A supressão dos mitos no desafio rumo a uma economia ambientalmente responsável
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/134853 |
Resumo: | TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Sócio-Econômico. Economia. |
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A supressão dos mitos no desafio rumo a uma economia ambientalmente responsávelEcoeconomia, Economia-ecológica, Nicholas Georgescu-Roegen, mitos, fluxo-circular, paradigma neoclássico.TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Sócio-Econômico. Economia.A Ecoeconomia parece ser segundo seus defensores, a vertente teórica nas ciências econômicas, que mais se adequa à realidade e a que melhor associa o padrão e forma das ações de produção, consumo e crescimento populacional atuais, como causas de processos contra à manutenção da vida, os quais tem levado o planeta, na condição de lar de toda a sua biodiversidade, à uma situação de perigo eminente e caos ambiental, intensificados exponencialmente ao longo dos últimos duzentos anos. Nascida na década de 1970 e baseada nas leis da termodinâmica clássica, essa vertente considera a economia como sendo um sistema aberto e linear, parte integrante de um sistema maior denominado planeta Terra e que tem sido negligenciada pelo mainstream. A Ecoeconomia contrapõe e critica pontos fundamentais da teoria neoclássica, que fundada em uma base mecanicista, enxerga a economia como um sistema circular onde os serviços da natureza, seriam apenas parte integrante deste e que poderiam ser substituídos por capital a medida em que aparecesse tal necessidade e onde as pessoas, matéria, energia e resíduos são simplesmente desconsiderados. Uma vez aceito o já estabelecido consenso cientifico com relação a urgente necessidade de ação frente a esse importante impasse civilizacional que se configura a questão ambiental e partindo da aceitação das premissas da Ecoeconomia, considerando esta vertente portanto, como a mais adequada alternativa de substituição para o atual paradigma econômico dominante, buscou-se neste trabalho identificar, através da pesquisa bibliografia, os principais motivos para a dificuldade de aceitação das premissas da Ecoeconomia pela visão dominante com foco em elencar os mitos que foram considerados os principais obstáculos a esta mudança, considerando sua menção por autores que trabalham o tema. Entre os maiores obstáculos foram considerados o engessamento teórico e os ditos “mitos”, dos quais os identificados e considerados pelo autor foram: o tecno-otimismo, o mito do crescimento, o mito da inviabilidade econômica frente a precificação das externalidades socioambientais, o mito mecanicista, o mito do planeta ameaçado, o mito da eco-eficiência e o mito do PIB. Foi concluído que muitos autores ao abordarem o tema constantemente evocam o termo “mito” referindo-se a “conceitos préestabelecidos” aceitos pela teoria econômica vigente e/ou pela sociedade em geral, que se mostram incompatíveis com a realidade, alertando constantemente para a necessidade de supressão ou superação de tais mitos a fim de possibilitar avanço ao debate. Com isso concluiu-se que há estabelecida uma necessidade de abordagem teórica frente à estes pontos fundamentais da teoria econômica que esbarram nos ditos “mitos”, bem como de possível reestruturação do ensino da disciplina Economia, combatendo o engessamento teórico através dos conceitos pré-analíticos contidos nos manuais ou livros-texto usados massivamente nos estágios iniciais do ensino da disciplina, que além de conter , de acordo com a Ecoeconomia, conceitos e modelos incoerentes com a realidade, negligenciam segundo seus autores, pontos fundamentais na adequação humana à manutenção da própria vida e das demais espécies no planeta, dificultam o avanço do debate e a entrada teórica na fronteira do conhecimento.Valente, Marcos AlvesUniversidade Federal de Santa CatarinaBernardes, Renato Rodrigues2015-09-09T14:00:36Z2015-09-09T14:00:36Z2015-09-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis52 f.application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/134853porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2015-09-09T14:00:36Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/134853Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732015-09-09T14:00:36Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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