Sombras, nada más ... ou o esgotamento de uma escrita
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/192108 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2018. |
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Universidade Federal de Santa CatarinaDelgadillo, Diego FlorezReales, Liliana Rosa2018-12-08T03:05:25Z2018-12-08T03:05:25Z2018355467https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/192108Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2018.O caráter inclassificável da obra de Antonio Di Benedetto atinge o seu zénite com Sombras, nada más Não só não faz parte de gênero nenhum, aparentemente também não faz parte do corpus dibenedettiano, eis a sua singularidade. Este trabalho propõe-se a ler Sombras, nada más em conjunto com a restante obra do autor, particularmente com as publicações posteriores a 1976, publicadas já no exílio. Neste projeto pretende-se ler Sombras, nada más a partir de dois eixos. O primeiro eixo refere-se à leitura freudiana que o mesmo Di Benedetto propõe, em especial a partir do texto sobre O inquietante de 1919, que põe em relação o Popol Vuh e o conto de E.T. Hoffman O homem de areia , presentes na narração de Sombras , e que procuram evidenciar o estranhamente familiar da última obra do autor, ou seja, o reconhecimento da perda do poder configurador da palavra. Um segundo eixo, não desvinculado do anterior, refere-se à presença da ideia de exílio em Absurdos (1978), Cuentos del exílio (1983) e Sombras, nada más (1985) a partir da proposta de Jean-Luc Nancy sobre o exílio, entendido tanto como constituinte do ser quanto como fenómeno negativo de desapropriação total. Esta leitura leva em conta a ideia de proliferação como característica de Sombras, característica que se mostra na toponímia, na abundancia de personagens e no constante jogo de espelhos que multiplica o personagem Emanuel D Aosta em sósias que povoam a narração.Abstract : Antonio Di Benedetto s unclassifiable work reaches its peak with Sombras, nada más The book does not belong to any literary genre, and also does not belong to Di Benedetto s corpus, that is his uniqueness. This work purpose is to read Sombras, nada más along with the rest of his work, in particular with the post 1976 works, published in exile. This text pretends to read Sombras, nada más using two central concepts. The first one is the Freudian lecture proposed by the same Di Benedetto, specifically the text The uncanny (1919), which relates the Popol Vuh and E.T. Hoffman s tale The sandman , both present on Sombras , and both seeking to highlight the uncanny familiar elements in the author last work, in other words, the acknowledge of the loss of the configurator power of words. The second central concept, which is related to the first, works with the exile idea in Absurdos (1978), Cuentos del exílio (1983) and Sombras, nada más (1985) using Jean-Luc Nancy s proposal on exile: as something that becomes part of the human being but also is a negative phenomenon of total expropriation. This reading takes into account the proliferation idea as a Sombras, nada más characteristic, manifest in the place names, the abundance of characters and the constant games of mirrors that split Emanuel in multiple doubles that populate the narration.109 p.porLiteraturaExílio na literaturaLiteratura argentinaSombras, nada más ... ou o esgotamento de uma escritainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALPLIT0743-D.pdfPLIT0743-D.pdfapplication/pdf1954488https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/192108/-1/PLIT0743-D.pdf112a400157d8ff1aa627a01842d09b92MD5-1123456789/1921082018-12-08 01:05:27.672oai:repositorio.ufsc.br:123456789/192108Repositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732018-12-08T03:05:27Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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