Efeito de diferentes frequências de crioterapia em marcadores de reparo tecidual após lesão por contusão em ratos wistar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Estéfani, Daniela de
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/219376
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Araranguá, 2020.
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spelling Efeito de diferentes frequências de crioterapia em marcadores de reparo tecidual após lesão por contusão em ratos wistarReabilitaçãoMúsculosCrioterapiaInflamaçãoEstresse oxidativoDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Araranguá, 2020.Introdução: Após lesão muscular, o tecido inicia uma série de eventos inflamatórios e miogênicos na tentativa de restabelecer a homeostase. A exacerbação do processo inflamatório pode aumentar os danos teciduais e prolongar o tempo de reparo tecidual. A crioterapia é um recurso utilizado no tratamento de lesões musculares com objetivo de prevenir danos secundários decorrentes da exacerbação da resposta inflamatória. Porém, não há consenso da frequência ideal de aplicação capaz de promover os efeitos propostos sem retardar o reparo tecidual. Objetivo: Verificar qual frequência de crioterapia antes de 24 horas após lesão muscular por contusão é mais eficaz no controle do processo inflamatório e estresse oxidativo sem causar prejuízo ao reparo tecidual. Método: Para este estudo experimental foram utilizados 100 ratos Wistar divididos em cinco grupos (n=20 cada grupo): Sham (S); Lesão muscular por contusão (LM), LM com uma aplicação de Crioterapia (LM + C1), LM com duas aplicações de Crioterapia (LM + C2) e LM com três aplicações de Crioterapia (LM + C3). Os animais foram anestesiados e submetidos à um protocolo de lesão traumática por contusão no músculo gastrocnêmio direito e imediatamente após o trauma, todos os animais dos grupos intervenção receberam o tratamento com gelo triturado, durante 20 minutos. As aplicações dos grupos LMC2 e LMC3 foram realizadas com intervalo de três horas. Após procedimentos, metade dos animais de cada grupo (N= 10) foram submetidos à eutanásia por decapitação no 2° dia e os demais passaram pelo mesmo procedimento no 7° dia após a lesão. Foram realizadas análises histológicas do tecido muscular, avaliação das proteínas TNF-a, IL1-ß, IL-6 (pró-inflamatórias) e IL-10 (anti-inflamatória), e dos marcadores de estresse oxidativo: DCF, NO, Carbonil, Sulfidrila, SOD e GSH. Os dados foram expressos em média e desvio padrão e analisados pela análise de variância (ANOVA), seguido pelo teste post hoc de Bonferroni. Com nível de significância de p<0,05. Resultados: As citocinas pró-inflamatórias no 2º e 7º dia após a lesão aumentaram suas expressões após lesão muscular e a aplicação da crioterapia fez esses valores ficarem mais próximos aos valores do grupo Sham. O estresse oxidativo foi controlado positivamente no grupo LM + C3, por meio da redução dos níveis de NO e DCF, controle nos níveis de Sulfidrila e Carbonil, com valores próximos ao do grupo Sham bem como os valores de SOD e GSH. Pela análise histológica, LM + C3 reduziu o número de infiltrados leucocitários, não influenciando no nível de colágeno cicatricial. Conclusão: A crioterapia apresentou efeitos positivos nos marcadores de reparo tecidual analisados ao ser aplicada antes de 24 h após lesão. Estes resultados puderam ser observados no grupo que recebeu três aplicações de crioterapia.Abstract: Introduction: Inflammatory and myogenic response occurs as a consequence of muscle injury in an attempt to restore homeostasis. The exacerbation of inflammatory response can increase tissue damage and prolong the time needed for soft tissue repair. Cryotherapy is a technic used on muscle injury treatment in order to prevent secondary injury resulting from the exacerbation of inflammatory response. However, there is no consensus regarding the ideal frequency of application that would achieve cryotherapy effects without delaying soft tissue repair. Cryotherapy has applications in both control and prevention of secondary injuries. However, there is no consensus regarding the ideal frequency of application that would achieve cryotherapy effects without delaying soft tissue repair. Objective: To analyze which frequency of cryotherapy application within the first 24 hours after muscle contusion injury is the most effective in controlling inflammatory response and oxidative stress with less influence on soft tissue repair. Methods: In this experimental study, 100 Wistar rats were allocated to the following groups (n=20 per group): Sham (S); muscle contusion injury (LM), LM with one application of cryotherapy (LM + C1), LM with two applications of cryotherapy (LM + C2) and LM with three applications of cryotherapy (LM + C3). The animals were anesthetized and the right gastrocnemius muscle was bruised to induce traumatic muscle contusion injury. Immediately after muscle contusion, crushed ice was applied in the intervention groups for 20 minutes. Cryotherapy applications for LM + C2 and LM + C3 groups were performed with a three-hour interval. Ten animals of each group were euthanized by decapitation at day 2 after muscle contusion, whereas the remaining animals at day 7. Histological analysis of muscle tissue, evaluation of TNF-a, IL1-ß, IL-6 (pro-inflammatory) and IL-10 (anti-inflammatory) proteins, and oxidative stress markers: DCF, NO, Carbonyl, Sulfidrila, SOD and GSH were performed. The data is expressed as mean and standard deviation, and it was analyzed using analysis of variance (ANOVA), and Bonferroni's post hoc tests. The significance level set at 0.05. Results: Pro-inflammatory cytokines expression increased in both day 2 and 7 after muscle contusion, and the application of cryotherapy reduce these values to an extent that values similar to those of the S group were found. The reduction of NO and DCF levels, as much as of SOD and GSH values associate to the control of Sulfidrila and Carbonyl levels (values similar to S group) suggests that oxidative stress was controlled in the LM + C3 group. The histological analysis indicate that LM + C3 reduced the number of leukocyte infiltrates, without influencing collagen levels. Conclusion: Three applications of cryotherapy within the first 24 hours after muscle contusion injury had positive effects on the markers of soft tissue repair.Haupenthal, AlessandroUniversidade Federal de Santa CatarinaEstéfani, Daniela de2021-01-14T18:08:44Z2021-01-14T18:08:44Z2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis60 p.| il., gráfs.application/pdf370952https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/219376porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-01-14T18:08:44Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/219376Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732021-01-14T18:08:44Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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