Desaguamento de lodo de tanque séptico em filtros plantados com macrófitas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/93656 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pos-Graduação em Engenharia Ambiental, Florianópolis, 2010 |
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Desaguamento de lodo de tanque séptico em filtros plantados com macrófitasEngenharia ambientalAguas residuais -EliminaçãoTanques septicosEsgotosLodoFiltros e filtraçãoMacrófitaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pos-Graduação em Engenharia Ambiental, Florianópolis, 2010Entre os sistemas individuais de tratamento de esgoto doméstico, o tanque séptico é o mais representativo, utilizado por 22% da população brasileira. Os tanques sépticos são projetados para reter e acumular lodo e escuma durante um determinado intervalo de tempo, sendo indispensável a limpeza periódica dos mesmos. No entanto, o lodo precisa de tratamento antes de sua disposição final no ambiente, uma vez que nele se concentram nutrientes, matéria orgânica, metais pesados e organismos patogênicos. Com o objetivo de avaliar o potencial do filtro plantado com macrófitas para o desaguamento de lodo de tanque séptico foram construídos dois filtros pilotos aplicando-se duas taxas distintas em termos de sólidos totais (F1 - 250 e F2 - 125 kgST.m-2.ano-1). Os filtros pilotos eram idênticos, com 4,3 m2 de área superficial, 0,75 m de meio filtrante e plantados com Zizaniopsis bonariensis. O trabalho experimental se desenvolveu em três fases: Fase I - alimentação dos filtros com esgoto durante 75 dias para amadurecimento do leito; Fase II - alimentação com lodo durante um mês para adaptação das macrófitas e Fase III com a taxa nominal estipulada inicialmente, por um período de 126 dias. Os resultados obtidos revelaram que o F2 apresentou melhor desempenho em relação ao F1 obtendo eficiência média de remoção de 96% sólidos totais, 99% demanda química de oxigênio, 99,9% sólidos suspensos e 72% de nitrogênio amoniacal, com concentrações efluentes de 472, 85, 18 e 10,7 mg.L-1, respectivamente. O F2 também apresentou maior concentração de sólidos totais no lodo acumulado no leito (33%) e por consequência, menor umidade (67%), enquanto o lodo acumulado no F1 a concentração de sólidos totais foi de 24% e a umidade foi de 76%. As concentrações de sólidos totais atingidas no lodo acumulado no filtro permitiram classificá-lo como torta semi-sólida. Em relação às macrófitas, as Fases I e II mostraram-se importantes para adaptação da espécie Z. bonariensi nos filtros. Com alimentação dos filtros com lodo, além de aumentar a biomassa das macrófitas foi verificado maior concentração de nitrogênio no tecido vegetal das mesmas, obtendo uma assimilação de 4% de nitrogênio no F1 e 6% no F2. As macrófitas foram importantes no tratamento do lodo pois, a elevada densidade destas no leito auxiliaram as perdas de água do lodo, principalmente pelo processo de evapotranspiração. Com base nestes resultados, e por meio das análises estatísticas pôde-se afirmar que o F2, que recebeu a menor taxa de lodo, apresentou um melhor desempenho no processo de desaguamento do lodo de tanque séptico. Desta forma, pode-se concluir que os filtros plantados com macrófitas, como sistema natural de tratamento de lodo apresentaram bom desempenho no desaguamento do mesmo, constituindo-se em uma tecnologia simples do ponto de vista operacional, com baixo consumo energético, não necessitando a adição de produtos químicos, podendo-se adequar para pequenas comunidades.Philippi, Luiz SergioUniversidade Federal de Santa CatarinaSuntti, Carla2012-10-25T01:34:00Z2012-10-25T01:34:00Z2012-10-25T01:34:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis129 p.| il., grafs., tabs.application/pdf279598http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/93656porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-02T00:11:47Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/93656Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-02T00:11:47Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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