A cidade e a (in) visibilidade feminina: relações de gênero na Montes Claros - MG
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/160539 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2015. |
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A cidade e a (in) visibilidade feminina: relações de gênero na Montes Claros - MGSociologia politicaRelações de gêneroEspaços públicosAspectos sociológicosMontes Claros (MG)MulheresMontes Claros (MG)Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2015.A presente pesquisa intitulada A CIDADE E A (IN)VISIBILIDADE FEMININA: RELAÇÕES DE GÊNERO NA MONTES CLAROS ? MG se configura como um estudo, cujo pressuposto é analisar a in(visibilidade ) das mulheres no acesso aos espaços públicos da cidade a partir da perspectiva das relações de gênero. O estudo das relações de gênero é um campo de interfaces, com diferentes concepções e constituído a partir de diferentes posições teórico-epistemológicas, políticas e ideológicas que se modificam ao longo do tempo. De tal modo, o debate aqui empreendido teve como sustentação as ponderações de autores como Beauvoir, Perrot, Bourdieu, Saffioti, Joan Scott, Judith Butler, Rago, entre outros, os quais valorizam os estudos da vida cotidiana, criando novas investigações das mentalidades, dos sentimentos, da sexualidade, do gênero. Impeli, pois, por meio desta análise, abranger como as relações de gênero têm estabelecido o acesso das mulheres aos espaços públicos da cidade de Montes Claros, localizada na região norte do Estado de Minas Gerais e como a estruturação desses espaços tem interferido no cotidiano das montes-clarenses à medida que necessitam locomover-se constantemente para realizarem as mais diversas funções e atividades, e para adquirir bens e serviços tão necessários à reprodução da vida, os quais se encontram dispersos nos espaços da cidade. Na elaboração teórica deste estudo, a partir das conjecturas de autores como Taciana Gouveia (2005), Ana Fani Alessandri Carlos (1996), Gonzaga (2011), objetivei dentre outras metas, responder à problematização de como as mulheres de Montes Claros se sentem e se veem no acesso aos espaços públicos da cidade, entendendo que para elas desfrutar desse direito se torna muito mais difícil, tendo em vista que os espaços públicos não são planejados sob o ponto de vista das desigualdades de gênero. Como percurso metodológico adotou-se neste estudo a técnica do Grupo Focal, considerando que essa metodologia tem sido amplamente utilizada em pesquisas qualitativas com o objetivo de coletar dados através da interação grupal, e em estudos que necessitam de um método independente, servindo como a principal fonte de dados qualitativos, assim como ocorre em pesquisas que usam a entrevista individual ou a observação participante. Ao fim e ao cabo deste estudo, concluímos que as proposições aventadas nos permitem apreender, a partir dos relatos das mulheres entrevistadas (mães, donas de casa, profissionais liberais, universitárias, representantes de movimentos sociais) que os espaços públicos da cidade de Montes Claros se apresentam como umlugar/espaço com determinações de gênero, onde as pessoas se cruzam, mas não têm a mesma liberdade de movimentação conforme o gênero, e mesmo se movimentando por todos os lugares/espaços, raramente elas passeiam e quase sempre evitam os espaços masculinos demais. O uso que as montes-clarenses fazem das ruas é mais prático do que lúdico: elas vão ao médico, pegam o ônibus para ir ao trabalho, fazem compras, levam e buscam os filhos na escola, elas ?não se sentem legítimas nos espaços públicos de Montes Claros, e não o ocupam com a mesma despreocupação" que os homens.<br>Abstract : This research entitled THE CITY AND (IN)VISIBILITY OF WOMEN: GENDER RELATIONS IN Montes Claros - MG is configured as a study whose premise is to look at the in(visibility) of women in access to public spaces of the city from the perspective of gender relations. The study of gender relations is an interface field, with different designs and made from different theoretical-epistemological, political and ideological positions that change over time, so, the debate here held had as support the thoughts of authors like Beauvoir, Perrot, Bourdieu, Saffioti, Joan Scott, Judith Butler, Rago, among others, which value the study of everyday life, creating new investigations of attitudes, feelings, sexuality, gender. We seek, therefore, through this analysis, to cover how gender relations have established women's access to public spaces of the city of Montes Claros, located in the northern region of Minas Gerais and how the structure of these spaces had interfered in the daily lives of montesclarenses citizens, as they must drive around constantly to perform the most diverse functions and activities, and to purchase goods and services as required for the reproduction of life, which are dispersed in the spaces of the city. In theoretical elaboration of this study, from the guesswork of authors like Taciana Gouveia (2005), Ana Fani Alessandri Carlos (1996), Gonzaga (2011), we seek, among other goals, to answer the questioning of how women in Montes Claros feel and find themselves in access to public spaces of the city, and to understand that in order for them to enjoy this right, it becomes much more difficult, given that public spaces are not planned from the gender inequalities point of view. The methodological approach adopted in this study was the technique of focus groups, considering that this methodology has been widely used in qualitative research in order to collect data through group interaction, and studies that require an independent method, serving as the main source of qualitative data, as well as in research using individual interviews and participant observation. At the end of this study, we conclude that the propositions exposed allow us to apprehend, from the reports of interviewed women (mothers, housewives, professionals, university students, representatives of social movements) that public spaces in the city of Montes Claros present themselves as a place/ space with gender determinatinos, but do not have the same freedom of movement as the genre, and even moving everywhere, they rarely wander and often prevent other male spaces. The use that the montesclarenses female citzens make of the streets is more practical than playful: they go to the doctor, take the bus to go towork, shop, lead and seek their children in school, they "do not feel legitimate in public spaces in Montes Claros, and they do not occupy it with the same laid-back attitude than men?.Silva, Elizabeth Farias daUniversidade Federal de Santa CatarinaAndrade, Cabriella Novello de2016-04-15T13:13:19Z2016-04-15T13:13:19Z2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis287 p.| il.application/pdf337938https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/160539porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-04-15T13:13:19Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/160539Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732016-04-15T13:13:19Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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