Desenvolvimento de nanopartículas de quitosana e alginato de sódio para incorporação de ácido glicirrizico, ácido salicílico ou cafeína visando liberação tópica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tagliari, Monika Piazzon
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/96232
Resumo: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia
id UFSC_deefb9d48ef3c0346cbd36f407c88140
oai_identifier_str oai:repositorio.ufsc.br:123456789/96232
network_acronym_str UFSC
network_name_str Repositório Institucional da UFSC
repository_id_str 2373
spelling Desenvolvimento de nanopartículas de quitosana e alginato de sódio para incorporação de ácido glicirrizico, ácido salicílico ou cafeína visando liberação tópicaFarmáciaNanopartículasQuitosanaTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em FarmáciaA pele é uma rota alternativa para administração de fármacos, permitindo a liberação controlada na corrente circulatória. Por outro lado, de um produto dermatológico destinado ao tratamento de patologias cutâneas é esperada a retenção do fármaco nas camadas da pele. Nanopartículas de quitosana e alginato de sódio para liberação de fármacos por via tópica foram desenvolvidas através da técnica de complexação de polieletrólitos, em que ocorre a interação de dois ou mais polieletrólitos com cargas elétricas opostas. O complexo formado entre estes dois polímeros é biodegradável, biocompatível e mecanicamente forte em baixos valores de pH onde a quitosana é solúvel. O objetivo do sistema é permitir uma maior penetração ou retenção dos ativos nas camadas da pele devido às características bioadesivas da quitosana, além da sua capacidade de fluidificar o estrato córneo e causar uma desorganização das junções epiteliais. Inicialmente, as nanopartículas foram preparadas variando a concentração de polieletrólitos na faixa de 0,4 a 2,0 mg/mL. As suspensões obtidas foram caracterizadas quanto ao grau de agregação, turbidez, pH, tamanho de partícula, polidispersão, potencial zeta, viscosidade, e morfologia. Estes parâmetros físico-químicos podem ser afetados pela concentração de polieletrólitos e pelo pH da solução de quitosana, sendo que a formulação contendo quitosana 0,9 mg/mL (pH 5,0), alginato de sódio 1,6 mg/mL, e tripolifosfato 1,0 mg/mL demonstrou os resultados mais adequados. Os fármacos ácido glicirrízico, ácido salicílico e cafeína foram incorporados ao sistema previamente desenvolvido. O ácido glicirrízico apresentou os melhores resultados de eficiência de encapsulação, teor, e recuperação. A formulação AG 3pH5,0 (preparada com ácido glicirrízico 1,0 mg/mL; quitosana 0,9 mg/mL; alginato de sódio 1,2 mg/mL; e tripolifosfato 1,0 mg/mL) foi selecionada após caracterização físico-química. O sistema nanoparticulado possui uma limitação quanto à quantidade de fármaco capaz de ser eficientemente encapsulada, sendo que a concentração de 1,0 mg/mL (0,02 %) resultou em partículas estáveis. A morfologia revelou uma estrutura esférica e compacta, com uma superfície densa. Através das técnicas de calorimetria exploratória diferencial, termogravimetria e espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier foi possível confirmar a interação entre os polieletrólitos e o ácido glicirrízico. A suspensão de nanopartículas de ácido glicirrízico demonstrou estabilidade físico-química durante 90 dias armazenada a 25 °C. Um gel de natrosol® para aplicação tópica foi desenvolvido utilizando a suspensão de nanopartículas como fase aquosa. Estas mantiveram suas características iniciais após a incorporação no gel. A análise da permeação cutânea do ácido glicirrízico foi realizada em pele de orelha de porco através do modelo da câmara de difusão de Franz. Este sistema proporcionou alta retenção de ácido glicirrízico na derme e epiderme, efeito este atribuído a presença da quitosana. O uso de um gel como base retardou ainda mais a retenção do fármaco em relação à suspensão de nanopartículas, justamente pela presença de uma etapa adicional na liberação do ativo. Desta forma, o sistema nanoestruturado desenvolvido poderia ser utilizado topicamente nos casos em que uma liberação de ácido glicirrízico controlada e prolongada é desejadaFlorianópolisSilva, Marcos Antônio SegattoUniversidade Federal de Santa CatarinaTagliari, Monika Piazzon2012-10-26T10:03:09Z2012-10-26T10:03:09Z20122012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis229 p.| il., grafs., tabs.application/pdf305489http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/96232porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-05T00:29:24Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/96232Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-05T00:29:24Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
dc.title.none.fl_str_mv Desenvolvimento de nanopartículas de quitosana e alginato de sódio para incorporação de ácido glicirrizico, ácido salicílico ou cafeína visando liberação tópica
title Desenvolvimento de nanopartículas de quitosana e alginato de sódio para incorporação de ácido glicirrizico, ácido salicílico ou cafeína visando liberação tópica
spellingShingle Desenvolvimento de nanopartículas de quitosana e alginato de sódio para incorporação de ácido glicirrizico, ácido salicílico ou cafeína visando liberação tópica
Tagliari, Monika Piazzon
Farmácia
Nanopartículas
Quitosana
title_short Desenvolvimento de nanopartículas de quitosana e alginato de sódio para incorporação de ácido glicirrizico, ácido salicílico ou cafeína visando liberação tópica
title_full Desenvolvimento de nanopartículas de quitosana e alginato de sódio para incorporação de ácido glicirrizico, ácido salicílico ou cafeína visando liberação tópica
title_fullStr Desenvolvimento de nanopartículas de quitosana e alginato de sódio para incorporação de ácido glicirrizico, ácido salicílico ou cafeína visando liberação tópica
title_full_unstemmed Desenvolvimento de nanopartículas de quitosana e alginato de sódio para incorporação de ácido glicirrizico, ácido salicílico ou cafeína visando liberação tópica
title_sort Desenvolvimento de nanopartículas de quitosana e alginato de sódio para incorporação de ácido glicirrizico, ácido salicílico ou cafeína visando liberação tópica
author Tagliari, Monika Piazzon
author_facet Tagliari, Monika Piazzon
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Silva, Marcos Antônio Segatto
Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.author.fl_str_mv Tagliari, Monika Piazzon
dc.subject.por.fl_str_mv Farmácia
Nanopartículas
Quitosana
topic Farmácia
Nanopartículas
Quitosana
description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-10-26T10:03:09Z
2012-10-26T10:03:09Z
2012
2012
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv 305489
http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/96232
identifier_str_mv 305489
url http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/96232
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 229 p.| il., grafs., tabs.
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Florianópolis
publisher.none.fl_str_mv Florianópolis
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFSC
instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron:UFSC
instname_str Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron_str UFSC
institution UFSC
reponame_str Repositório Institucional da UFSC
collection Repositório Institucional da UFSC
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808652077710180352