Fisioterapia uroginecológica: um olhar dos acadêmicos ao processo de formação profissional
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/93726 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2010 |
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Universidade Federal de Santa CatarinaVolkmer, CileneMonticelli, MarisaReibnitz, Kenya Schmidt2012-10-25T02:43:36Z2012-10-25T02:43:36Z2012-10-25T02:43:36Z287551http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/93726Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2010O processo de aprendizagem da assistência fisioterápica à mulher com IU envolve questões complexas e gera inúmeras inquietações. Esta Pesquisa Convergente-Assistencial, com caráter qualitativo, teve como objetivos compreender as dificuldades apresentadas pelos acadêmicos de fisioterapia durante a aprendizagem da assistência à mulher com incontinência urinária e construir estratégias conjuntas com os acadêmicos de fisioterapia para a superação destas dificuldades. O suporte teórico-metodológico constituiu-se da Pedagogia Libertadora de Paulo Freire. O estudo, desenvolvido nas dependências do Curso de Fisioterapia de uma universidade de Santa Catarina, teve como sujeitos 17 acadêmicos de fisioterapia no semestre 2009.2. Destes, 13 continuaram participando da pesquisa no semestre 2010.1. A coleta de dados, realizada através de observação participante e oficinas temáticas, ocorreu de agosto a novembro de 2009 e de fevereiro a junho de 2010. Os dados foram analisados através de quatro etapas analíticas: apreensão, síntese, teorização e transferência. Os resultados foram apresentados em dois artigos/manuscritos. No artigo/manuscrito abordando o processo de iniciação da aprendizagem, dos dados analisados emergiram quatro categorias: dificuldades em lidar com a própria sexualidade, constrangimentos em compartilhar a intimidade com os colegas, dificuldades quanto aos aspectos interacionais com as mulheres e quanto à organização da Disciplina Fisioterapia Uroginecológica, que podem ser superadas através da reflexão e diálogo, resultando na construção coletiva das propostas: abordagem precoce do tema sexualidade, abertura para dialogicidade nas disciplinas, vivências em grupo e inserção da realidade no cotidiano das atividades curriculares da fisioterapia uroginecológica, possibilitando transformar o processo de iniciação da aprendizagem da assistência fisioterápica à mulher com incontinência urinária. No artigo/manuscrito abordando o desenvolvimento da assistência à mulher com incontinência urinária no estágio curricular supervisionado, outras quatro categorias emergiram: dificuldades face às condutas para avaliação da mulher com IU, quanto ao estabelecimento do plano terapêutico, em relação aos registros das consultas e em relação à organização do Estágio Curricular Supervisionado. Quanto à avaliação da mulher, as principais dificuldades foram o exame físico e a aplicação de instrumentos diagnósticos, e as estratégias de superação incluem postergar o exame até que a interação com a paciente seja estreitada, bem como, ter a experiência pregressa de aplicar os instrumentos em si mesmos, antes de propô-los à mulher. Quanto ao plano terapêutico, as dificuldades estão relacionadas à prescrição e execução das condutas, recomendando-se, particularmente, aumentar a familiaridade com as mesmas. No que diz respeito aos registros, sugerem maior flexibilidade no tipo de anotações. Quanto à organização do estágio, recomendam estreitar o diálogo com os supervisores, buscando maior qualidade e menor quantidade nos atendimentos. Conclui-se que o exercício da dialogicidade e criticidade possibilita que acadêmicos de fisioterapia vislumbrem a modificação da realidade do ensino da fisioterapia uroginecológica no curso. Ao mesmo tempo, constatam que a implementação das propostas apresentadas é tarefa árdua, possível através do engajamento e cooperação de todos os envolvidos no contexto, ou seja, discentes, docentes, coordenadores e orientadores pedagógicos. Esta pesquisa poderá contribuir com o processo de formação profissional da fisioterapia uroginecológica, incentivando a busca por novas reflexões acerca do tema e a transferência dos achados para outras realidades.276 p.| il.porEnfermagemIncontinência UrináriaFisioterapiaMulheres -Saude e higieneEstudantes de enfermagemAprendizagemFisioterapia uroginecológica: um olhar dos acadêmicos ao processo de formação profissionalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINAL287551.pdfapplication/pdf999176https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/93726/1/287551.pdf9348ad6c2c054540c8f5f7258487327bMD51TEXT287551.pdf.txt287551.pdf.txtExtracted Texttext/plain405003https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/93726/2/287551.pdf.txt2fd26634159d6d46158276822eb8aacfMD52THUMBNAIL287551.pdf.jpg287551.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg755https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/93726/3/287551.pdf.jpge7ff73c3214d787d23b77e624b7fb8d0MD53123456789/937262013-05-02 03:06:54.091oai:repositorio.ufsc.br:123456789/93726Repositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-02T06:06:54Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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