Ferramenta de priorização do cuidado farmacêutico em pacientes adultos: implementação e avaliação da percepção dos farmacêuticos quanto a aplicação da ferramenta
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/251532 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia (Mestrado Profissional), Florianópolis, 2023. |
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Ferramenta de priorização do cuidado farmacêutico em pacientes adultos: implementação e avaliação da percepção dos farmacêuticos quanto a aplicação da ferramentaFarmacologiaAssistência farmacêuticaFarmácia clínicaHospitaisFarmacêuticos e pacientesDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia (Mestrado Profissional), Florianópolis, 2023.A priorização do cuidado farmacêutico visa identificar e classificar os pacientes com base na complexidade de suas necessidades farmacêuticas. As ferramentas de priorização categorizam os pacientes em diferentes níveis de risco farmacêutico, orientando o cuidado. O objetivo desse trabalho foi adaptar e implementar a ferramenta de complexidade adulta para o cuidado farmacêutico em um hospital no sul do Brasil, além de avaliar a percepção dos farmacêuticos sobre a ferramenta. Tratou-se de um estudo observacional, transversal, prospectivo, através da adaptação e utilização da ferramenta, com posterior aplicação de um questionário utilizando a escala Likert para avaliar a percepção dos farmacêuticos sobre a aplicabilidade da ferramenta. A ferramenta foi aplicada de março a julho de 2022 em 400 pacientes, alocados na unidade de internação hospitalar e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Estes tiveram seu risco categorizado em vermelho (alto risco farmacêutico), amarelo (risco moderado) ou verde (baixo risco). Em ambos os locais, a classificação de risco amarelo foi observada em 77% dos pacientes. A UTI teve uma maior proporção de classificações de risco vermelho (22%) em relação à unidade de internação (13%), enquanto esta última teve mais classificações de risco verde (9%) em relação à UTI (0,5%). Foi observado que quanto maior a classificação de risco farmacêutico, maior a mortalidade verificada no estudo, sendo 12,3% para risco vermelho, 9,7% para risco amarelo, e não houve mortes para risco verde. Foram avaliados critérios de risco demográficos, clínicos e relacionados a medicamentos conforme disposto na ferramenta. O critério demográfico idade igual ou maior que 70 anos foi observado em quase metade dos participantes do estudo. Nos critérios de risco clínico, a sepse instável foi o critério de risco vermelho mais comum, enquanto os exames laboratoriais alterados e hospitalização recente foram os critérios de risco amarelo mais observados nos participantes. Em relação aos critérios relacionados a medicamentos, a admissão devido a reação adversa medicamento foi o critério de risco vermelho mais verificado, enquanto no risco amarelo, os medicamentos com risco de queda e de alto risco foram os mais encontrados, com destaque para os anticoagulantes, presentes em mais da metade dos participantes. Em relação a percepção dos farmacêuticos, de maneira geral, 75% dos farmacêuticos concordam em certo grau, 23% adotaram uma postura neutra e 2% discordam parcialmente em relação as afirmativas do questionário a respeito da ferramenta. Houve diferença na percepção dos farmacêuticos sobre a ferramenta entre as unidades. Ambos concordam sobre os benefícios da utilização da ferramenta para segurança do paciente e identificação dos riscos farmacêuticos. No entanto, na UTI, a concordância foi menor, com uma postura mais neutra ou discordando parcialmente em relação aos benefícios da ferramenta para a rotina farmacêutica, gestão do tempo e eficiência do serviço de farmácia hospitalar. Por outro lado, os farmacêuticos da internação verificaram benefícios desses aspectos. Em suma, a implementação da ferramenta em uma unidade de internação hospitalar geral foi bem avaliada pelos farmacêuticos, auxiliando-os a estabelecer a prioridade do cuidado farmacêutico e trazendo impactos positivos para o ambiente de trabalho.Abstract: Pharmaceutical care prioritization aims to identify and classify patients based on the complexity of their pharmaceutical needs. Prioritization tools categorize patients into different levels of pharmaceutical risk, guiding care. The objective of this study was to adapt and implement the adult complexity tool for pharmaceutical care in a hospital in southern Brazil, in addition to evaluating the perception of pharmacists about the tool. It was an observational, cross-sectional, prospective study, through the adaptation and use of the tool, with subsequent application of a questionnaire using the Likert scale to assess the perception of pharmacists about the applicability of the tool. The tool was applied from March to July 2022 in 400 patients, allocated in the hospitalization unit and in the Intensive Care Unit (ICU). These had their risk categorized in red (high pharmaceutical risk), yellow (moderate risk) or green (low risk). At both sites, the yellow risk classification was observed in 77% of patients. The ICU had a higher proportion of red risk ratings (22%) compared to the hospitalization unit (13%), while the latter had more green risk ratings (9%) compared to the ICU (0.5%). It was observed that the higher the pharmaceutical risk classification, the greater was the mortality verified in the study, being 12.3% for red risk, 9.7% for yellow risk, and there were no deaths for green risk. Demographic, clinical and drug-related risk criteria were evaluated as provided in the tool. The age demographic criterion was equal to or greater than 70 years was observed in almost half of the study participants. In the clinical risk criteria, unstable sepsis was the most common red risk criterion, while abnormal laboratory tests and recent hospitalization were the most observed yellow risk criteria in the participants. Regarding the criteria related to medications, admission due to an adverse drug reaction was the most verified red risk criterion, while in the yellow risk, medications with a risk of falling and high risk were the most found, with an emphasis on anticoagulants, present in more than half of the participants. Regarding the perception of pharmacists, in general, 75% of pharmacists agree to some degree, 23% adopted a neutral stance and 2% partially disagree with the statements in the questionnaire regarding the tool. There was a difference in the perception of pharmacists about the tool between the units. Both agree on the benefits of using the tool for patient safety and identification of pharmaceutical risks. However, in the ICU, the agreement was lower, with a more neutral posture or partially disagreeing in relation to the benefits of the tool for the pharmaceutical routine, time management and efficiency of the hospital pharmacy service. On the other hand, hospitalization pharmacists found benefits from these aspects. In short, the implementation of the tool in a general hospitalization unit was well evaluated by pharmacists, helping them to prioritize pharmaceutical care and bringing positive impacts to the work environment.Santos, Claudia Regina dosUniversidade Federal de Santa CatarinaLunkes, Cristiele2023-10-20T23:13:46Z2023-10-20T23:13:46Z2023info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis138 p.| il., gráfs.application/pdf384179https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/251532porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-10-20T23:13:46Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/251532Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732023-10-20T23:13:46Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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