Ameaça à vida silvestre: levantamento de avifauna recebida pelo CETAS – Florianópolis, Santa Catarina (2019-2021)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fragoso, Tifanny Soares
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/242917
Resumo: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Licenciatura em Ciências Biológicas.
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spelling Ameaça à vida silvestre: levantamento de avifauna recebida pelo CETAS – Florianópolis, Santa Catarina (2019-2021)AvifaunaCETASTráfico de vida silvestreTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Licenciatura em Ciências Biológicas.O Brasil possui a maior biodiversidade do mundo, a qual, da avifauna conhecida, 1.971 ocorrem no país. A mata atlântica constitui um dos 36 hotspots de diversidade biológica existente no planeta. Santa Catarina foi um dos estados que mais teve perda de vegetação nativa entre os anos de 2018 a 2020. Além do desmatamento, fragmentação de hábitat e queimadas, a caça e a captura possuem papel significativo na defaunação de vertebrados. O tráfico de fauna silvestre está entre as três atividades criminosas mais lucrativas do mundo. As aves são a classe mais visada pelo comércio ilegal, visto tamanha diversidade de cores e manifestações sonoras, alcançando altos valores monetários. Igualmente, elas representam em torno de 80% dos animais recebidos pelos Centros de Triagem de Animais Silvestres – CETAS – de todo o Brasil. Tais centros recebem, reabilitam e fazem a reintrodução dos animais à natureza. Este trabalho tem como objetivo levantar a avifauna recebida pelo CETAS-Florianópolis, nas modalidades “apreensão”, “resgate”, “entrega voluntária” e “plantel herdado”, durante o período de junho de 2019 a dezembro de 2021, relacionando-a com o panorama atual do tráfico de aves silvestres em Santa Catarina. A partir dos dados disponibilizados pelo centro supracitado, fez-se a sistematização taxonômica das espécies com base no Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos – CBRO (2021), bem como a classificação delas no status de conservação da Lista Vermelha de Fauna Ameaçada de Extinção da União Internacional para a Conservação da Natureza – IUCN (2022), no Livro Vermelho de Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção: Aves (2018), e na Lista das Espécies da Fauna Ameaçada de Extinção em Santa Catarina (2011). Como resultado, verificou-se um total de 4.829 entradas de aves, sendo o ano de 2021 o de maior número, 1.957. Cerca de 13% das aves recebidas eram machos, 7% fêmeas, e o restante indeterminado. O modo de entrada mais frequente foi “resgate”, 54%, seguido de “apreensão”, 31%. A ordem Passeriformes obteve quase metade, 48,3%, das aves recebidas, seguido de Psittaciformes, 17,7%. A família Thraupidae foi a mais significativa da primeira ordem citada, com mais da metade, 54,5% das classificações. As espécies mais frequentes dessa família foram Sporophila caerulescens (coleirinho), Saltator similis (trinca-ferro), e Sicalis flaveola (canário-da-terra). Dentre os Psittacídeos, foram mais recorrentes Amazona aestiva (papagaio-verdadeiro), Amazona vinacea (papagaio-de-peito-roxo) e Pionus maximiliani (maitaca). Na lista internacional, 25 espécies foram classificadas como ameaçadas, enquanto na nacional foram 13, e, na estadual, foram 15 táxons ameaçados. A espécie mais apreendida foi Sporophila caerulescens (coleirinho), já a de maior resgate foi Columbina talpacoti (rolinha), e, dentre aquelas entregues voluntariamente e obtidas no modo plantel herdado, Amazona aestiva (papagaio-verdadeiro). Desse modo, verificou-se a diferença entre o perfil das espécies apreendidas, que é direcional, para as espécies resgatadas, que é aleatório. As aves macho são as mais procuradas como pet, por conta da sua maior vocalização e diversidade de cores. Portanto, verifica-se a necessidade da criação de estratégias de conservação baseadas nas espécies mais ameaçadas de extinção e com maior frequência recebidas pelo CETAS.Florianópolis, SC.Brito, Guilherme Renzo RochaUniversidade Federal de Santa Catarina.Fragoso, Tifanny Soares2022-12-16T16:12:45Z2022-12-16T16:12:45Z2022-12-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis53 p.application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/242917Open Access.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2022-12-16T16:12:45Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/242917Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732022-12-16T16:12:45Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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