“É MELHOR SER SUPER-HERÓI DO QUE SER A VÍTIMA”: UM ESTUDO SOBRE A PERCEPÇÃO DE ATLETAS E EX-ATLETAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL SOBRE A COBERTURA MIDIÁTICA
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/240473 |
Resumo: | De acordo com vários estudos, os atletas paralímpicos tendem a ser retratados pelos veículos midiáticos ou como vítimas de suas deficiências e/ou como super-heróis/ supercrip. Diante disso, este artigo teve o objetivo de analisar a percepção de atletas e exatletas com deficiência visual sobre a forma com que eles são retratados pela mídia neste quesito. Realizamos uma pesquisa qualitativa, envolvendo entrevistas semiestruturadas e aprofundadas com cinco atletas e dois ex-atletas com deficiência visual. Verificamos que os entrevistados não se identificam como “coitadinhos” e não aprovam a vinculação da deficiência ao sofrimento. Verificamos também que não existe um consenso quanto à abordagem do super-herói/supercrip. Concluímos que a mídia não deve reproduzir uma perspectiva ou outra, pois estas não condizem com a realidade das pessoas com deficiência visual e tendem a perpetuar estigmas e preconceitos contra elas. |
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“É MELHOR SER SUPER-HERÓI DO QUE SER A VÍTIMA”: UM ESTUDO SOBRE A PERCEPÇÃO DE ATLETAS E EX-ATLETAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL SOBRE A COBERTURA MIDIÁTICAEsporte paralímpicoTranstornos da visãoMídias sociaisDe acordo com vários estudos, os atletas paralímpicos tendem a ser retratados pelos veículos midiáticos ou como vítimas de suas deficiências e/ou como super-heróis/ supercrip. Diante disso, este artigo teve o objetivo de analisar a percepção de atletas e exatletas com deficiência visual sobre a forma com que eles são retratados pela mídia neste quesito. Realizamos uma pesquisa qualitativa, envolvendo entrevistas semiestruturadas e aprofundadas com cinco atletas e dois ex-atletas com deficiência visual. Verificamos que os entrevistados não se identificam como “coitadinhos” e não aprovam a vinculação da deficiência ao sofrimento. Verificamos também que não existe um consenso quanto à abordagem do super-herói/supercrip. Concluímos que a mídia não deve reproduzir uma perspectiva ou outra, pois estas não condizem com a realidade das pessoas com deficiência visual e tendem a perpetuar estigmas e preconceitos contra elas.2022-10-07T12:23:33Z2022-10-07T12:23:33Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/240473Oliveira, Amanda Paola Velasco deSouza, Doralice Lange deporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-10-07T12:23:33Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/240473Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732022-10-07T12:23:33Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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