Relação ser humano-animal frente a interações potencialmente aversivas na rotina de criação de vacas leiteiras
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/91925 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. |
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Relação ser humano-animal frente a interações potencialmente aversivas na rotina de criação de vacas leiteirasAgriculturaAgroecossistemasAnimais -ComportamentoGadoCriaçãoBem estar animalDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas.O bem-estar dos animais é afetado por muitos aspectos e está implicado em todas as etapas do ciclo de criação animal. A presença e o contato com o homem é um desses aspectos, sendo bastante relevante. O medo de pessoas pode aumentar a reatividade dos animais, dificultando o manejo e aumentado o risco de acidentes. Testamos a hipótese de que vacas leiteiras submetidas a um exame veterinário clínico de rotina apresentam um aumento de reatividade em relação ao veterinário e não em relação a uma pessoa desconhecida, no local onde o procedimento foi realizado. O estudo foi feito a partir de dois experimentos. No primeiro foram utilizadas sete vacas e no segundo, dezesseis vacas. Antes e após o tratamento, foram realizados testes de distância de fuga no pasto e de aproximação na sala de ordenha, por um veterinário e uma pessoa desconhecida pelas vacas. O comportamento dos animais também foi observado durante a ordenha para a determinação de um escore de reatividade. O tratamento não influenciou a distância de fuga mantida em relação ao veterinário e à pessoa desconhecida pelas vacas, no primeiro experimento (veterinário: antes 1,2 ± 0,1; após 0,8 ± 0,2; desconhecido: antes 1,0 ± 0,2 após 1,2 ± 0,2; p<0,3), bem como no segundo (p < 0,4); Também não influenciou o número de interações agonísticas no grupo, observadas antes (7,1 ± 2) e após (11,5 ± 3) o procedimento (p<0,3) no primeiro experimento, ou o escore de reatividade (antes 0,3 ± 0,2 e depois 0,6 ± 0,1; p < 0,2) e (p > 0,4), no primeiro e segundo experimentos, respectivamente. Não houve diferenças entre antes e após o tratamento (p >0,4), nem entre os grupos tratamento e controle (p > 0,9) ou interações (p > 0,9) para a resposta de reatividade em relação à aproximação da pessoa desconhecida no segundo experimento. Procedimentos aversivos, quando aplicados de forma esporádica, não parecem ter efeitos subseqüentes no comportamento dos animais. Assim, a realização de um exame veterinário clínico de rotina, apesar de aparentemente aversivo para vacas leiteiras, não influenciou o comportamento desses animais após a sua realização. Quando aplicados em animais que recebem manejo freqüente, de natureza neutra ou positiva, o exame veterinário clínico de rotina não aumenta a reatividade dos animais além do momento em que é realizado, nem é associado negativamente ao local onde ocorreu. Animals# welfare is affected by many aspects and implies in all stages of the animal rearing cycle. The presence and contact with humans is one of those aspects, being quite relevant. Fear of people may increase the reactivity of the animals, making the management harder and increasing the risk of accidents. We tested the hypothesis that dairy cows submitted to a routine veterinarian clinical exam show an increase of reactivity in relation to the veterinarian, and not to an unknown person, in the place where the procedure was performed. This research was based on the results of two experiments. In the first one were used seven cows and, in the second, sixteen cows. Before and after treatment, tests were performed to measure the flight distance at the pasture and the approximation one at the milking environment, by a veterinarian and an unknown person to the cows. The behavior of animals was also observed during milking for the determination of a score of reactivity. The treatment had not influence to the flight distance maintained in relation to the veterinarian and the unknown person, in the first experiment (veterinarian: before 1,2 ± 0,1, after 0,8 ± 0,2; unknown: before 1,0 ± 0,2 after 1,2 ± 0,2, p <0,3), just as the second (p <0,4). Also, it had no influence on the number of agonistic interactions in the group, observed before (7,1 ± 2) and after (11,5 ± 3) the procedure (p <0,3) in the first experiment, or the reactivity score (0,3 ± 0,2 before and after 0,6 ± 0,1 P <0,2) and (p> 0,4) in the first and second trials, respectively. There was no difference between before and after treatment (p> 0,4), or between treatment and control groups (p> 0,9) or interactions (p> 0,9) for the response of reactivity in relation to the approximation of the unknown person in the second trial. Aversive procedures, when applied sporadically, do not seem to have subsequent effects on the behavior of animals. Thus, performing a routine veterinarian clinical exam, inspite of being apparently aversive to dairy cows, had no influence at the behavior of those animals after its conclusion. When applied to animals who receive frequent handling, of neutral or positive nature, the routine veterinarian clinical exam did not increase the reactivity of animals beyond the moment of its performance, or is associated negatively to the place where it occurred.Florianópolis, SCHötzel, Maria JoséMachado Filho, Luiz Carlos PinheiroUniversidade Federal de Santa CatarinaGomes, Carla Christina de Miranda2012-10-24T03:57:05Z2012-10-24T03:57:05Z20082008info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis79 f.| grafs., tabs.application/pdf260047http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/91925porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-02T02:41:01Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/91925Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-02T02:41:01Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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