Antiagregantes plaquetários e anticoagulantes e suas interações medicamentosas e alimentares: um estudo em um hospital de Florianópolis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dametto, Gisele Cristina
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/241718
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia (Mestrado Profissional), Florianópolis, 2022.
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spelling Antiagregantes plaquetários e anticoagulantes e suas interações medicamentosas e alimentares: um estudo em um hospital de FlorianópolisFarmacologiaFibrinolíticosMedicamentosAnticoagulantes (Medicina)Vitamina KVarfarinaHemorragiaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia (Mestrado Profissional), Florianópolis, 2022.A preocupação relacionada ao risco de sangramento associado à terapia anticoagulante e antiplaquetária é constante em pacientes que usam estes fármacos. Vários são os fatores que podem desencadear este efeito adverso, dentre eles podemos citar as interações medicamentosas, interações alimentares, alterações genéticas, não-adesão medicamentosa, falta de informação relacionada ao tratamento. Este trabalho é um estudo observacional, analítico e transversal, no qual através da aplicação de um questionário foi avaliada a frequência de sangramento e a relação entre possíveis interações medicamentosas e alimentares em uma população de pacientes com doenças cardiovasculares, aos quais foram prescritos medicamentos antitrombóticos. Foram incluídos no estudo 19 pacientes, dos quais 14 (73,68%) eram do sexo masculino, sendo que oito (42,11%) recebiam apenas anticoagulante, enquanto que dez (52,63%) usavam antiagregante plaquetário e um único paciente (5,25%) usava as duas classes de fármacos associadas. A hipertensão arterial é a comorbidade mais prevalente no grupo pesquisado (68,42%), e a faixa etária predominante foi de pacientes entre 61 e 70 anos. A média de comorbidades por paciente encontrada foi de 1,21 (DP=0,75), o IMC médio foi 27,86 (DP=6,23) e o número de medicamentos médios por paciente foi de 3,65 (DP ? 2,61). Da amostra pesquisada, 42,11% relataram ter observado algum tipo de sangramento, sendo que todos faziam o uso de anticoagulantes. A warfarina e dabigatrana foram os fármacos mais utilizados, 37,50%, seguidos de 12,50% de apixabana, e 12,50% de edoxabana. Metade (50%) da população teve trombose prévia como indicação do anticoagulante e fazia uso de três ou mais medicamentos. A distribuição de ocorrência dos sangramentos se deu nos olhos (25%), urina, (25%), boca (25%), fezes (12,50%) e nariz (12,50%). Na investigação de interações medicamentosas, em 40% dos pacientes foi identificada alguma possível interação e sangramento, enquanto que 60% dos pacientes, apesar de ser detectada uma possível interação, não tiveram sangramento. Essa análise identifica uma lacuna no conhecimento dos pacientes e evidencia a frequente ocorrência de sangramentos de menor proporção na população em uso de antitrombóticos e a necessidade de orientação dos pacientes quanto aos riscos relacionados ao uso de medicamentos. O tratamento concomitante a várias comorbidades e a polifarmácia são altamente prevalentes em pacientes ambulatoriais com doenças cardiovasculares. É de grande importância ampliar a conscientização dos pacientes sobre potenciais riscos, como interações medicamentosas e alimentares dos antitrombóticos. Neste sentido, foi desenvolvido um aplicativo para auxiliar os pacientes a identificar potenciais interações e reduzir este efeito adverso que pode se tornar fatal.Abstract: The concern about the risk of bleeding associated with anticoagulant and antiplatelet therapy is not new. There are several factors involved in this adverse event related to treatment: drug interactions, food interactions, genetic alterations, drug non-adherence, and lack of information related to the treatment. All these factors can lead the patient to hemorrhages, of minor or greater proportion. This is an observational, analytical and cross-sectional study, in which the frequency of bleeding and the relationship between possible drug interactions in a population of patients with cardiovascular diseases using antithrombotic drugs were evaluated through the application of a questionnaire. 19 patients were included in the study, of which 14 (73.68%) were male; 8 (42.11%) used anticoagulants only, while 10 (52.63%) used antiplatelet agents and one (5.25%) used both classes associated. Arterial hypertension is the most prevalent comorbidity in the researched group (68.42%), and the predominant age group was patients between 61 and 70 years old. The mean number of comorbidities per patient found was 1.21 (SD=0.75), the mean BMI was 27.86 (SD=6.23) and the mean number of medications per patient was 3.65 (SD=2.61). Of the surveyed sample, 42.11% reported having observed some type of bleeding. All of them used anticoagulants, with 37.50% using warfarin, 37.50% dabigatran, 12.50% apixaban, and 12.50% edoxaban. Half (50%) of the population had previous thrombosis as an indication for anticoagulante, and used three or more medications. The ocurrence of bleeding was distributed in eyes (25%), urine (25%), mouth (25 %), feces (12.50%), and nose (12.50%). In the investigation of drug interactions, 40% of patients identified a possible drug interaction and presented bleeding, while 60% of patients identified a possible drug interaction, without bleeding. This analysis identifies a gap in patients' knowledge and evidences the frequent occurrence of minor bleeding in the population using antithrombotics, and the need for patients to be oriented about the risks related to the use of drugs. Concomitant treatment of multiple comorbidities and polypharmacy are highly prevalent in outpatients with cardiovascular disease. It is of great importance to increase patients' awareness of potential risks and drug and dietary interactions of antithrombotic drugs. In this sense, a mobile application was developed to help patients to identify potential interactions and reduce this adverse effect that can become fatal.Sordi, Regina deUniversidade Federal de Santa CatarinaDametto, Gisele Cristina2022-10-27T23:14:36Z2022-10-27T23:14:36Z2022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis97 p.| il., gráfs.application/pdf379000https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/241718porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-10-27T23:14:36Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/241718Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732022-10-27T23:14:36Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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