas na estrutura interna e nas relações com variáveis externas, assim como evdências de correlação entre as variáveis. Resultados: A busca de evidências de validade de conteúdo do IAI apresentou resultados satisfatórios (Kappa Cohen total de 0.55, IVC total de 0.75, alfa de Cronbach de 0.921, ômega de McDonald de 0.923). O número de participantes não permitiu uma Análise Fatorial Exploratória compatível com o número de itens do instrumento, por isso análises separadas foram conduzidas para cada uma das dimensões do IAI. O IAI e o ASAS-R apresentaram uma correlação significativa positiva moderada. Tanto os escores do Índice de Massa Corpórea (IMC) quanto os escores da BES demonstraram uma associação negativa significativa com o ASAS-R e com subdimensões do IAI. Nenhuma associação com o EAT-26 foi identificada. Algumas subdimensões do IAI puderam diferenciar entre os grupos com e sem obesidade. Conclusão: em uma análise preliminar, o IAI parece ser um instrumento capaz de medir o autocuidado adequadamente. Foi possível avaliar que há indícios de uma associação negativa significativa tanto para obesidade quanto para TCA com o autocuidado, onde uma vez que o autocuidado aumenta, a obesidade e o TCA diminuem.Abstract: Care is an essential human need, pertaining our survival and well-being. In a broad perspective, self-care can be defined as behaviors that seek to promote well-being, prevent disease, limit its debilitating effects and restore health. These behaviors include not only actions that the individual performs for oneself, but also those that they delegate to other people in their behalf and those that they perform on behalf of their family and community. Self-care is, therefore, an important aspect to be considered when it comes to people's health conditions, especially in cases of chronic diseases and psychological disorders, such as obesity and Binge Eating Disorder (BED). However, an association between self-care and obesity or BED is not yet well established in the literature. Objective: to evaluate self-care behaviors in people with obesity and/or Binge Eating Disorder. Method: This research was divided into two studies. The first is an integrative literature review that sought to identify theoretical aspects of self-care. The second is a descriptive-correlational, quantitative and cross-sectional study that aimed to build an instrument to evaluate self-care behavior, identify evidence of validity and accuracy for this instrument and use it to search for evidences of the association between self-care and obesity and between self-care and BED. The instruments used were the new Comprehensive Self-Care Instrument (IAI), the Self-Care Capacity Assessment Scale - Reduced (ASAS-R, Brazilian version), the Binge Eating Scale (BES, Brazilian version) and the Eating Attitudes Test (EAT-26, Brazilian version). Statistical analyzes were performed to search for evidence of content validity, accuracy, and preliminary evidence of validity based on the internal structure and relationships with external variables, as well as evidence of correlation between the variables. Results: The search for evidence of content validity of the IAI showed satisfactory results (total Kappa Cohen of 0.55, total CVI of 0.75, Cronbach's alpha of 0.921, McDonald's omega of 0.923). The number of participants did not allow a compatible exploratory factor analysis because of the number of items in the instrument, so separate analyzes were conducted for each of the dimensions of the IAI. The IAI and the ASAS-R showed a moderately significant positive correlation. Both BMI scores and BES scores showed a significant negative association with ASAS-R scores and with sub-dimensions of the IAI. No correlations between EAT-26 scores and self-care scores was found. Some IAI sub-dimensions could differentiate between groups with and without obesity. Conclusion: in a preliminary analysis, the IAI appears to be an instrument capable of adequately measuring self-care. It was possible to assess that there is a significant negative association between self-care and both obesity and BED, indicating that as self-care levels increase, obesity and BED levels may decrease.Cruz, Roberto MoraesNunes, Carlos Henrique Sancineto da SilvaUniversidade Federal de Santa CatarinaCarvalho, Raquel Vieira Costa de2022-10-21T16:52:56Z2022-10-21T16:52:56Z2022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis171 p.| il., gráfs.application/pdf378319https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/240932porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-10-21T16:52:56Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/240932Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732022-10-21T16:52:56Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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