Petróleo por segurança na era da abundância: parceria EUA-Arábia Saudita e a revolução do xisto durante o governo Obama

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tanabe, Gustavo Yukio
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/255617
Resumo: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Socioeconômico, Relações Internacionais.
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spelling Petróleo por segurança na era da abundância: parceria EUA-Arábia Saudita e a revolução do xisto durante o governo ObamaArábia SauditaPolítica ExternaObamaPetróleoRevolução do xistoTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Socioeconômico, Relações Internacionais.O engajamento estadunidense no Oriente Médio e sua cooperação securitária com a Arábia Saudita são tópicos frequentes na literatura das Relações Internacionais assim como nos noticiários internacionais, com sua motivação sendo geralmente atribuída ao menos em parte ao desejo de assegurar o suprimento de petróleo. Em contrapartida, durante a administração do presidente Barack Obama, a produção de petróleo dos Estados Unidos cresceu exponencialmente em consequência da chamada “revolução do xisto”, reduzindo drasticamente sua dependência de importações deste insumo. O objetivo desta pesquisa, portanto, é verificar se houve um afastamento na parceria securitária entre EUA e Arábia Saudita durante a presidência Obama por conta da revolução do xisto. Dessa forma, conseguiremos ampliar o estudo do statecraft econômico nas Relações Internacionais, um tópico pouco explorado pelas principais correntes teóricas, assim como avançar a compressão quanto à relação EUA-Arábia Saudita. A metodologia seguida é a hipotético-dedutiva, na qual foram utilizadas pesquisas bibliográficas exploratórias e uma análise qualitativa do statecraft econômico saudita para os EUA através da teoria condicionalista para realizar o falseamento da hipótese. Como resultados, concluímos que a parceria entre EUA e Arábia Saudita foi mantida no período Obama, mas com significativos atritos ocorrendo entre estes países. Além disso, observamos que a revolução do xisto não foi a principal causa desses reveses na relação, visto que os recursos energéticos não eram a única motivação para o engajamento estadunidense no Oriente Médio e o aumento da produção de petróleo dos EUA não eliminou o interesse do país em proteger o fluxo de petróleo saudita.US engagement in the Middle East and its security cooperation with Saudi Arabia are frequent topics in International Relations literature as well as in the international news, with their motivation usually being attributed at least in part to the desire to secure oil supplies. In contrast, during President Barack Obama's administration, US oil production grew exponentially as a result of the so-called “shale revolution”, drastically reducing its dependence on imports of this resource. The aim of this research, therefore, is to verify if there has been a shift in the security partnership between the US and Saudi Arabia during the Obama presidency as a result of the shale revolution. In this way, we will be able to broaden the study of economic statecraft in International Relations, a topic little explored by the main theoretical currents, as well as advance the comprehension of the US-Saudi Arabia relationship. The methodology followed is hypothetic-deductive, in which exploratory bibliographical research and a qualitative analysis of Saudi economic statecraft to the US through the conditionalist theory were used to falsify the hypothesis. As a result, we concluded that the partnership between the US and Saudi Arabia was maintained during the Obama period, but with significant friction occurring between these countries. Furthermore, we observed that the shale revolution was not the main cause of these setbacks in the relationship, since energy resources were not the only motivation for US engagement in the Middle East and the increase in US oil production did not eliminate the country's interest in protecting the flow of Saudi oil.Florianópolis, SC.Dalgaard, Klaus GuimarãesUniversidade Federal de Santa Catarina.Tanabe, Gustavo Yukio2024-07-07T23:52:41Z2024-07-07T23:52:41Z2024-07-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis83 fapplication/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/255617Open Access.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2024-07-07T23:52:41Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/255617Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732024-07-07T23:52:41Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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