Enxerto: Uma proposta para o aterro da Costeira Do Pirajubaé
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/254747 |
Resumo: | TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Arquitetura. |
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Enxerto: Uma proposta para o aterro da Costeira Do PirajubaéaterroparqueTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Arquitetura.A Costeira do Pirajubaé foi reconhecida pela população pesqueira-extrativista até o final da década de 90, quando enormes quantidades de pescados, como camarão e moluscos, especialmente berbigões, eram extraídos diariamente para comercialização na cidade de São Paulo, onde seriam utilizados em pratos sofisticados e caros. Paralelamente, a cidade de Florianópolis estava em expansão, impulsionada pelo crescimento do turismo na ilha devido às suas belas praias. Nesse contexto, a infraestrutura viária da cidade precisava ser expandida para melhorar as conexões entre as praias do sul e do norte em direção ao centro. Como resposta a essa demanda, foram projetados e construídos alguns aterros, incluindo o Aterro da Via Expressa Sul, que conecta o centro da cidade ao aeroporto e às praias do sul da ilha. O Aterro da Via Expressa Sul foi construído utilizando o método de dragagem, com uma máquina sugadora de areia. O local escolhido para essa operação de dragagem foi próximo à primeira Reserva Extrativista do Brasil (RESEX) na Costeira do Pirajubaé, onde se concentrava a maior população de berbigões, molusco que é a base do prato típico “pastel de berbigão” vendido no centro da cidade e clássico “manezinho”, também deu origem a inúmeras festas, sendo a mais famosa e ainda realizada nos dias de carnaval o “Berbigão do Boca”. A dragagem próxima à Reserva resultou na formação de um grande buraco, causando o desabamento de parte do baixio, onde os berbigões se reproduziam, e levando a uma queda alarmante na população desse molusco. Além disso, os peixes passaram a habitar esse buraco, tornando impossível para os pescadores passarem suas redes de pesca. O Aterro da Via Expressa Sul teve impactos devastadores na flora e fauna da região, alterando drasticamente a vida dos pescadores e extrativistas, que dependiam dos recursos naturais locais como principal fonte de renda. Muitos moradores da região se mudaram ou trocaram de atividade comercial para sustentar suas famílias. Diante desse cenário, este trabalho visa reintegrar a comunidade ao mar, promovendo a integração do turismo com a cultura local e as práticas artesanais, buscando novas fontes de renda e transmitindo a cultura local às novas gerações para fortalecer a permanência, a coletividade e a identidade cultural. Além disso, por meio de pesquisas e do conhecimento disponibilizado pela RESEX sobre a extração de berbigões e novas técnicas de armazenamento e manuseio de pescados, pretende-se implementar estruturas que contribuam para aumentar a produtividade e melhorar as condições de trabalho na pesca e no extrativismo.Florianópolis, SC.Socas Wiese, RicardoUniversidade Federal de Santa Catarina.de Oliveira Silva, Milena2024-03-15T11:58:04Z2024-03-15T11:58:04Z2024-03-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/254747Open Access.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2024-03-15T11:58:04Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/254747Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732024-03-15T11:58:04Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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