Estudo de inundações em Rio Negrinho - SC sob a ótica dos desastres naturais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/93861 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Florianópolis, 2010 |
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Estudo de inundações em Rio Negrinho - SC sob a ótica dos desastres naturaisGeografiaInundaçõesFlorianopolis (SC)Catastrofes naturaisDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Florianópolis, 2010As inundações, bem como os demais tipos de desastres naturais, têm ocasionado freqüentemente diversos prejuízos socioeconômicos e ambientais. Muitos autores comentam que a intensidade e freqüência das inundações têm aumentado, e conseqüentemente os danos a ela associados. Para mitigar estes danos tem-se adotado diferentes medidas, sendo que o mapeamento de áreas de risco é uma delas. O município de Rio Negrinho, assim como muitos outros municípios catarinenses, sofre continuamente com a ocorrência das inundações, sendo os eventos de 1983 e 1992 os mais severos. Neste contexto, o presente trabalho teve por objetivo desenvolver e aplicar uma metodologia para o mapeamento de áreas de risco a inundação em Rio Negrinho. Para isto duas abordagens foram utilizadas. Na primeira abordagem utilizou-se o modelo HEC-RAS para determinar as áreas inundáveis. Na segunda desenvolveu-se três índices: de Perigo, de Vulnerabilidade e de Risco. Para aplicar o HEC-RAS foram calculados as vazões para os períodos de retorno de 10, 50, 100, 200 e 500 anos. Estas respectivas vazões foram simuladas no modelo, obtendo a área inundável para cada período de retorno. O período de retorno de 10 anos caracterizou-se por uma vazão de 90 m³/s e uma área de 0,98 km². O período de retorno de 500 anos apresentou a vazão de 161 m³/s e a área de 1,25 km². Nota-se uma pequena diferença na magnitude das vazões e da área inundada, ocasionada pela pouca quantidade de dados. Dessa maneira buscou-se uma segunda abordagem para a elaboração do mapa de risco. Aplicou-se três índices: perigo, vulnerabilidade e risco. O índice de Perigo foi determinado pela relação entre a área abaixo da cota 792m pela área total do setor censitário. O índice de vulnerabilidade foi construído utilizando 6 variáveis coletadas no censo 2000. Cruzando o índice de perigo com o de vulnerabilidade obteve-se o índice de risco de cada setor censitário, resultando por sua vez o mapa de risco da área urbana. Os setores adjacentes ao rio Negrinho foram os que apresentaram o maior índice de perigo, principalmente os setores 0001, 0008, 0009, 0010 e 0018. A vulnerabilidade foi obtida a partir de 6 variáveis censitárias, relacionadas às características demográficas, de educação, dependência e renda. Os setores que apresentaram maio vulnerabilidade foram o 0004 (4,17), 0011 (4,71), 0020 (4,85), 0031 (4,08) e 0030 (7,34), sendo que o setor 0030 apresentou o maior valor em 5 das 6 variáveis. Dentre os setores de baixa vulnerabilidade, destacam-se o 0001 (1,09), 0002 (2,15), 0009 (1,47), 00015 (1,41) e 0035 (1,85). Cruzando o perigo com a vulnerabilidade obteve-se o risco. Analisando o risco observa-se que o perigo apresentou maior correlação com o mesmo. Em setores de alta vulnerabilidade e baixo perigo, o risco ficou menor. E em setores de vulnerabilidade baixa, mas alto perigo, o risco foi maior. Isso porque mesmo que um setor apresente alta vulnerabilidade, mas não está sujeito a inundar, seu risco é baixo. O HEC-RAS mostrou-se um bom modelo para determinar as áreas inundáveis, mas devido a falta de dados seus resultados não puderam ser validados. Os índices de perigo, risco e vulnerabilidade demonstraram ser um bom método para gerenciar as inundações em Rio Negrinho.Pellerin, JoelUniversidade Federal de Santa CatarinaGoerl, Roberto Fabris2012-10-25T04:06:56Z2012-10-25T04:06:56Z2012-10-25T04:06:56Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis102 p.| il., mapas, grafs., tabs.application/pdf276827http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/93861porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-02T12:00:48Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/93861Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-02T12:00:48Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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