Banheiro seco: análise da eficiência de protótipos em funcionamento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/132311 |
Resumo: | TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia. |
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Banheiro seco: análise da eficiência de protótipos em funcionamentoSaneamento ambientalBanheiro Seco,CompostagemTCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.O presente trabalho refere-se a duas etapas de pesquisas relacionadas ao sistema de saneamento denominado banheiro seco (ou sanitário compostável). A primeira etapa é referente ao projeto de edificação de um piloto de banheiro seco no campus da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, denominado de “Banheiro seco: tecnologia limpa e de interesse social”. E a segunda se trata da pesquisa em três protótipos em funcionamento, um localizado no Município de Florianópolis e outros dois localizados no Município de Garopaba. Ambos os municípios se localizam no Estado de Santa Catarina, Brasil. O banheiro seco é uma tecnologia já consagrada em diversos países do mundo e, basicamente, utiliza o processo de compostagem para tratar e sanitarizar os dejetos humanos, reduzindo consideravelmente ou totalmente o uso de água para o transporte, armazenamento e tratamento destes resíduos. Para avaliar o protótipo criado pela equipe do projeto de construção de banheiro seco na UFSC fez-se uma comparação com os resultados obtidos na análise dos protótipos em funcionamento. Para estudar a eficiência dos protótipos em funcionamento foram realizados exames parasitológicos e análises de coliformes totais e fecais em amostras coletadas dos três protótipos. Foram desenvolvidos também estudos de avaliação da qualidade do ar, para identificar os gases produzidos durante a decomposição da matéria orgânica bem como testes para verificar a ocorrência ou não de maus odores. Por fim, foi feita uma análise química do composto final produzido pelo banheiro seco do Município de Florianópolis a fim de verificar a qualidade e aplicabilidade do mesmo como fertilizante orgânico. Concluiu-se que o sistema projetado pela equipe da UFSC apesar de alcançar parte de seus objetivos, apresenta alguns problemas, principalmente pela adoção da rampa de compostagem. Em relação aos protótipos estudados, observamos que o processo de compostagem nestes modelos não é eficiente. Quando o processo de compostagem não é eficiente, os patógenos não são exterminados, a convecção dos gases na câmara armazenadora não funciona (o que contribui para um refluxo do odor para o banheiro) e a decomposição da matéria se torna mais lenta. Sendo assim, os estudos mostram que o período de 6 meses estipulado pela literatura brasileira não é uma garantia de sanitarização do composto nem de realização do processo compostagem. Apesar disso, as análises químicas indicaram uma boa qualidade do composto produzido. Por fim, conclui-se com este trabalho que o processo de compostagem precisa ser muito bem desenvolvido e que existe uma grande dificuldade para alcançar as condições ideais necessárias para que este processo ocorra.Florianópolis, SC.Pinto, Carlos José de CarvalhoSilveira, Wilson Jesuz da CunhaUniversidade Federal de Santa CatarinaAlves, Bárbara Samartini Queiroz2015-04-24T17:46:59Z2015-04-24T17:46:59Z2015-04-24info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis179application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/132311porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2015-04-24T17:46:59Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/132311Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732015-04-24T17:46:59Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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