Violência obstétrica e/ou institucional: a percepção dos médicos de uma maternidade humanizada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sens, Maristela Müller
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/194006
Resumo: Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Cuidados Intensivos e Paliativos, Florianópolis, 2017.
id UFSC_e6c44dc76f8a592f4367daeb621023d3
oai_identifier_str oai:repositorio.ufsc.br:123456789/194006
network_acronym_str UFSC
network_name_str Repositório Institucional da UFSC
repository_id_str 2373
spelling Universidade Federal de Santa CatarinaSens, Maristela MüllerStamm, Ana Maria Nunes de Faria2019-03-25T15:35:15Z2019-03-25T15:35:15Z2017353652https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/194006Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Cuidados Intensivos e Paliativos, Florianópolis, 2017.A reivindicação do reconhecimento social da violência obstétrica e/ou institucional (VO/VI) é um fenômeno polêmico e atual, ainda em processo de construção quanto a sua definição, categorização e denominação. Com base neste tema, propomos uma pesquisa para identificar a percepção dos obstetras que prestam assistência ao parto em uma maternidade pública, humanizada e de ensino, no sul do Brasil. O estudo teve base epistemológica qualitativa, em que a coleta de dados foi realizada por meio de questionário de perguntas abertas ou respostas em escala Likerdt, aplicado a 23 médicos. Os dados foram analisados pelo método de análise de conteúdo, com a técnica de análise temática. A categorização do tema surgiu nas dimensões individual, institucional e da relação humana, compreendendo que a primeira está relacionada à ação do profissional e acontece na prática desatualizada, na negligência e nas condutas influenciadas pela judicialização da medicina; a segunda, nas condições de trabalho e de infraestrutura, sobressaindo a falta de vagas, de analgesia e inadequações da ambiência; e na última, os aspectos envolvidos na interação profissional-paciente, autonomia, tomada de decisão, além da autoridade médica e da violência a qual o profissional se percebe submetido. Esta pesquisa está apresentada no formato de dois artigos, em que um deles aborda a percepção sobre VO/VI em todas as dimensões, e o outro privilegia e aprofunda a violência percebida na dimensão da relação humana.Abstract : The claim of social recognition of obstetric or institutional violence (VO / VI) is a controversial and current phenomenon, still in the process of construction of its definition, categorization and denomination. Based on this theme, we propose a research to identify the perception of obstetricians who provide childbirth care in a public, humanized and teaching maternity hospital in southern Brazil. The study had a qualitative epistemological basis, in which the data collection was performed through a questionnaire of open questions or responses on a Likerdt scale, applied to 23 physicians. The data were analyzed by the content analysis method, using the thematic analysis technique. The categorization of the theme arose in the individual, institutional and human relationship dimensions, understanding that the first is related to the professional's action and happens in the outdated practice, negligence and behaviors influenced by the judicialization of medicine; the second, in the conditions of work and infrastructure, standing out the lack of vacancies, of analgesia and inadequacies of the ambience; and in the latter, the aspects involved in the professional-patient interaction, autonomy, decision making, besides the medical authority and the violence to which the professional perceives himself submitted. This research is presented in the format of two articles, one of which deals with the perception about VO / VI in all dimensions, and the other focuses and deepens the violence perceived in the dimension of the human relationship.89 p.| il.porCiências médicasViolência contra as mulheresParto HumanizadoMulheresViolência obstétrica e/ou institucional: a percepção dos médicos de uma maternidade humanizadainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALPCIP0049-D.pdfPCIP0049-D.pdfapplication/pdf1064380https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/194006/-1/PCIP0049-D.pdfe5a5e7fd3028d54f5637baa5c64531c8MD5-1123456789/1940062019-03-25 12:35:15.971oai:repositorio.ufsc.br:123456789/194006Repositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732019-03-25T15:35:15Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
dc.title.none.fl_str_mv Violência obstétrica e/ou institucional: a percepção dos médicos de uma maternidade humanizada
title Violência obstétrica e/ou institucional: a percepção dos médicos de uma maternidade humanizada
spellingShingle Violência obstétrica e/ou institucional: a percepção dos médicos de uma maternidade humanizada
Sens, Maristela Müller
Ciências médicas
Violência contra as mulheres
Parto Humanizado
Mulheres
title_short Violência obstétrica e/ou institucional: a percepção dos médicos de uma maternidade humanizada
title_full Violência obstétrica e/ou institucional: a percepção dos médicos de uma maternidade humanizada
title_fullStr Violência obstétrica e/ou institucional: a percepção dos médicos de uma maternidade humanizada
title_full_unstemmed Violência obstétrica e/ou institucional: a percepção dos médicos de uma maternidade humanizada
title_sort Violência obstétrica e/ou institucional: a percepção dos médicos de uma maternidade humanizada
author Sens, Maristela Müller
author_facet Sens, Maristela Müller
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.author.fl_str_mv Sens, Maristela Müller
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Stamm, Ana Maria Nunes de Faria
contributor_str_mv Stamm, Ana Maria Nunes de Faria
dc.subject.classification.none.fl_str_mv Ciências médicas
Violência contra as mulheres
Parto Humanizado
Mulheres
topic Ciências médicas
Violência contra as mulheres
Parto Humanizado
Mulheres
description Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Cuidados Intensivos e Paliativos, Florianópolis, 2017.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-03-25T15:35:15Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-03-25T15:35:15Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/194006
dc.identifier.other.none.fl_str_mv 353652
identifier_str_mv 353652
url https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/194006
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 89 p.| il.
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFSC
instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron:UFSC
instname_str Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron_str UFSC
institution UFSC
reponame_str Repositório Institucional da UFSC
collection Repositório Institucional da UFSC
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/194006/-1/PCIP0049-D.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv e5a5e7fd3028d54f5637baa5c64531c8
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1766805210439614464