Atividade física e esquizofrenia: percepção dos pais ou responsáveis
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/84097 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. |
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Atividade física e esquizofrenia: percepção dos pais ou responsáveisEducação físicaExercicios fisicosEsquizofreniaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física.O tratamento contínuo, para a maioria dos indivíduos esquizofrênicos, ocorre na comunidade e não no hospital como era de se esperar. Por isso, os familiares esquizofrênicos (FEs) por sofrerem prejuízos de moderado a grave na inserção social durante a fase estável do transtorno, necessitam de intervenções integradas. Uma prática comum tem sido a busca por agentes da comunidade ou elementos que coordenam programas terapêuticos. Entretanto, o que se observa é que essas pessoas não recebem os devidos cuidados. Os cuidados que os pacientes com esquizofrenia necessitam podem advir de diversos contextos. A prática de atividade física se constitui em um meio já consagrado por inúmeras pesquisas, como agente de promoção da saúde. Este estudo buscou investigar a prática da atividade física no cotidiano do familiar esquizofrênico, considerando a percepção dos pais ou responsáveis. A amostra foi constituída de 75 familiares esquizofrênicos (46 homens e 29 mulheres), com idades entre 13 e 66 anos. Na coleta de dados utilizou-se uma entrevista, tendo como informantes os pais ou responsáveis pelos FEs. No tratamento estatístico utilizou-se a análise descritiva (distribuição em freqüências e percentagens) e medidas de associação qui-quadrado (?²). De modo geral, os resultados permitem concluir que: a amostra estudada 81,4%, pertence às classes sociais de níveis C e D. E o grau de instrução mais freqüente tanto dos informantes como dos familiares esquizofrênicos é o Ensino Fundamental Incompleto. A pessoa que menos se ausentava da companhia do familiar esquizofrênico foi a mãe. E a média de idade encontrada para o sexo masculino foi de 35,69 anos e para o sexo feminino foi de 37,10 anos. A freqüência de crises de esquizofrenia anual, foi mais acentuada dos 22 aos 30 anos de idade. De acordo com a amostra estudada, 74,7%, não praticava atividade física, e 25,3%, praticava entre outras atividades físicas, a caminhada. Em relação à ocupação do tempo livre, os FEs utilizavam somente uma pequena parte do tempo para assistir televisão e para quase todas as outras atividades diárias eles não gastavam nenhum tempo, ficando todo tempo ocioso. Quanto às estratégias mais utilizadas pelos pais ou responsáveis para incentivar ou promover a prática de atividade física, a maioria tentava engajar seu familiar esquizofrênico em algum tipo de prática de atividade física. Sugere-se a implantação de programas de atividade física com profissionais capacitados para atuarem junto à área de Saúde Mental.Florianópolis, SCLopes, Adair da SilvaUniversidade Federal de Santa CatarinaSloboda, Rosangela2012-10-20T06:17:16Z2012-10-20T06:17:16Z20022002info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisii, 111 f.| tabs., grafs.application/pdf188881http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/84097porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-01T10:41:33Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/84097Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-01T10:41:33Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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