Grupo Afro Ganga Zumba: dança e canto de mulheres quilombolas como educação antirracista na Zona da Mata Mineira
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/240886 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2022. |
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Grupo Afro Ganga Zumba: dança e canto de mulheres quilombolas como educação antirracista na Zona da Mata MineiraEducaçãoQuilombolaAntirracismoCultura afro-brasileiraDançaNegrasTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2022.A tese localiza-se no campo teórico, prático e político dos encruzamentos entre educação, cultura e arte com vistas a indicar perspectivas para o fazer educativo antirracista. O ponto de partida são as práticas de mulheres quilombolas da Comunidade do Bairro de Fátima - Ponte Nova/MG, denominadas ?artístico-culturais?. O racismo epistêmico e genderizado enquanto operadores das colonialidades criam narrativas estáticas, desracializadas e folclóricas sobre quilombos descredibilizando a agência político-pedagógico feminina e o corpo negro em canto e dança como produtor, sistematizador e divulgador de conhecimento. Em resposta a esta política epistemicida se insere o Grupo Afro Ganga Zumba, uma entidade sociocultural e educativa fundada em 1988 por adolescentes negras como um grupo de dança afro. Há 34 anos o Grupo está engajado na ampliação dos espaços de participação social, cultural e política da população negra e quilombola de Minas Gerais. Apresento a tese de que a dança e o canto protagonizados pelas mulheres quilombolas do Grupo Afro Ganga Zumba são práticas educativas antirracistas. As análises se movimentam particularmente a partir da etnografia, da perspectiva negra da decolonialidade e do feminismo negro.Abstract: This PhD dissertation is located in the theoretical, practical and political field of the intersections between education, culture and art with a view indicating perspectives of anti-racist educational practice. The starting point is the ?artistic-cultural? practices of the quilombola (marron or palanquero) women from this particular community at Fátima?s neighborhood part of the city called Ponte Nova/MG. Epistemic and gendered racism as operators of colonialities create static, deracialized and folkloric narratives about quilombos, discrediting the female political-pedagogical agency and the black body singing and dancing as a producer, systematizer and disseminator of knowledge. Grupo Afro Ganga Zumba is inserted as a response to this epistemicide policy by being a sociocultural and educational entity founded in 1988 by black teenagers who has created an Afro dance group. For 34 years, the Group has been engaged in expanding spaces for social, cultural and political participation of the black and quilombola population of Minas Gerais. I present the thesis that the dance and singing carried out by quilombola women from the Afro Ganga Zumba Group are anti-racist educational practices. The analyzes move particularly from ethnography, from the black perspective of decoloniality and black feminism.Passos, Joana Célia dosUniversidade Federal de Santa CatarinaZeferino, Jaqueline Cardoso2022-10-21T16:50:52Z2022-10-21T16:50:52Z2022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis173 p.| il.application/pdf378257https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/240886porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-10-21T16:50:53Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/240886Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732022-10-21T16:50:53Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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