Composição florística e distribuição espacial de bromélias epifíticas em diferentes estádios sucessionais da floresta ombrófila densa: Parque Botânico do Morro Baú - Ilhota/SC

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hoeltgebaum, Marcia Patricia
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/85499
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal.
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spelling Composição florística e distribuição espacial de bromélias epifíticas em diferentes estádios sucessionais da floresta ombrófila densa: Parque Botânico do Morro Baú - Ilhota/SCCiencias biologicasBiologia vegetalBromeliaceaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal.No Brasil, a ocorrência de bromélias está intimamente relacionada à área de domínio da Floresta Atlântica. As bromélias epifíticas exercem forte influência nos processos e manutenção dos ecossistemas. Sua distribuição está ligada, entre outros fatores, à intensidade luminosa e à umidade, o que as tornam hábitat-dependentes. A fragmentação e alteração da floresta leva à uma drástica alteração de suas populações. Pouco se conhece sobre como os diferentes níveis de alteração da floresta podem afetar a estrutura da comunidade de bromélias epifíticas e como esta varia nos estádios sucessionais. Desta forma, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a composição florística e a distribuição espacial de bromélias epifíticas em diferentes estádios da sucessão secundária: Capoeirinha (CAP1), Capoeira (CAP2), Capoeirão (CAP3), Floresta Secundária (FS) e, também em Floresta Primária (FP). O estudo foi desenvolvido na Floresta Ombrófila Densa, no Parque Botânico do Morro Baú, Ilhota/SC. Para amostrar a flora de bromélias epifíticas, cada forófito foi considerado uma unidade amostral, definido pelo método de quadrantes centrados. Em cada estádio foram amostrados 60 forófitos com o DAP (diâmetro à altura do peito = 1,30m) = 5cm para os estádios CAP2 e CAP3, =10cm para a FS e =15cm para a FP; espécies não arbóreas do estádio CAP1, com o DAS (diâmetro à altura do solo) = 2 cm. Para o registro da distribuição vertical, o forófito foi divido em intervalos de altura de dois metros a partir do solo e levantados presença/ausência de espécies e grau de cobertura de bromélias, avaliado por uma escala de pontuações, onde cada ponto correspondeu a um intervalo de porcentagem: 0= 0%; 1= 1% a 25%; 2= 26% a 50%; 3= 51% a 75%; 4= 76% a 100%. Foram registradas 27 espécies, pertencentes a oito gêneros e duas sub-famílias. Vriesea incurvata foi a espécie mais freqüente em todos os estádios estudados. FP apresentou o maior número de espécies (24) e a maior diversidade (H'=2,69), e o CAP3, o menor número (11 spp) e diversidade (H'=1,98). Não houve registro de bromélias adultas nos dois primeiros estádios e plântulas começaram a ocorrer a partir do estádio CAP2. Além do decréscimo do número de espécies, ocorreu também uma diminuição no grau de cobertura e número de forófitos colonizados por bromélias adultas e plântulas, em direção à FP. Aechmea caudata e Vriesea atra, podem ser sugeridas como indicadoras características de FP por terem sido encontradas exclusivamente nesse ambiente. Não foi encontrada especificidade entre bromélias epifíticas e espécies forofíticas. Preferência por padrão de casca foi encontrado em todos os estádios. A relação entre o DAP e o número de espécies de bromélias foi mais forte que este com o parâmetro altura, e esta relação aumentou gradativamente em direção à FP. A maior concentração de espécies e indivíduos de bromélias da FS e FP ocorreu nas regiões de início de copa e final de fuste e, no CAP3, entre a região basal e de copa. As espécies variaram na amplitude de distribuição e alturas de preferência de estádio para estádio, alcançando, de modo geral, alturas mais elevadas na FP. Em todos os estádios, destacaram-se as espécies com dispersão anemocórica. Espécies em floração podem ser encontradas ao longo de todo o ano, sendo janeiro, fevereiro e março os meses que apresentaram o maior número de espécies em floração. Bromélias-tanque corresponderam a 85% das espécies. As condições microclimáticas necessárias para o estabelecimento e desenvolvimento das bromélias epifíticas foram encontradas a partir do estádio CAP3.Florianópolis, SCQueiroz, Maike Hering deReis, Mauricio Sedrez dosUniversidade Federal de Santa CatarinaHoeltgebaum, Marcia Patricia2012-10-20T19:22:56Z2012-10-20T19:22:56Z20032003info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisxv, 140 f.| il., tabs., grafs.application/pdf191868http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/85499porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-03T09:20:02Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/85499Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-03T09:20:02Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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