Nós não somos de origem: populares de ascendência açoriana e africana numa freguesia do sul do Brasil (1780-1960)
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/88284 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História. |
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Universidade Federal de Santa CatarinaFerreira, Sergio LuizPedro, Joana Maria2012-10-22T07:20:00Z2012-10-22T07:20:00Z20062006233233http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/88284Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História.A tese faz uma história cultural a partir dos dados demográficos da freguesia de Nossa Senhora das Necessidades da Praia Comprida (atual Santo Antônio de Lisboa, Florianópolis, SC). A população desta freguesia foi constituída basicamente por açorianos e africanos. O comportamento demográfico e cultural da população livre no século XVIII era muito semelhante à matriz demográfica dos Açores no período. Ao longo do século XIX esta população foi se afastando dessa matriz açoriana e se "abrasileirando", a ponto de chegar ao final do século XIX sem lembrar mais de sua ascendência açoriana. No século XX esta população se proclamará "sem origem". No final do século XX, o movimento de valorização da açorianidade precisou buscar nos documentos esta ascendência que a memória já tinha esquecido. Por outro lado, estes mesmos documentos também revelaram que a presença africana não foi tão insignificante como a historiografia tradicional tem apregoado. Aos descendentes de africanos não se perguntará se têm origem, a cor de sua pele os colocam entre os descendentes de escravos, tenham sido seus antepassados escravos ou não. A origem que se lhes atribui é o cativeiro, não uma origem étnica ou geográfica. No entanto, assim como os descendentes de açorianos, os descendentes de africanos não serão considerados como "de origem", o que os coloca no rol dos "sem origem" ao lado dos descendentes de açorianos. The current to create a cultural history from demographic data collected in the district of #Nossa Senhora das Necessidades da Praia Comprida# (now called #Santo Antonio de Lisboa#), Florianópolis, SC. The population of the district was basically formed by azorean-portuguese and african people. Cultural and demographic patterns of this free population in the 18th were very similar to the Azores´ demographic matrix during this period of time. As the century went by, this population gradually mixed and #brazilianized#. By the end of the 19th Century, they didn´t remind at all of any azorean-portuguese descendence. In the 20th Century this population will claim not to have any origins. In the end of the 20th century, the movement for an azorean-portuguese descendence valorization had to search documents looking for a memory of an azorean descendence that had already been left behind. On the other hand, these same documents also revealled that the african presence was not as insignificant as the traditional historiography had stated. Historiography won´t ask the african descendants about their origins; the colour of their skin will classify them among slaves descendants, whether they had been their ancestors of not. The origins they were atttributed was not geographic or ethnic, but it was their bondage instead. However, just as the azorean-portuguese descendants, the origins of the african descendants won´t be considered, which makes them belong to the same #non-origins group# to which the azorean-portuguese descendants belong.261 f.| tabs.porFlorianópolis, SCHistóriaAçorianosFlorianopolis (SC)AfricanosFlorianopolis (SC)IdentidadeDemografiaNós não somos de origem: populares de ascendência açoriana e africana numa freguesia do sul do Brasil (1780-1960)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINAL233233.pdfapplication/pdf1487142https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/88284/1/233233.pdf671403c465ce02c462757b5be45af044MD51TEXT233233.pdf.txt233233.pdf.txtExtracted Texttext/plain457278https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/88284/2/233233.pdf.txt40a9af9eaee4749bed5c25148a949214MD52THUMBNAIL233233.pdf.jpg233233.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg707https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/88284/3/233233.pdf.jpg673eb773a1c9a281ec2c260b6a341261MD53123456789/882842013-05-04 21:19:09.123oai:repositorio.ufsc.br:123456789/88284Repositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-05T00:19:09Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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