Detecção de fraudes contábeis: é possível quantificar os casos não-descobertos?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94499 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico, Programa de Pós-Graduação em Administração, Florianópolis, 2010 |
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Detecção de fraudes contábeis: é possível quantificar os casos não-descobertos?AdministraçãoFraudeContabilidadeErrosClassificaçãoDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico, Programa de Pós-Graduação em Administração, Florianópolis, 2010As fraudes nas demonstrações financeiras prejudicam os acionistas e geram uma assimetria de informações que afeta a alocação de recursos no mercado de capitais. É possível identificar os determinantes da fraude através de um modelo econométrico de escolha binária (probit ou logit). Este trabalho demonstra que, caso esse modelo seja estimado sem levar em consideração a possibilidade de que algumas fraudes não tenham sido descobertas, o impacto estimado dos determinantes (variáveis independentes) poderá ser enviesado. Quando existem fraudes não descobertas ou empresas incorretamente acusadas de fraude, diz-se que existem erros de classificação na variável dependente. Nos casos em que esses erros são particularmente expressivos, como no Brasil, a estimação de um modelo de identificação de fraudes pode ser inviável. Em outros casos, como nos EUA, é possível reduzir o viés através de uma adaptação das funções utilizadas no modelo de escolha binária. É possível também estimar o percentual de fraudes não-descobertas através desse modelo adaptado. O modelo foi aplicado aos casos de fraude descobertos e processados pela Securities and Exchange Comission (divulgados através de Accounting and Auditing Enforcement Releases), nos EUA. Os resultados obtidos mostram que a probabilidade de ocorrência de fraude está negativamente correlacionada com o índice de liquidez corrente, com a variação do caixa (em relação ao ativo total) e com o ativo fixo (também em relação ao ativo total). Verificou-se, também, que empresas que mudaram de auditor ou que receberam um parecer de auditoria qualificado estão mais propensas à fraude. A probabilidade a priori de um caso de fraude não ser detectado foi estimada em 97,61%. Concluise que os resultados apontam para a necessidade de informações mais confiáveis a respeito de fraudes no mercado brasileiro o que poderia viabilizar estudos similares no Brasil.Borba, Jose AlonsoUniversidade Federal de Santa CatarinaWuerges, Artur Filipe Ewald2012-10-25T10:54:50Z2012-10-25T10:54:50Z2012-10-25T10:54:50Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis125 p.| grafs., tabs.application/pdf279503http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94499porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-01T04:58:16Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/94499Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-01T04:58:16Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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