Circuitos curtos de comercialização de alimentos orgânicos: emancipação socioeconômica na agricultura familiar?
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/158869 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas, Florianópolis, 2015. |
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Circuitos curtos de comercialização de alimentos orgânicos: emancipação socioeconômica na agricultura familiar?AgroecossistemasAlimentos naturaisAgricultura familiarAlimentos -ComercioDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas, Florianópolis, 2015.Alimentos orgânicos vêm como uma alternativa para a produção de alimentos com menos impactos ambientais, também pode promover desenvolvimento socioeconômico para os agricultores familiares. A distribuição desses alimentos pode ser feita por canais convencionais ou alternativos, como os circuitos curtos com no máximo um intermediário entre o agricultor e os consumidores. As relações estabelecidas entre o varejo e os agricultores dentro dos circuitos curtos de comercialização podem promover a emancipação socioeconômica, porém podem ser tão opressores quanto os circuitos longos, com relações puramente mercantis. Para revelar as diferentes faces desta modalidade de comercialização foram analisadas as relações nas trocas comerciais entre equipamentos que comercializam frutas, legumes e verduras (FLV) orgânicos no varejo e seus fornecedores da agricultura familiar. Uma feira, uma loja especializada e um supermercado foram analisados quanto às relações de reciprocidade e autonomia dos agricultores familiares. Foi realizado um estudo de casos múltiplos, por meio de entrevistas semi-estruturadas, tendo como objeto de estudo um supermercado, uma loja especializada e uma feira, todos em Florianópolis, SC. O grande volume de demanda do supermercado e da loja especializada foi importante para a manutenção dos fornecedores e para o escoamento da produção. Porém, ambos apresentaram relações de reciprocidade assimétricas com seus fornecedores da agricultura familiar. A feira apresentou baixa demanda de produtos, porém grande simetria nas relações de reciprocidade com seus fornecedores da agricultura familiar. Além disso, a feira mostrou maior potencial para promoção de canais de comercialização mais democrático. Também proporcionam maior autonomia para os agricultores familiares, pois está inserida em suas organizações, o que permite a participação dos agricultores nas decisões importantes do mercado, como o preço. A feira se posiciona ativamente a favor dos problemas sociais, econômicos e ambientais que envolvem as dinâmicas do mercado agroalimentar, seguindo as premissas da agricultura orgânica com viés agroecológico. Consequentemente, para a promoção de um mercado mais justo e eficiente, seria conveniente, em primeiro lugar, a abertura de novos pontos de feira e em horários distintos, que poderiam auxiliar na absorção da produção dos agricultores de forma mais simétrica e incentivar o aumento da participação efetiva dos agricultores no supermercado e a loja especializada.<br>Abstract : Organic production of vegetables and fruits is assumed to be less harmful for the environment than conventional production and brings socioeconomic development for smallholder farmers. The distribution of organic products can be executed via the conventional chain or via alternatives, such as the short food supply chain, in which the intermediates between farmer and consumer are limited to maximum one. The relationship between farmers and retailers of short food supply chains can promote socioeconomic emancipation, although they might be as oppressing as conventional retailing in long chains. To gain inside in the relationships of farmers and short food supply chain retailers, an analysis of both actors was performed with regard to organic fruits and vegetables. One fair, one specialized organic shop and one supermarket were analyzed on reciprocity in relationships and autonomy of the small holder farmers by surveys. The supermarket and the specialized shop were determined as canals with a considerable sales volume and great importance in the production flow, but showed asymmetric relations with the small holder suppliers. On the contrary, the fair revealed relationships with its suppliers which were far more symmetric, but accounted for a smaller sales volume. The fair resulted as the most democratic supply modality which offers the most autonomy to its suppliers. Due to the engagement of the fair in farmer organizations, farmers are involved in important decisions such as price setting. Moreover, the fair was, in comparison with the supermarket and the specialized shop, more efficacious in turning its objectives to face social, economic and environmental problems of commercialization of organic products into action. Consequently, to promote a more correct and efficient market, it would be valuable to firstly, open new fairs which can bridge the gap in sales volume in the most symmetric way and secondly, stimulate supermarkets and specialized organic shops to invest in participation with the farmers.Rover, Oscar JoséUniversidade Federal de Santa CatarinaSilva, Bruno Jacobson da2016-02-09T03:13:08Z2016-02-09T03:13:08Z2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis119 p.| il., grafs., tabs.application/pdf336756https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/158869porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-03-07T18:54:06Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/158869Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732016-03-07T18:54:06Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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