Uso dos fármacos agonistas beta-2-adrenérgicos para dopagem no meio esportivo
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/253214 |
Resumo: | TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Farmácia. |
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Uso dos fármacos agonistas beta-2-adrenérgicos para dopagem no meio esportivobeta-2 adrenergicdopingWADATCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Farmácia.A dopagem, prática de usar substâncias proibidas para melhorar o desempenho esportivo, tem raízes antigas, remontando aos atletas gregos e romanos. No século XX, surgiram os primeiros esforços de regulamentação, culminando na criação da Agência Mundial Antidoping (WADA) em 1999. Os agonistas beta-2-adrenérgicos, como salbutamol e terbutalina, estimulam receptores que dilatam os brônquios, sendo prescritos para condições respiratórias como asma e doença pulmonar obstrutiva crônica. Alguns atletas, no entanto, os utilizam para aprimorar a capacidade respiratória e, por conseguinte, o desempenho. Casos notáveis incluem atletas brasileiros com limites de formoterol em 2017. A evolução das regulações antidoping continua, com organizações como a WADA ajustando suas listas de substâncias proibidas. O papel farmacêutico no doping é central tanto na criação de substâncias que buscam melhorar. O presente trabalho consiste em uma revisão narrativa rápida elaborada a partir de artigos que foram selecionados em bases de dados do PubMed com os objetivos de investigar se os agonistas beta-2-adrenérgicos podem conferir uma melhora no desempenho de atividades físicas, apontar os possíveis mecanismos de ação dos agonistas beta-2-adrenérgicos com enfoque para a dopagem esportiva. Apontar os principais efeitos adversos e interações medicamentosas dos agonistas beta 2 adrenérgicos. A análise dos artigos apontou que os agonistas beta-2-adrenérgicos podem melhorar o desempenho físico em condições específicas, através de mecanismos que envolvem hipertrofia, aumento do volume de oxigenação, contração, e força muscular, mas estes benefícios parecem ser de curta duração. Com o passar do tempo se desencadeia a fadiga muscular, associada o aumento de lactato e a saída de potássio muscular, com isso há uma diminuição da resistência muscular. Este evento faz com que piore o desempenho nas atividades físicas. Além disso esses fármacos podem promover efeitos adversos que incluem taquicardia, náusea e temores musculares. Palavras-chave: Doping; dopagem; agonistas dos receptores beta-2-adrenérgicos; performance atlética; WADA; efeitos adversos.Doping, the practice of using banned substances to improve sports performance, has ancient roots, dating back to Greek and Roman athletes. In the 20th century, the first regulatory efforts emerged, culminating in the creation of the World Anti-Doping Agency (WADA) in 1999. Beta-2-adrenergic agonists, such as salbutamol and terbutaline, stimulate receptors that dilate the bronchi and are prescribed for respiratory conditions such as asthma and chronic obstructive pulmonary disease. Some athletes, however, use them to improve breathing capacity and, therefore, performance. Notable cases include Brazilian athletes with formoterol limits in 2017. The evolution of anti-doping regulations continues, with organizations such as WADA adjusting their lists of banned substances. The pharmaceutical role in doping is central to the creation of substances that seek to improve. The present work consists of a quick narrative review drawn from articles that were selected from PubMed databases with the objectives of investigating whether beta-2-adrenergic agonists can provide an improvement in the performance of physical activities, pointing out possible mechanisms of action of beta-2-adrenergic agonists with a focus on sports doping. Point out the main adverse effects and drug interactions of beta-2-adrenergic agonists. Analysis of the articles pointed out that beta-2-adrenergic agonists can improve physical performance in specific conditions, through mechanisms that involve hypertrophy, increased oxygenation volume, contraction, and muscle strength, but these benefits appear to be short-lived. Over time, muscle fatigue is triggered, associated with an increase in lactate and the release of muscle potassium, resulting in a decrease in muscular resistance. This event causes performance in physical activities to worsen. Furthermore, these drugs can cause adverse effects that include tachycardia, nausea, and muscle tremors. Keywords: Doping; beta-2-adrenergic receptor agonists; athletic performance; WADA, adverse effects.Florianópolis, SC.Carvalho, Cristiane Ribeiro deUniversidade Federal de Santa Catarina.Machado, Cauê Corallino2023-12-14T15:15:13Z2023-12-14T15:15:13Z2023-11-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/253214Open Access.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2023-12-14T15:15:13Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/253214Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732023-12-14T15:15:13Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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