Revisão bibliográfica sobre o fenômeno das marés vermelhas nas baías da ilha de Santa Catarina, sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira, Danilo Teixeira
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/174058
Resumo: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Agrárias. Curso de Engenharia de Aquicultura.
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spelling Revisão bibliográfica sobre o fenômeno das marés vermelhas nas baías da ilha de Santa Catarina, sul do BrasilMaré vermelhaFloração de algas nocivasFicotoxinasBaías norte e sul da ilha de Santa CatarinaTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Agrárias. Curso de Engenharia de Aquicultura.O presente trabalho teve por objetivo avaliar o histórico de dados recentes dos episódios de marés vermelhas nas Baías Norte e Sul da Ilha de Santa Catarina, a partir da análise dos dados apresentados em publicações científicas, relatórios técnicos e materiais jornalísticos. Análises de frequências de ocorrência dos alertas foram feitas sobre os dados históricos do relatório preliminar da EPAGRI e seus certificados de ensaio posteriores disponibilizados publicamente pela EPAGRI, no blog oficial do projeto, e sobre as informações disponibilizadas publicamente pelo serviço de Defesa Sanitária Animal da CIDASC, que consistem em concentrações de Dinophysis spp., Pseudo-nitzschia spp. e Gymnodinium catenatum, e registros de ficotoxinas diarreicas (Diarrheic Shellfish Poisoning – DSP), paralisantes (Paralytic Shellfish Poisoning – PSP) e amnésicas (Amnesic Shellfish Poisoning – ASP) através de bioensaios com camundongos. Gráficos sobre os registros de ficotoxinas e sobre as concentrações celulares foram produzidos, de modo a demonstrar a ocorrência destes nas séries temporais levantadas, e apresentados em escala logarítmica, com exceção dos gráficos de concentrações de G. catenatum. Alertas ocorrem para Dinophysis spp., quando a contagem for maior que 500 cél/L. Para Pseudo-nitzschia spp., quando a contagem for maior que 100.000 cél/L, ou abundância maior que 50% da contagem total das espécies consideradas. Para Gymnodinium catenatum, quando a contagem for maior que 100 cell/L. Para a toxina diarreica é considerado alerta o resultado positivo, quando ocorre pelo menos 2 mortes em 3 camundongos testados em 24 horas. Para a toxina paralisante é considerado alerta quando o resultado for positivo, ou seja, quando não ocorrer nenhuma morte entre os camundongos testados. Para a toxina amnésica são considerados valores maiores que zero, com limite de detecção de 0,5 mg.kg-1 de molusco, porém o limite máximo permitido na legislação brasileira é de 20 mg.kg-1. Informações e notícias jornalísticas foram levantadas adicionalmente. Observou-se um aparente aumento nos registros de DSP nas Baías Norte e Sul e nos alertas de concentrações de Dinophysis spp. na Baía Sul, e esses registros aconteceram entre maio a outubro, no outono, inverno e primavera. Suas duas principais florações ocorreram nos anos 2007, 2009 e 2016. Não houve registros de PSP nas Baías, e os alertas de G. catenatum ocorreram três vezes em 2013, em setembro. Os registros de ASP e de concentrações de Pseudo-nitzschia spp. ocorreram significativamente apenas em 2009, principalmente na Baía Sul e entre os meses de janeiro a março, durante o verão. Em geral, a divulgação do fenômeno na mídia aberta apresentou informações explicativas sobre o fenômeno e alguns dados técnicos. Observa-se boa comunicação entre os órgão de monitoramento e controle do fenômeno, além do monitoramento contínuo, com contribuição para a redução de casos de intoxicação. Conclui-se que os aumentos em frequência e intensidade das florações devem ser pesquisados de maneira mais rigorosa nas questões metodológicas de periodicidade e espacialidade, e sua relação com a eutrofização antrópica deve ser elucidada. São necessários o levantamento de bons dados físicos e químicos, além da necessidade de monitorar as informações sobre a biodiversidade das áreas aquáticas.Blankensteyn, ArnoUniversidade Federal de Santa CatarinaVieira, Danilo Teixeira2017-03-15T16:52:14Z2017-03-15T16:52:14Z2017-03-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis67 f.application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/174058porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-03-15T16:52:14Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/174058Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732017-03-15T16:52:14Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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