Remando no mesmo bote: a experiência diaspórica de "angolanos/as" refugiados/as em Itajaí/SC e seus desdobramentos identitários
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/106805 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2013. |
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Universidade Federal de Santa CatarinaSilva, Charles Raimundo daLeite, Ilka BoaventuraDevos, Rafael Victorino2013-12-05T22:24:23Z2013-12-05T22:24:23Z2013320226https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/106805Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2013.O presente estudo se propõe a pensar as ativações simbólicas de um grupo "angolano" refugiado na cidade de Itajaí, localizada em Santa Catarina, região sul do Brasil. As aspas indicam que a designação angolanos/as, não da conta da diversidade existente dentro deste coletivo quanto às identidades em jogo. O objetivo é apresentar ao leitor a angolanidade elaborada na formação de uma comunidade translocal situada no Brasil e como tal comunidade se torna singular através do elo com a África. A comunidade apresenta sua existência e permanência a partir de sua diferenciação e identidade de grupo comum, sendo esta diferenciação e esta identidade alimentadas por uma série de signos compartilhados, em sua maioria, rearranjados na diáspora. O termo diáspora é compreendido neste trabalho em seus múltiplos sentidos, entre eles destaco o movimento de dispersão forçada (no caso ligado à guerra civil angolana, 1975-2001), local de assentamento (Brasil) e significante de relações. A inserção em campo acompanhou a ativação desses fluxos encontrados em redes de relações iniciadas com a viagem diaspórica desta comunidade e os processos de vivência desses africanos em Itajaí, até os dias atuais. O trabalho se propõe também a pensar migrações contemporâneas e desdobramentos possíveis, entre eles as representações identitárias de Angola e Brasil que adquirem esses/as refugiados/as. Outros pontos são abordados na constituição desta pesquisa como à discussão do antropólogo e sua inserção em campo como próprio objeto de reflexão, e a trajetória de africanos para e no Brasil, fora do contexto escravista. <br>Abstract : The present study aims to investigate the symbolic activations of an "Angolan" refugee group living in the city of Itajaí - Santa Catarina, in the south of Brazil. The objective is to present the "angolanity" that is constructed in the formation of a translocal community located in Brazil, and how such community becomes unique through its link with Africa.The community justifies its existence and permanence through its differentiation and its common in-group identity, which are fueled by a number of shared signs, most of which are rearranged in the diaspora. The term ?diaspora? is understood as a forced scattering movement (in the case presented here, it is linked to the Angolan civil war that lasted from 1975 to 2001) and settlement place (America). The fieldwork looked at the activation of these flows that were found in relationship networks initiated with the diasporic trip of this community, and also investigated the living processes of those Africans in Itajaí up until the present. The study also aims to consider contemporary migrations and its possible developments, such as the identity representations of Angola and Brazil that the refugees begin to acquire. I believe that two other points contribute to anthropological studies and consequently to the humanities as a whole. The first is related to the research approach in the discussion of the anthropologist and his/her fieldwork as an object of reflection in itself. The second has to do with the movement of Africans to and within Brazil, outside of the slavery context.156 p.| il.porAntropologiaAntropologia socialDiáspora africanaRefugiadosAngolaItajai (SC)Identidade socialRemando no mesmo bote: a experiência diaspórica de "angolanos/as" refugiados/as em Itajaí/SC e seus desdobramentos identitários info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINAL320226.pdfapplication/pdf2054252https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/106805/1/320226.pdf8c5f7be0759a1639e91fd956c94dd858MD51TEXT320226.pdf.txt320226.pdf.txtExtracted texttext/plain328328https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/106805/2/320226.pdf.txt6c2ec1634ad4e93ffc0662ddede21136MD52123456789/1068052014-01-19 00:33:06.571oai:repositorio.ufsc.br:123456789/106805Repositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732014-01-19T02:33:06Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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