MOBILIZAÇÃO DE COMPETÊNCIAS E NEGOCIAÇÃO COLETIVA: ESTRATÉGIA PARA A GESTÃO DE PESSOAS?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FREITAS, ÁUREA MARIA RESENDE DE
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/96989
Resumo: A pesquisa foi realizada junto a um grupo de servidores da Universidade Federal de Viçosa- UFV que atuam ou já atuaram como representantes de docentes e de técnico-administrativos em entidades de classe nos processos de negociação coletiva, com o objetivo analisar as competências desenvolvidas e mobilizadas no processo de negociação e identificar as principais dificuldades da negociação coletiva no serviço público na percepção dos mesmos. Parte-se do pressuposto que a noção de competências pode ser utilizada com estratégia de desenvolvimento de negociadores no serviço público e que o desenvolvimento institucional está relacionado a uma carreira que propicie o desenvolvimento profissional atendendo as expectativas e necessidades da Instituição e de seus servidores. O negociador, objeto desta pesquisa, é o sujeito que negociará a carreira, as condições de trabalho e salários dos docentes e técnicos. Na pesquisa utilizou-se uma abordagem qualitativa. O estudo de caso foi o método de investigação. Os dados foram coletados a partir de entrevista semi-estruturada e analisados através da técnica de análise de conteúdo. Os resultados obtidos indicam as competências individuais mobilizados nas dimensões conhecimento, habilidade e atitudes como: visão sistêmica, tomada de decisão, flexibilidade, liderança, capacidade de trabalhar sob pressão, de comunicar, interagir e empreender. As dificuldades percebidas foram: estrutura do sistema político-administrativo e sindical, recursos orçamentários, desmobilização da categoria e falta de capacitação técnica dos negociadores. As competências mobilizadas pelos servidores estão de acordo com as competências essenciais. Entretanto, apesar do esforço para imprimir no aparelho do Estado uma dinâmica mais democrática, ainda prevalece uma tendência à cultura política autoritária e patrimonialista com relações de favorecimento pessoal e apadrinhamento político, onde privilégios contornam as normas formalmente instituídas, características não compatíveis com a gestão por competência.
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