RESUMO DE TESE: DETERMINAÇÃO DO CAMPO TÉRMICO A PARTIR DA CLASSIFICAÇÃO DA PAISAGEM DOS AMBIENTES CLIMÁTICOS INTRAURBANOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Camila Amaro de
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Paranhos Filho, Antônio Conceição, Guaraldo, Eliane
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/mixsustentavel/article/view/4271
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/246563
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi examinar a distribuição térmica na cidade de Campo Grande, no Estado de Mato Grosso do Sul, e seu entorno. Para tanto utilizou-se coleta de dados de temperatura do ar e geotecnologias, análise de índice de vegetação por diferença normalizada (NDVI), de imagens termais do satélite LANDSAT 8, além de classificação da morfologia urbana de acordo com o conceito de zonas climáticas locais (STEWART, 2012). As hipóteses que nortearam o trabalho foram as de que áreas com a presença de vegetação arbórea densa e esparsa (LCZ A e B) apresentam menor temperatura do ar ao longo das diferentes estações do ano e que a eliminação ou diminuição de áreas verdes ocasiona aumento de temperatura. Os resultados corroboram que as áreas mais urbanizadas (principalmente as LCZ 2, 3 e 4) apresentam temperatura diurna e noturna superior (+4 °C) às áreas menos urbanizadas. As zonas consideradas urbanizadas nesta pesquisa são heterogêneas, sendo as regiões com maiores índices de vegetação e/ou edifícios mais altos (cânions urbanos) apresentam temperatura inferior a outras tipologias urbanas no período diurno e áreas com edifícios altos e índices de vegetação baixos apresentam temperatura noturna mais elevada, característica compatível com o padrão de ilha de calor urbana, as quais foram registradas com magnitude considerada alta (+5,1ºC).
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