Mapeamento geotécnico e análise da suscetibilidade a deslizamentos na Ilha de Santa Catarina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Christ, Caroline Ester
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/215639
Resumo: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Florianópolis, 2019.
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spelling Mapeamento geotécnico e análise da suscetibilidade a deslizamentos na Ilha de Santa CatarinaEngenharia civilDeslizamentos (Geologia)Mapeamento do soloMapeamento geológicoTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Florianópolis, 2019.O estudo desenvolvido nesta tese, teve como objetivo principal melhorar a precisão do mapeamento geotécnico e gerar um mapa de suscetibilidade a deslizamentos rotacionais e translacionais, para a Ilha de Santa Catarina. O mapeamento geotécnico de Santos (1998), elaborado de acordo com a metodologia de Davison Dias (1987), foi melhorado com base em: mapa de curvas de nível de melhor escala (a anterior era 1:50.000 e a utilizada neste estudo foi de 1:10.000); tradagens in loco; um mapa geológico, imagens de satélite e um banco de dados de sondagens SPT desenvolvido no presente estudo. Para o cadastramento dos dados de sondagens SPT, foi desenvolvida uma metodologia específica, que contemplou as diversas informações do ensaio. Depois de cadastrados os dados foi possível analisar: o nível d?água, a profundidade do impenetrável, a consistência das 3 camadas mais superficiais e as cores das diversas camadas de solo (conforme normatizado no ensaio, a cada 1m de profundidade). Esta análise dos dados possibilitou a definição das tendências destas características, e identificação dos pontos com características diferentes das unidades geotécnicas à qual estavam locados, o que permitiu adequações no mapeamento geotécnico. Depois de definido o mapeamento geotécnico foram gerados os mapas de suscetibilidade a deslizamentos rotacionais e translacionais. Para ambos os mapas foram utilizados alguns dos parâmetros presentes no banco de dados de SPT, e para a determinação dos parâmetros de cisalhamento foi realizado o ensaio de campo Borehole Shear Test. Para o mapa de suscetibilidade a deslizamentos translacionais foi utilizado o modelo matemático Shalstab, e considerando a diversidade de dados foram simuladas 48 variações, a fim de avaliar a influência de cada parâmetro. Dentre estas simulações 6 se apresentaram mais coerentes e foram comparadas aos dados de ocorrência de deslizamentos fornecidos por Azevedo (2018), pôde-se assim optar pela simulação mais adequada. Para o mapa de suscetibilidade a deslizamentos rotacionais foi utilizada uma reformulação da metodologia proposta por Sbroglia (2015), onde os fatores de segurança foram comparados com os mesmos dados de ocorrência de deslizamentos. Como resultados finais foram obtidos o mapa geotécnico em escala 1:10.000 (dividido em 25 unidades geotécnicas), o mapa a suscetibilidade a deslizamentos translacionais em escala 1:25.000 (dividido em 7 classes de suscetibilidade), o mapa de suscetibilidade a deslizamentos rotacionais em escala 1:25.000 (dividido em 5 classes) e o mapa de suscetibilidade a deslizamentos final (que contempla deslizamentos rotacionais e translacionais, tendo a área é dividida em 25 graus de suscetibilidade). Como conclusão, observou-se que, menos de 50% da área de estudos se mostrou totalmente livre de suscetibilidade a deslizamentos, e aproximadamente 32% da área apresentou o pior grau em ambas os mapas de suscetibilidade (a deslizamentos rotacionais e translacionais).Abstract: The study developed in this thesis aimed to improve the accuracy of geotechnical mapping and generate a map of susceptibility to rotational and translational landslides for Santa Catarina Island. The geotechnical mapping of Santos (1998), elaborated according to Davison Dias (1987) methodology, was improved based on: map of the best scale contours (the previous one was 1: 50,000 and the one used in this study was 1: 10,000); use of auger; a geological map, a satellite image and a database of Standard Penetration Test developed in the present study. For the registration of data from Standard Penetration Test, a specific methodology was developed, which includes the various information of the test. After registering the data it was possible to analyze: the water level, the depth of the impenetrable, the consistency of the 3 most superficial layers and the colors of the soil layers (every 1m depth). This data analysis allowed the definition of the trends of these characteristics, and the identification of points with different characteristics of the geotechnical units in which they were located, allowing adjustments in the geotechnical mapping. After defining the geotechnical mapping, the susceptibility maps to rotational and translational landslides were elaborated. For both maps some of the parameters present in the SPT database were used, and for the determination of the shear parameters the Borehole Shear Test field test was performed. For the susceptibility map to translational landslides, the Shalstab mathematical model was used, and considering the diversity of data, 48 variations were simulated in order to evaluate the influence of each parameter. Among these simulations, 6 resulted in greater coherence and were compared to the occurrence data of landslides provided by Azevedo (2018), thus a single more adequate simulation was chosen. For the susceptibility map to rotational landslides, a reformulation of the methodology proposed by Sbroglia (2015) was used, where safety factors were compared with the occurrence of landslides data. The final results obtained were: the geotechnical map (1: 10,000 scale), the translational landslide susceptibility map (1: 25,000 scale), the rotational landslide susceptibility map (1: 25,000 scale) and the final landslides (25 susceptibility classes). Less than 50% of the study area was totally free of landslide susceptibility, and approximately 32% of the area had the worst degree in both susceptibility maps (rotational and translational landslides).Higashi, Rafael ReisUniversidade Federal de Santa CatarinaChrist, Caroline Ester2020-10-21T21:18:50Z2020-10-21T21:18:50Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis191 p.| il., gráfs., tabs.application/pdf369244https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/215639porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-10-21T21:18:51Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/215639Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732020-10-21T21:18:51Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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